sexta-feira, 14 de agosto de 2015

NOLIBERALISMO

Neoliberalismo é uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicasneoclássicas e é entendido como um produto do liberalismo econômico clássico.
O neoliberalismo pode ser uma corrente de pensamento e uma ideologia, ou seja, uma forma de ver e julgar o mundo social ou um movimento intelectual organizado, que realiza reuniões, conferências e congressos.
Esta teoria, que foi baseada no liberalismo, nasceu nos Estados Unidos da América e teve como alguns dos seus principais defensores Friedrich A. Hayeck e Milton Friedman.
Na política, neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia, onde deve haver total liberdade de comércio, para garantir o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Os autores neoliberalistas afirmam que o estado é o principal responsável por anomalias no funcionamento do mercado livre, porque o seu grande tamanho e atividade constrangem os agentes econômicos privados.
O neoliberalismo defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos e tributos excessivos etc. Esta teoria econômica propunha a utilização de a implementação de políticas de oferta para aumentar a produtividade. Também indicavam uma forma essencial para melhorar a economia local e global era reduzir os preços e os salários.

Neoliberalismo no Brasil

No Brasil, o Neoliberalismo começou a ser seguido de uma forma aberta nos dois governos consecutivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Neste caso, seguir o neoliberalismo foi sinônimo de privatização de várias empresas do Estado. O dinheiro conseguido com essas privatizações foi na sua maioria utilizado para manter a cotação do Real (uma nova moeda na altura) ao nível do dólar.
A estratégia de privatização encorajada por ideais neoliberais não foi seguida por todos os países. Ao contrário do Brasil, a China e Índia (países que têm mostrado um crescimento enorme nas últimas décadas) adotaram tais medidas de forma restrita e gradativa. Nesses países, o investimento de grupos econômicos foram feitos em parceria com empresas nacionais.

Neoliberalismo e globalização

Os conceitos de neoliberalismo e globalização estão ligados porque o neoliberalismo surgiu graças à globalização, e mais concretamente à globalização da economia. Depois da Segunda Guerra Mundial, o aumento do consumo e o avanço da tecnologia da produção lideraram a sociedade para o consumismo.
Essa sociedade consumista fomentou a globalização da economia, para que os capitais, serviços e produtos pudessem fluir para todo o mundo, um claro pensamento neoliberal. Desta forma, o neoliberalismo abriu a liberdade econômica ordenada pelo mercado, sendo que em algumas ocasiões o Estado tem que intervir em algumas negociações para evitar desquilíbrios financeiros.
Apesar disso, a doutrina neoliberal visa que a economia e política atuem de forma independente uma da outra, e por isso não aprecia quando há uma intervenção política na economia.

Neoliberalismo e educação

O neoliberalismo vê a educação de forma específica, e estes são alguns itens fulcrais na área da educação: qualidade total, modernização da escola, adequação do ensino à competitividade do mercado internacional, nova vocacionalização, incorporação das técnicas e linguagens da informática e da comunicação, abertura da universidade aos financiamentos empresariais, pesquisas práticas, utilitárias, produtividade.
É importante que de acordo com a vertente neoliberal, a educação não é incluída no campo social e político, passando a ser integrada no mercado. Assim, alguns dos problemas econômicos, sociais, culturais e políticos abordados pela educação são muitas vezes transformados em problemas administrativos e técnicos. Uma escola modelo deve conseguir competir no mercado. O aluno passa a ser um mero consumidor do ensino, enquanto o professor fica conhecido como um funcionário treinado para capacitar os seus alunos a se integrarem no mercado de trabalho.Podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.

Surgiu na década de 1970, através da Escola Monetarista do economista Milton Friedman, como uma solução para a crise que atingiu a economia mundial em 1973, provocada pelo aumento excessivo no preço do petróleo. 


Características do Neoliberalismo (princípios básicos):


- mínima participação estatal nos rumos da economia de um país;

- pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;

- política de privatização de empresas estatais;

- livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização;

- abertura da economia para a entrada de multinacionais;

- adoção de medidas contra o protecionismo econômico;

- desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas;

- diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;

- posição contrária aos impostos e tributos excessivos;

- aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;

- contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;

- a base da economia deve ser formada por empresas privadas;

- defesa dos princípios econômicos do capitalismo.


Críticas ao neoliberalismo


Os críticos ao sistema afirmam que a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento (Brasil, por exemplo) sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.


Pontos positivos


Os defensores do neoliberalismo acreditam que este sistema é capaz de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de um país. Defendem que o neoliberalismo deixa a economia mais competitiva, proporciona o desenvolvimento tecnológico e, através da livre concorrência, faz os preços e a inflação caírem. 

