sábado, 1 de agosto de 2015

GÁS CARBÔNICO

Sabe do que são formadas aquelas bolhas que aparecem nos refrigerantes? De gás carbônico. E são também de gás carbônico as bolhas que se desprendem em comprimidos efervescentes.
O gás carbônico compõe apenas 0,03% do ar. Ele aparece na atmosfera como resultado da respiração dos seres vivos e da combustão. É a partir do gás carbônico e da água que as plantas produzem açucares no processo da fotossíntese.
A partir dos açucares, as plantas produzem outras substâncias - como as proteínas e as gorduras - que formam o seu corpo e que vão participar também da formação do corpo dos animais.
Agora veja na figura como o carbono circula pela natureza: a respiração, a decomposição (que é a respiração feita pelas bactérias e fungos) e a combustão liberam gás carbônico no ambiente. Esse gás carbônico é retirado da atmosfera pelas plantas durante a fotossíntese.

Como outros gases, o gás carbônico pode passar para o estado líquido ou para o estado sólido se baixarmos suficientemente sua temperatura (a quase 80ºC negativos). O gás carbônico sólido é conhecido como gelo-seco e é usado na refrigeração de vários alimentos.

O Nitrogênio
É o gás presente em maior quantidade no ar. Essa substância é fundamental para a vida na Terra, pois faz parte da composição das proteínas, que são moléculas presentes em todos os organismos vivos.
O nitrogênio é um gás que dificilmente se combina com outros elementos ou substâncias. Assim, ele entra e sai de nosso corpo durante a respiração (e também do corpo dos outros animais e plantas) sem alterações. Assim, os animais não conseguem obter o nitrogênio diretamente do ar, somente algumas bactérias são capazes de utilizar diretamente o nitrogênio, transformando-o em sais que são absorvidos pelas plantas. Os animais obtêm o nitrogênio somente por meio dos alimentos.
Essa transformação é feita por bactérias que vivem na raiz das plantas conhecidas como leguminosas(feijão, soja, ervilha, alfafa, amendoim, lentilha, grão-de-bico). É por isso que essas plantas não tornam o solo pobre em nitratos, como costuma ocorrer quando outras espécies vegetais são cultivadas por muito tempo no mesmo lugar.
Com sais de nitrogênio, as plantas fabricam outras substâncias que formam seu corpo. Os animais, por sua vez, conseguem essas substâncias ingerindo as plantas ou outros seres vivos. Quando os animais e as plantas morrem, essas substâncias que contêm nitrogênio sofrem decomposição e são transformadas em sais de nitrogênio, que podem ser usadas pelas plantas. Uma parte dos sais de nitrogênio, porém, é transformada em gás nitrogênio por algumas bactérias do solo e voltam para a atmosfera. Desse modo o nitrogênio é reciclado na natureza. 

O nitrogênio e os Fertilizantes
A produção de sais de nitrogênio pode ser feita em indústrias químicas, a partir do nitrogênio do ar. Combina-se o nitrogênio com o hidrogênio, produzindo-se amoníaco, que é então usado para fabricar sais de nitrogênio.
O amoníaco tem ainda outras aplicações: ele é usado em certos produtos de limpeza e também para fabricar muitos outros compostos químicos.
 O dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico, é uma substância química formada por dois átomos de oxigênio e um de carbono. Sua fórmula química é CO2.

Importância 

É um gás importante para o reino vegetal, pois é essencial na realização do processo de fotossíntese das plantas (processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em energia química).

Problemas causados 

Este gás é liberado no processo de respiração (na expiração) dos seres humanos e também na queima dos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, carvão mineral e vegetal). A grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera é prejudicial ao planeta, pois ocasiona o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.

Uso comercial 

Este gás é usado comercialmente em algumas bebidas (carbonatadas) e também em extintores de incêndio. Se inalado, em grande quantidade, pode provocar irritações nas vias aéreas, vômitos, náuseas e até mesmo morte por asfixia (o que ocorre geralmente nos incêndios).
dióxido de carbono (também conhecido como anidrido carbónico (português europeu) ou anidrido carbônico (português brasileiro) e gás carbónico (português europeu)ou gás carbônico (português brasileiro)) é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono. A representação química é CO2. O dióxido de carbono foi descoberto pelo escocês Joseph Black em 1754.
Estruturalmente o dióxido de carbono é constituído por moléculas de geometria linear e de carácter apolar. Por isso as atrações intermoleculares são muito fracas, tornando-o um gás nas condições ambientais. Daí o seu nome comercial gás carbônico. Esse gás é exalado dos seres humanos e dos animais e é aceitado pelas plantas.

