Chavismo é o nome dado à ideologia de esquerda política baseadas nas idéias, programas e estilo de governo associados com o ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez [1] . Chavista é um termo utilizado para descrever fortes apoiantes de Chávez, que está intimamente associado com o apoio do chavismo [2] .
O Chavismo, nas palavras de alguns dos seus principais partidários, é composto por três fontes básicas: as idéias de Simón Bolívar, Ezequiel Zamora e Simón Rodríguez, [3] e também um socialismo revisado que é definido como o "socialismo do século XXI" . Da mesma forma, o chavismo toma idéias de: Ernesto Guevara,Fidel Castro, Augusto César Sandino, Camilo Cienfuegos, entre outros.
Vários partidos políticos da Venezuela apoiam o chavismo. Mas o partido principal, diretamente relacionado com a Chávez, é o Partido Socialista Unido de Venezuela(PSUV). Outros partidos e movimentos de apoio ao chavismo incluem Pátria para Todos e Tupamaros.
Segundo um artigo no New York Sun, o chavismo foi rejeitado nas eleições recentes no, México e Colômbia, [4] e o El Universal informa que o presidente brasileiro,Luiz Inácio Lula da Silva se distanciou do chavismo, dizendo que o Brasil não é a Venezuela, e tem instituições tradicionais [5]
Ver Também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Morsbach, Greg. Chavez opponents face tough times. BBC News (6 December 2005).
- ↑ VHeadline.com | Politics & Culture: An anthropological perspective on Venezuela's political confrontation
- ↑ Richard Gott, Hugo Chávez and the Bolivarian Revolution (2005), Verso. ISBN 1-84467-533-5.
- ↑ Barone, Michael. Good News. The New York Sun (31 July 2006).
- ↑ Lula says he is not like Chávez. El Universal (22 August 2006).As recentes manifestações na Venezuela, que resultaram em mais de 140 feridos, podem ser um prato cheio para o Enem. Além dos protestos, é importante buscar entender o governo de Nicolás Maduro, sucessor do líder populista Hugo Chávez. O governo de Maduro é alvo de críticas da imprensa e dos manifestantes, que o acusam de autoritarismo.
Leopoldo López é o líder da ala mais radical da oposição e se entregou à polícia, mas ainda é tido como o maior incentivador do movimento que toma as ruas de Caracas. Os protestantes alegam que o governo é uma ditadura e pretendem tirar Maduro do poder antes de 2019, quando terminaria seu mandato. Entre as reclamações dos conservadores figura a crítica à suposta censura na cobertura midiática do evento. A TV estatal estaria destacando apenas os chavistas (grupo de seguidores de Hugo Chávez e, consequentemente, de seu sucessor Nicolás Maduro).Mais moderado, o ex-candidato à presidência Henrique Capriles não aprova a repressão do governo contra os manifestantes. Nicolás Maduro alega que o povo continua com o direito de protestar, mas afirma que as depredações continuarão a ser repreendidas pelo Estado. Ao menos15 pessoas já morreram nos protestos.Repressão dos protestos na Venezuela (Foto: G1)Hugo Chávez assumiu o governo venezuelano em 1999, por vias democráticas. Entre as características do Chavismo estão a política nacionalista e autoritária e o combate aos interesses burgueses dos EUA, que financiaram uma tentativa de golpe de Estado ao governo venezuelano, em 2002. Em seu território, Chávez nacionalizou indústrias de países vizinhos, como Brasil e Colômbia, deixando estremecida a relação com parte de America Latina.Nicolás Maduro: patriotismo em comício (Foto: O Globo)Chávez também admirava Simon Bolívar e seu projeto de formar um bloco solidário entre os países da America Latina, com incentivos ao comércio, mas este sonho parece estar longe.Dilma Rousseff dá a entender que o Brasil não vai se manifestar a respeito do caos venezuelano. “O Brasil é um país que defende e sempre defendeu a liberdade de imprensa”, limitou-se a presidenta sobre a repressão de Nicolás Maduro. Além disso, os EUA tentam uma aproximação com a Venezuela, a fim de intervir no conflito.Eventuais questões sobre o chavismo e as múltiplas linha de pensamento na atual Venezuela podem cair nos vestibulares deste ano.O jornalista e escritor Ignacio Ramonet informou junto ao presidente venezuelano que sairá em breve o livro O que é o Chavismo?, de Hugo Chávez, onde haverá uma seleção dos discursos do líder da revolução bolivariana e se aborda os temas que vão definindo o chavismo em todas as suas dimensões.
Durante sua visita à sexta Feira do Livro de Caracas, o escritor espanhol explicou que o livro mostra um quadro impressionista do chavismo.
O prólogo é elaborado pelo presidente Maduro, que trabalhou junto do líder socialista por mais de 20 anos, desde 1993 até 2003, época em que “viu a gestação e a construção deste pensamento político, e é tanto testemunha quanto coautor de parte desta teoria política”, declarou Ramonet, que trabalha na seleção dos discursos de Chávez.
O presidente venezuelano disse que Hugo Chávez deixou cerca de 11 mil livros em sua biblioteca, e dentre eles “mais de 3 mil exemplares sublinhados e anotados”, reflexões de Chávez que são protegidas, destacou, porque uma de suas maiores responsabilidades “é proteger a história de tergiversadores e farsantes”.
“Uma das maiores responsabilidade é proteger a história contra falsos aprendizes de bruxo que querem tergiversar o chavismo (...) o chavismo é o bolivarianismo do século XXI”, sublinhou enquanto explicava que este pensamento resgatou o sonho de alguns dos próceres independentistas e outros pensadores socialistas.
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