Exemplos de governos que adotaram políticas econômicas neoliberais nos últimos anos:

- No Brasil: Fernando Collor de Melo (1990 - 1992) e Fernando Henrique Cardoso (1995 - 2003)
- No Chile: Eduardo Frei (1994 - 2000), Ricardo Lagos (2000 - 2006) e Michelle Bachelet (2006 - 2010)
- Nos Estados Unidos: Ronald Reagan (1981 - 1989), George Bush (1989 - 1993) e George W. Bush (2001- 2009)
- No México: Vicente Fox Quesada (2000 - 2006)
- No Reino Unido: Margaret Thatcher (1979 - 1990)

Principais teóricos do Neoliberalismo:

- Friedrich Hayek (Escola Austríaca)
- Leopold von Wiese
- Ludwig von MisesNeoliberalismo é uma corrente de pensamento, uma forma de ver e julgar o mundo social, podendo ser considerada uma redefinição do liberalismo clássico, movimento que surgiu na Europa após a Revolução Francesa, em 1789, defendendo conceitos de liberdade, de autonomia individual.
O termo neoliberalismo apareceu pela primeira vez na conferência “Colóquio Walter Lippman”, em 1938, em Paris, pelo economista e sociólogo alemão Alexander Rustow, referindo-se a uma redefinição do liberalismo clássico.
A Inglaterra, sob o comando de Margaret Thatcher, a “dama de ferro”, foi o primeiro governo democrático a utilizar os princípios do neoliberalismo, fazendo aprovar leis no parlamento que revogavam privilégios dos sindicatos e privatizando estatais, conseguindo também estabilizar a moeda, a libra esterlina.
Conceito que foi utilizado em épocas diferentes, com significados praticamente semelhantes, o Neoliberalistmo, até a década de 1960, era uma doutrina divulgada pelos economistas europeus e norte-americanos, direcionada para uma adaptação dos princípios da ideia original, o liberalismo, às exigências do Estado, regulador e assistencialista. Foram defensores dessa ideia Friedrich a. Hayeck e Milton Friedman.
Após a década de 1960 passou a defender uma liberdade de mercado total, com restrições à intervenção do estado na economia, só sendo admitida essa intervenção em setores essenciais para o Estado. Segundo os economistas, esse método garantia o desenvolvimento econômico de um país e seu consequente crescimento econômico-social. Atualmente é essa a definição do termo, embora economistas rejeitem o rótulo de neoliberal, considerando ser ainda o liberal provindo do neoliberalismo, o que nos deixa a impressão de ser uma denominação mais elaborada do antigo liberalismo do que uma redefinição do liberalismo clássico.
As ideias neoclássicas do liberalismo tornaram-se, a partir da década de 1970, um conjunto de medidas políticas estabelecidas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional. A divergência, no entanto, ainda persiste: para os liberais há uma conotação pejorativa sobre o termo neoliberalismo, sendo criticado pelos economistas que se consideram liberais contemporâneos.
Além de privar o governo de intervir no mercado econômico, os neoliberais também defendem a privatização de empresas estatais, uma livre circulação dos capitais internacionais no mundo criado pela globalização, abertura de economia nos países para a implantação de empresas multinacionais, estabelecimento de medidas contra protecionismo econômico, diminuição de impostos e criação de medidas para incentivar a produtividade. Nessa linha de pensamento argumentam que a economia global só pode melhorar se houver queda de preços e salários.
Neoliberalismo no Brasil
O Neoliberalismo no Brasil começou a ser implantado nos governos de Fernando Henrique Cardoso, inicialmente realizando a privatização de várias empresas estatais. O capital conseguido com as privatizações serviu para manter a cotação da nova moeda, o Real, atrelando-a ao dólar americano.
Também no governo Fernando Henrique começou-se a implantar uma política social que teve sua ampliação nos governos seguintes, prometendo tirar uma grande parcela da população da pobreza, muito embora falte nessa política social um controle mais rígido.
Atualmente podemos definir a política econômica brasileira como uma quase-política neoliberal, visto que ainda falta regulação eficiente na formação de cartéis e de monopólios, o que gera uma grande concentração do mercado.
Alguns países, como Índia e China, também adotaram a estratégia da privatização, conseguindo mostrar um índice de crescimento contínuo nos últimos anos, mas o fizeram de uma maneira gradativa, restringindo o investimento de multinacionais, estabelecendo parcerias com esses grupos econômicos.
Neoliberalismo e globalização
A onda de globalização que atingiu o mundo após a Segunda Guerra Mundial foi o estopim para a implantação dos conceitos de neoliberalismo. Globalização e neoliberalismo estão estreitamente ligados, uma vez que o consumismo exige que se busquem novos mercados e um aumento de produção. Esse aumento de produção, dentro da globalização, também exige que novas tecnologias sejam implantadas, criando um círculo vicioso.
O consumismo implantado pela globalização da economia faz com que serviços, produtos e capitais possam fluir por todos os países, e isto é um pensamento neoliberal. Assim, o neoliberalismo cria uma liberdade econômica voltada para o mercado. O Estado, assim, só vai interferir para impedir desequilíbrios financeiros, intervindo em negociações imprescindíveis para o bom andamento da economia.
Neoliberalismo e educação
A política do neoliberalismo acaba influenciando também na educação de um modo geral. Para atender as necessidades do mercado é necessário que as escolas se modernizem, adequando os métodos de ensino também a uma mentalidade inserida na globalização.
A escola, então, precisa incorporar novas técnicas, as mais recentes inovações da informática e da comunicação, financiamentos pelas universidades, a criação de laboratórios para pesquisas que atendam a produtividade, entre outras inovações.
Desta forma, a escola deixa de ser um elemento do campo político e social, voltando-se para uma integração no mercado globalizado. Transformam-se os problemas sociais, culturais, econômicos e políticos em problemas técnicos e administrativos a serem solucionados pelos alunos. E os alunos acabam se tornando consumidores do ensino, cabendo ao professor a função de funcionário treinado, com a obrigação de capacitar os aprendizes para que se integrem ao mercado de trabalho.
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Am e Pm | Amizade Colorida | Neoliberalismo | Siglas Poesia 
- Milton Friedman (Escola Monetarista, Escola de Chicago)

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