segunda-feira, 31 de agosto de 2015

X 9

X9 significa dedo duro, fofoqueiro, delator, linguarudo entre outros. Essa expressão teve origem na história em quadrinhos americana, inicialmente publicadas em tiras de jornal, em 1934. O detetive X-9 era um agente secreto que trabalhava numa agencia sem nome, que depois passou a ser denominada de FBI, durante um periodo em que esse orgão gozava de popularidade.
No Brasil essas histórias em quadrinhos do Agente X9 começaram a surgir nos anos 40 e foram publicada até os anos 70. As ações do Agente X9 foram apresentadas em uma série para a tevevisão em 1937 e em um filme rodado em 1945, estrelado por Lloyd Bridges.
X9 era também o nome dado aos presos do extinto presídio do Carandiru, em São Paulo, que ficavam no Pavilhão X9, que eram informantes da polícia, que recebiam delação premiada, e também os responsáveis por crimes hediondos, como sequestro e estupro, que se ficassem juntos com os outros presos poderiam ser mortos.

Agente X-9

Agente X-9 é um software espião, imperceptível, que de modo invisível registra tudo que é digitado no teclado do computador e todos os sites visitados.
O software pode ser usado como fiscalizador de todos os acessos à internete de uma determinada máquina e não é detectado pelo usuário do computador. Possui um filtro que impede o acesso a sites indesejados.
Todas as informações rastreadas são enviadas, como relatório, para o e-mail do fiscalizador. O X-9 captura também as imágens da webcam.X-9. Na década de 1940 começou a circular, nos Estados Unidos, uma revista em quadrinhos com histórias de espionagem, onde o personagem principal era cognominado de Espião X-9. Desde então, todo delator é considerado um X-9.
X-9, na gíria, tem o significado de dedo-duro, delator, fofoqueiro, linguarudo. A sigla era a denominação do personagem de gibis criado por Dashiell Hammett e desenhado por Alex Raymond, famoso pela sua criação imortal nas histórias de quadrinhos, “Flash Gordon”. A primeira aparição de X-9 aconteceu em 1934, ainda em tiras em quadrinhos nos jornais americanos, tendo depois sua própria revista, também chamada de X-9. A publicação durou até 1966, sendo que, no Brasil, ficou sob responsabilidade da Ebal – Editora Brasil America, e posteriormente da RGE, nas décadas de 1940 e 1950, ficando por trinta anos parada e retornando na década de 1970 pela Editora Saber.
X-9 era um agente que não tinha nunca seu nome divulgado e trabalhava para uma agência sem reconhecimento oficial. Num determinado momento, o agente X-9 foi chamado de Phil Corrigan e as tiras em quadrinhos tiveram o seu título trocado para Secret Agent Corrigan, que então trabalhava para o FBI, na época em que o FBI gozava de popularidade entre os americanos.
A popularidade do agente X-9 também chegou à televisão, com uma série em 1937, e um filme produzido em 1945, estrelado por Lloyd Bridges.
A aplicação de X-9 na gíria como delator aconteceu no presídio Carandiru, em São Paulo, para designar os presos que ficavam no Pavilhão X-9, notoriamente informantes da polícia, que pagavam seus crimes tornados menores pela delação premiada. Entre os presos mais perigosos, X-9 era o responsável pelos crimes hediondos e acaba morto pelos companheiros de prisão.

Agente X-9

Agente X-9 também é o nome de um programa espião, na informática, sendo imperceptível e agindo de modo invisível, registrando tudo o que é feito no computador, desde digitação até sites visitados.
O software pode ser usado para fiscalizar acessos à internet e possui um filtro que impede o acesso a sites indesejados. As informações são rastreadas e enviadas para o e-mail do fiscalizador, que também recebe imagens da webcam.

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