Fúlgido é um adjetivo masculino que qualifica algoque fulge, é fulgente, brilhante, resplandecente,cintilante ou reluzente.
Esta palavra tem origem no latim, mais concretamente do termo fulgere, que significa "brilhar com luz de grande intensidade". Em português, o verbo transitivo fulgir também significaresplandecer, sendo que em sentido figurado pode significar sobressair ou realçar.
No Brasil, a utilização mais frequente da palavra "fúlgidos" se encontra na letra do Hino Nacional Brasileiro: E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante…
Com letra de Osório Duque Estrada, o Hino Nacional Brasileiro possui uma elevada riqueza na sua escrita, podendo apresentar múltiplas interpretações.
A expressão "raios fúlgidos" é usada para descrever o "sol da liberdade". Como em seguida surge a palavra "brilhou", o adjetivo fúlgido é usado para evitar repetições. A frase "E o sol da liberdade em raios brilhantes, brilhou no céu da pátria nesse instante", empobreceria o hino.
Neste caso, o "sol da liberdade", que brilhava com seus "raios fúlgidos", significa o brilho da independência do Brasil em relação a Portugal. "Nesse instante", é o instante em que o "brado retumbante" foi ouvido. Esta frase do hino consiste em uma celebração da liberdade conquistada, depois dos anos de "escuridão" de colonialismo.Penhor é direito real de garantia vinculado a uma coisa móvel ou mobilizável. Genericamente, o penhor é qualquer objeto que garante o direito imaterial, não palpável. Por exemplo: o penhor do trabalho é o dinheiro; o da dívida é algo de valor dado como garantia (não necessariamente bens móveis).
Índice
[esconder]Conceito[editar | editar código-fonte]
É um direito real de garantia sobre bens móveis. Deriva de uma expressão latina "pugnus", que significa punho, ou seja, o penhor é um direito real de garantia que depende da tradição (transferência do bem), no caso, do bem ser levado pelo próprio punho. É importante ressalvar que o credor pignoratício tem o direito de guardar a coisa, mas ele não pode ficar com a coisa para si, em virtude de vedar a legislação pátria o instituto da cláusula comissória.
Concepção religiosa[editar | editar código-fonte]
Na Bíblia, o vocábulo aparece cerca de 24 vezes[1] e o seu sentido é de garantia geral de um direito não tangível, como na seguinte passagem:
O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. |
— Efésios 1:14
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Constituição do Penhor[editar | editar código-fonte]
O penhor surge através de um contrato formal e depende da efetiva tradição do bem, da efetiva entrega da posse. Cumpre ressaltar que não se usa o verbo "penhorar" mas "empenhar", cujo significado é dar em penhor.
Espécies de Penhor[editar | editar código-fonte]
- Penhor Rural - que pode ser agrícola ou pecuário. Tanto o penhor rural, quanto o industrial incidem sobre a agricultura ou bens de comércio. Num dado caso ele pode incidir sobre imóvel, que será o de produção agrícola, ou até mesmo maquinário industrial, que será considerado imóvel por acessão natural ou industrial. Possui prazos de renovação estipulados entre 3 e 4 anos, registrados em cartório imobiliários.
- Penhor Industrial ou Mercantil.
No caso do penhor rural ou do penhor industrial, não haverá transferência do bem. Haverá uma transmissão ficta, uma posse indireta pelo constituto possessório. O que o credor pode fazer é inspecionar o bem dado em garantia para que possa fazer uso de uma cautelar, se necessário.
- Penhor de Título de Crédito - é aquele em que o credor tem por garantia o seu título de garantia. Esse título pode ser empenhado quando ele é entregue a um terceiro através de tradição e depende de registro no cartório de títulos e de documentos.
- Penhor de Veículos - Tem prazo máximo de dois anos e o veículo deve estar segurado para que possa ser dado em garantia. Além disso, deverá ser registrado no DETRAN para que seja oponível contra terceiros. Graças a exigência do seguro, a tradição é dispensada, haja vista que, se o bem sumir, o seguro cobrirá.
- Penhor Legal - São as garantias instituídas por lei. Independe da vontade das partes.
Referências
- ↑ Na tradução denominada "Edição Pastoral da Bíblia", o vocábulo é utilizado no singular 12 vezes (acesso em 05 de maio de 2013)
- Carlos Roberto Gonçalves, Direito das Coisas. Sinopses Jurídicas. Editora Saraiva
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