Papel biológico[editar | editar código-fonte]

O dióxido de carbono é essencial à vida no planeta. Visto que é um dos compostos essenciais para a realização da fotossíntese - processo pelo qual os organismos fotossintetizantes transformam a energia solar em energia química. Esta energia química, por sua vez é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é uma das fases do ciclo do carbono e é vital para a manutenção dos seres vivos.
O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta. Este elemento é estocado na atmosfera, nos oceanos, solos, rochas sedimentares e está presente nos combustíveis fósseis. Contudo, o carbono não fica fixo em nenhum desses estoques. Existe uma série de interações por meio das quais ocorre a transferência de carbono de um estoque para outro. Muitos organismos nos ecossistemas terrestres e nos oceanos, como as plantas, absorvem o carbono encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2). Esta absorção se dá através do processo de fotossíntese. Por outro lado, os vários organismos, tanto plantas como animais, libertam dióxido de carbono para a atmosfera mediante o processo de respiração. Existe ainda o intercâmbio de dióxido de carbono entre os oceanos e a atmosfera por meio da difusão.

Na atmosfera da terra[editar | editar código-fonte]

A libertação de dióxido de carbono vinda da queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) impostas pelo homem constituem importantes alterações nos estoques naturais de carbono e tem um papel fundamental na mudança do clima do planeta.4
O excesso de dióxido de carbono que atualmente é lançado para a atmosfera resulta da queima de combustíveis fósseis principalmente pelo setor industrial e de transporte. Além disso, reservatórios naturais de carbono e os sumidouros (ecossistemas com a capacidade de absorver CO2) também estão sendo afetados por ações antrópicas. Devido o solo possuir um estoque 2 a 3 vezes maior que a atmosfera, mudanças no uso do solo podem ser importante fonte de carbono para a atmosfera (WOODWEL,1989,DAVIDSON e TRUMBORE, 1995).
Nas últimas décadas, devido à enorme queima de combustíveis fósseis, a quantidade de gás carbônico na atmosfera tem aumentado muito. Há evidência científica de que o aquecimento global tem íntima relação com o aumento de CO2.
A concentração de CO2 na atmosfera começou a aumentar no final do século XVIII, quando ocorreu a revolução industrial, a qual demandou a utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Desde então, a concentração de CO2 passou de 280 ppm (partes por milhão) no ano de 1750, para os 403 ppm atuais5 , representando um incremento de aproximadamente 44%.
Este acréscimo na concentração de CO2 implica o aumento da capacidade da atmosfera em reter calor e, consequentemente, da temperatura do planeta. Dados na seção de Warming Climate do National Climatic Data Center mostram uma clara tendência no aumento da temperatura, acompanhando de modo palpável o aumento na taxa de CO2. Em um artigo do Earth Observatory da Nasa são revelados registros que mostram que a temperatura atualmente é a mais alta em um período de, pelo menos, 1000 anos, e em páginas subsequentes é demonstrado que, embora as emissões de CO2 pelos vulcões e o ciclo de máximo e mínimo solar continuem a atuar no processo natural de aquecimento, eles não são os responsáveis pelo aquecimento atual, pois, segundo dados coletados, eles têm influência muito pequena no anômalo crescimento da temperatura que vem acontecendo nos últimos 100 anos, e que as emissões de CO2 resultante das atividades humanas são 100 vezes maiores do que as emissões vulcânicas. As emissões de CO2 continuam a crescer e, provavelmente, a concentração deste gás poderá alcançar 550 ppm por volta do ano 2100.

Usos[editar | editar código-fonte]

