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Santa Rita pode referir-se a:
- Santa Rita de Cássia - santa da Igreja Católica
- Irmãos Santa Rita: como são conhecidos dois literatos paranaenses
Índice
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El Salvador[editar | editar código-fonte]
- Santa Rita - município de El Salvador no departamento de Chalatenango
Paraguai[editar | editar código-fonte]
- Santa Rita - cidade do Paraguai
Peru[editar | editar código-fonte]
Venezuela[editar | editar código-fonte]
- Santa Rita - capital do município de Francisco Linares Alcántara
- Santa Rita - capital do município de Santa Rita;
- Santa Rita - município do Estado de Zulia
Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de Maio de 1381, tendo por pais Antônio Mancini e Amada Ferri. O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais perceberem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanidade sofredora.
Desde jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessivamente violento. Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha muitos inimigos, foi assassinado. A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que outra tragédia. Assim, perdeu os filhos. Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas.
Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram.A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.
Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo.
Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de Maio de 1457.
No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os habitantes da cidade foram venerar a religiosa.
Santificação e corpo intacto
No século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1990, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.
Bênção das rosas
"Ò Deus, criador e conservador do gênero humano, supremo doador das graças espirituais, que concedeis generoso a salvação:dai a vossa benção a estas rosas, que nós, os devotos de santa Rita, vos apresentamos, pedindo que abençoeis. Por elas sejam curadas todas as enfermidades das pessoas que a usarem, trouxerem consigo, conservem em casa ou em qualquer lugar, e devotamente as guardarem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do espírito santo. Amém.Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles. E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro com Deus.
Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor. Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos. Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.
Santa Rita de Cássia, rogai por nós!Rita Lotti, mais tarde conhecida como Santa Rita de Cássia, nasceu no mês de maio, em 1381, na pequena aldeia de Roccaporena, na Itália. Mas ela seria batizada em Santa Maria dos Pobres, em Cássia, pois sua cidade natal não possuía ainda uma pia para batismo. Ela passou sua infância entre montanhas, próxima da cidade de Assis.
Seus pais, Antonio Mancini e Amata Ferri, eram pessoas de muita fé, respeitados por toda a comunidade por sempre levarem a paz aos conflitos estabelecidos entre os vizinhos. Apesar de sua idade avançada, 62 anos, Amata acreditava realmente que seria mãe. Dizem os relatos que ela foi, como Maria, visitada por um anjo, o qual previu que ela conceberia uma garota especial, um instrumento divino que revelaria seus milagres. Até seu nome teria sido declarado pela entidade celestial. Quando bebê, Rita acompanhava seus pais no trabalho agrícola, contemplando o céu de sua cesta de vime, sob as árvores. Um dia ela se viu subitamente cercada por muitas abelhas brancas, as quais derramavam mel em sua boca sem machucá-la. Ela não se assustou, pelo contrário, demonstrava muita alegria. Um lavrador dirigia-se, com a mão ferida, para Cássia, e atravessou o caminho da menina; temendo o ataque dos insetos à garota, tentou afastá-los com as mãos. Imediatamente seu ferimento se curou. A partir deste momento as abelhas não mais a deixaram, permanecendo ao seu lado mesmo quando foi para o mosteiro de Cássia. Rita nunca aprendeu a ler e a escrever, mas desde pequena sabia tudo sobre a vida de Jesus e de sua mãe. Apesar de sua certeza interior de que seguiria a vida religiosa, submeteu-se à vontade dos pais e casou-se com Paolo Ferdinando, tornando-se esposa devotada e virtuosa. Ao longo de 18 anos de casamento ela sofreu nas mãos de um companheiro alcoólatra, infiel e violento. Seu comportamento dócil, porém, amenizou a natureza grosseira e impulsiva do marido, e assim ela testemunhava diante de vizinhas que atravessavam as mesmas atribulações. Ela teve dois filhos gêmeos, que, infelizmente, trouxeram consigo o legado agressivo da esfera paterna. A mãe rezava muito por eles e mantinha a fé. Após vinte anos de vida em comum, seu esposo se converteu e rogou seu perdão, transformando sua forma de proceder. Ele caminhou ao lado da esposa na vereda evangélica, até ser assassinado por antigos desafetos. Seus filhos buscaram a vingança, a despeito das súplicas maternas, mas Rita pediu a Deus que levasse suas almas para que eles não se perdessem nos caminhos do crime. Logo depois os dois partiram, vítimas de uma doença sem cura, após perdoarem os criminosos que tanto odiavam, por conta da intervenção da mãe. Viúva e sem os filhos, optou por entrar em um convento, encontrando inúmeras dificuldades por sua trajetória pregressa. Em um sonho no qual encontrava Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, foi transportada misteriosamente para o interior do monastério de Santa Maria Madalena, em Cássia, mesmo com todas as portas seladas. As monjas agostinianas, diante deste evento prodigioso, não mais puderam rejeitar sua entrada na ordem. Dizem que, já entre as irmãs, cultivou nos jardins do mosteiro uma rosa desconhecida, a qual anualmente floresce a cada inverno. Em 1417 ela é aí admitida, e neste local permanece por quarenta anos de devoção divina. Seus últimos anos foram muito difíceis, pois ela permaneceu imobilizada em seu leito por um longo tempo, prostrada por uma doença muito séria. Santa Rita partiu no dia 22 de maio de 1457, aos 76 anos. Seu corpo estava consumido por feridas, mas logo após a morte ela recuperou as cores, as chagas se cicatrizaram e um aroma perfumado emanava dela. Ela é beatificada em 1627 e canonizada em 1900. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Rita_de_Cássia http://adseda.sites.uol.com.br/adeseda.html |
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