quinta-feira, 10 de setembro de 2015

chavismo

Chavismo é o nome dado à ideologia de esquerda política baseadas nas idéias, programas e estilo de governo associados com o ex-presidente da VenezuelaHugo Chávez [1] . Chavista é um termo utilizado para descrever fortes apoiantes de Chávez, que está intimamente associado com o apoio do chavismo [2] .
O Chavismo, nas palavras de alguns dos seus principais partidários, é composto por três fontes básicas: as idéias de Simón BolívarEzequiel Zamora e Simón Rodríguez[3] e também um socialismo revisado que é definido como o "socialismo do século XXI" . Da mesma forma, o chavismo toma idéias de: Ernesto Guevara,Fidel CastroAugusto César SandinoCamilo Cienfuegos, entre outros.
Vários partidos políticos da Venezuela apoiam o chavismo. Mas o partido principal, diretamente relacionado com a Chávez, é o Partido Socialista Unido de Venezuela(PSUV). Outros partidos e movimentos de apoio ao chavismo incluem Pátria para Todos e Tupamaros.
Segundo um artigo no New York Sun, o chavismo foi rejeitado nas eleições recentes no, México e Colômbia[4] e o El Universal informa que o presidente brasileiro,Luiz Inácio Lula da Silva se distanciou do chavismo, dizendo que o Brasil não é a Venezuela, e tem instituições tradicionais [5]

Ver Também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Morsbach, Greg. Chavez opponents face tough times. BBC News (6 December 2005).
  2. Ir para cima VHeadline.com | Politics & Culture: An anthropological perspective on Venezuela's political confrontation
  3. Ir para cima Richard Gott, Hugo Chávez and the Bolivarian Revolution (2005), Verso. ISBN 1-84467-533-5.
  4. Ir para cima Barone, Michael. Good News. The New York Sun (31 July 2006).
  5. Ir para cima Lula says he is not like Chávez. El Universal (22 August 2006).As recentes manifestações na Venezuela, que resultaram em mais de 140 feridos, podem ser um prato cheio para o Enem. Além dos protestos, é importante buscar entender o governo de Nicolás Maduro, sucessor do líder populista Hugo Chávez. O governo de Maduro é alvo de críticas da imprensa e dos manifestantes, que o acusam de autoritarismo.
    Leopoldo López é o líder da ala mais radical da oposição e se entregou à polícia, mas ainda é tido como o maior incentivador do movimento que toma as ruas de Caracas. Os protestantes alegam que o governo é uma ditadura e pretendem tirar Maduro do poder antes de 2019, quando terminaria seu mandato. Entre as reclamações dos conservadores figura a crítica à suposta censura na cobertura midiática do evento. A TV estatal estaria destacando apenas os chavistas (grupo de seguidores de Hugo Chávez e, consequentemente, de seu sucessor Nicolás Maduro).
    Mais moderado, o ex-candidato à presidência Henrique Capriles não aprova a repressão do governo contra os manifestantes. Nicolás Maduro alega que o povo continua com o direito de protestar, mas afirma que as depredações continuarão a ser repreendidas pelo Estado. Ao menos15 pessoas já morreram nos protestos.
    Repressão dos protestos na Venezuela (Foto: G1)Repressão dos protestos na Venezuela (Foto: G1)



    Hugo Chávez assumiu o governo venezuelano em 1999, por vias democráticas. Entre as características do Chavismo estão a política nacionalista e autoritária e o combate aos interesses burgueses dos EUA, que financiaram uma tentativa de golpe de Estado ao governo venezuelano, em 2002. Em seu território, Chávez nacionalizou indústrias de países vizinhos, como Brasil e Colômbia, deixando estremecida a relação com parte de America Latina.
    Nicolás Maduro: patriotismo em comício (Foto: O Globo)Nicolás Maduro: patriotismo em comício (Foto: O Globo)
    Chávez também admirava Simon Bolívar e seu projeto de formar um bloco solidário entre os países da America Latina, com incentivos ao comércio, mas este sonho parece estar longe. 
    Dilma Rousseff dá a entender que o Brasil não vai se manifestar a respeito do caos venezuelano. “O Brasil é um país que defende e sempre defendeu a liberdade de imprensa”, limitou-se a presidenta sobre a repressão de Nicolás Maduro. Além disso, os EUA tentam uma aproximação com a Venezuela, a fim de intervir no conflito.
    Eventuais questões sobre o chavismo e as múltiplas linha de pensamento na atual Venezuela podem cair nos vestibulares deste ano.O jornalista e escritor Ignacio Ramonet informou junto ao presidente venezuelano que sairá em breve o livro O que é o Chavismo?, de Hugo Chávez, onde haverá uma seleção dos discursos do líder da revolução bolivariana e se aborda os temas que vão definindo o chavismo em todas as suas dimensões.

    Durante sua visita à sexta Feira do Livro de Caracas, o escritor espanhol explicou que o livro mostra um quadro impressionista do chavismo.
     
    O prólogo é elaborado pelo presidente Maduro, que trabalhou junto do líder socialista por mais de 20 anos, desde 1993 até 2003, época em que “viu a gestação e a construção deste pensamento político, e é tanto testemunha quanto coautor de parte desta teoria política”, declarou Ramonet, que trabalha na seleção dos discursos de Chávez.
     
    O presidente venezuelano disse que Hugo Chávez deixou cerca de 11 mil livros em sua biblioteca, e dentre eles “mais de 3 mil exemplares sublinhados e anotados”, reflexões de Chávez que são protegidas, destacou, porque uma de suas maiores responsabilidades “é proteger a história de tergiversadores e farsantes”.
     

    “Uma das maiores responsabilidade é proteger a história contra falsos aprendizes de bruxo que querem tergiversar o chavismo (...) o chavismo é o bolivarianismo do século XXI”, sublinhou enquanto explicava que este pensamento resgatou o sonho de alguns dos próceres independentistas e outros pensadores socialistas.

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