Diagrama de fase pressão-temperatura do dióxido de carbono, mostrando o ponto triplo e o ponto crítico.
O CO2 é utilizado em bebidas (bebidas carbonatadas) para dar-lhes efervescência.
É utilizado em extintores durante os incêndios para isolar o oxigénio do combustível.
É utilizado em cilindros para a prática de Paintball.
É Utilizado em aquariofilia na regulação do pH da água.
Pode ser utilizado numa concentração de 30 a 40% com gás oxigênio para produzir efeito anestésico em pequenosanimais.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Registo de Kohlenstoffdioxid na Base de Dados de Substâncias GESTIS do IFA.
  2. ↑ Ir para:a b Carbon Dioxide Solubility in Water. Visitado em 2010-03-22.
  3. Ir para cima Carbon Dioxide bei: NIST Chemistry WebBook. Visitado em 2010-03-22.
  4. Ir para cima Enciclopédia BritannicaGlobal Waarming. Visitado em 18 de dezembro de 2014.
  5. Ir para cima 1.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • EUA classificam dióxido de carbono como um risco à saúde pública, Folha.com
  • Bassam Z. Shakhashiri: Chemical of the Week: Carbon Dioxide Site Science is Fun
  • Keeling, C.D. and T.P. Whorf: Atmospheric carbon dioxide record from Mauna Loa, 2002
  • Artigo do Earth Observatory da Nasa - How is Today’s Warming Different from the Past?
  • NOAA National Climatic Data Center - Global Climate Change Indicators
  • Mauna Loa 2004 update
  • O dióxido de carbono (CO2), também conhecido como gás carbônico, é um composto químico gasoso e um do gases que pode desequilibrar o efeito estufa. Ele ainda é de difícil detecção por não ter cheiro ou sabor. Essencial à vida no planeta por ser um dos compostos principais para a fotossíntese, o carbono é encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono. Por outro lado, vários organismos liberam CO2 para a atmosfera mediante o processo de respiração, inclusive as plantas e árvores (conhecidas como compensadoras de CO2) que, em condições de calor e seca, fecham seus poros para impedir a perda de água e mudam para o processo de respiração noturno, denominado de fotorrespiração, ou seja, consomem oxigênio e produzem dióxido de carbono (saiba mais sobre a importância das árvores para o clima aqui).
    No entanto, o que preocupa não é a presença do dióxido de carbono na atmosfera e sim a alta concentração em que se encontra, por ser o gás estufa que, de acordo com certas linhas científicas, mais contribui para o aquecimento global.
    Fontes e usos
    • Respiração de animais, seres humanos e organismos vivos; • Decomposição de seres vivos e materiais; • Erupções vulcânicas; • Atividade humana (principalmente indústrias); • Queima de combustíveis fósseis (carvão, gás de usina de energia, petróleo, veículos); • Desmatamento e queimadas; • Lavagem de polpa de celulose e papel.
    O CO2 também é muito utilizado na produção de cimento, geração de eletricidade, em extintores de incêndio, para resfriar dispositivos com gelo-seco e para efervescência de refrigerantes e água gasosa.
    Excesso na atmosfera
    Os setores industrial e de transporte são os principais vetores do excesso de gás carbônico na atmosfera (saiba mais aqui). Além disso, as mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas) afetam os estoques e reservatórios naturais de carbono e, simultaneamente, os sumidouros (ecossistemas com a capacidade de absorver CO2) e sequestradores de carbono. A alta da concentração de gás carbônico na atmosfera começou no final do século XVIII, quando ocorreu a revolução industrial, que demandou a utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Desde então, a concentração média de CO2 vem aumentando e pode exceder, até 2015, 400 ppm (saiba mais aqui).
    Efeitos
    Alta concentração de dióxido de carbono leva à poluição do ar, chuva ácida, possível desequilíbrio do efeito estufa com consequente elevação da temperatura da Terra, conjuntamente o derretimento de calotas de gelo e elevação dos níveis oceânicos, resultando em uma grande degradação ambiental de ecossistemas e paisagens.
    Segundo estudo, a convivência do ser humano com a poluição implica em efeitos para a saúde, como alterações clínicas na população, ou seja, aparecimento de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios. Entre os sintomas e consequências estão maior incidência de asma e bronquite, aumento das crises de asma e dor precordial (desconforto torácico), limitação funcional, maior utilização de medicamentos, aumento número de consultas em pronto-socorro e internações hospitalares e ainda grande prejuízo para economia com gastos na saúde pública. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que as pessoas, em seus 34 países-membros, estariam dispostas a pagar US $ 1,7 trilhão para evitar mortes causadas pela poluição do ar, sendo que esse tipo de poluição mata mais de 3,5 trilhões de pessoas no mundo.
    Alternativas para controle
    No caso do CO2, o sequestro de carbono da atmosfera é a principal solução, seja ele natural ou artificial. As atuais técnicas de captura de carbono ou reproduzem ou visam reforçar as formas naturais. As formas artificiais são reflorestamento, captura por meio de eletrólise e sequestro geológico de carbono, que visa devolver o carbono comprimido para o subsolo, por meio de injeção em um reservatório geológico. E por incrível que pareça, os ouriços também têm importante papel na captura de CO2.
    Por outro lado, para diminuir as emissões, há possibilidade de se privilegiar fontes de energias renováveis, que substituem combustíveis mais poluentes, como o carvão, por outros menos nocivos, como gás natural. A adoção de políticas governamentais mais rígidas quanto ao controle, padrões de qualidade do ar e emissões também é essencial, assim como preferir o transporte público e, caso for comprar um carro, escolher veículos que emitem menos CO2 (veja aqui algumas medidas sugeridas para a cidade de Nova Iorque).
    Além disso, a tecnologia tentar procurar sempre inovações, que ainda estão sendo testadas, mas se mostram promissoras, como a técnica que transforma CO2 em concreto, ou o bloco de construção que consome CO2 em sua produção e a produção de biocarvão.
    Uma maneira de compensar as emissões é o mercado de crédito de carbono. Nele, uma tonelada de gás carbônico corresponde a um crédito de carbono. Empresas que conseguem diminuir a emissão de gases poluentes obtêm estes créditos, podendo vendê-los nos mercados financeiros nacionais e internacionais. As empresas que conseguem reduzir a emissão dos gases poluentes lucram com a venda destes créditos de carbono. Países que emitem mais compram créditos no mercado de carbono. No entanto, essa também é uma prática questionável, pois o problema não se resolve com as empresas poluidoras apenas comprando créditos - é necessário que elas reduzam o nível de emissões.

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