quinta-feira, 17 de setembro de 2015

UTOPICO

Utópico é um termo relativo a utopia, ou seja, quando determinada ideia ou pensamento é idealista; fantasioso; quase impossível de ser realizado.
Utópico pode ser também uma idéia de civilização ideal, tanto uma cidade como o mundo em geral.
É considerada uma palavra de origem grega, outopos, que significa “não-lugar” ou um “lugar que não existe”.
Utópico é um termo inventado por Thomas More, que escreveu uma obra de mesmo nome em 1516.
Conforme contam os relatos históricos, More teria se fascinado pelas narrações de Américo Vespucio sobre a ilha de Fernando de Noronha, e então Thomas More resolveu escrever narrando um lugar novo, com costumes e esquemas sociais completamente puros e perfeitos.
Saiba mais sobre o significado de Utopia.

Socialismo utópico

Existe também o chamado socialismo utópico, que é o socialismo defendido por diversos autores, e recebeu esse nome pelos opositores marxistas, devido aos seus teóricos exporem os princípios de uma sociedade ideal sem indicar os meios para alcançá-la.
Os socialistas utópicos acreditavam que a implantação do sistema socialista ocorreria de forma lenta e gradual, estruturada no pacifismo, inclusive na boa vontade da própria burguesia.Utopia tem como significado mais comum a ideia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo. Pode também ser utilizado para definir um sonho ainda não realizado. Uma fantasia, uma esperança muito forte. Utopia é um projeto humanista de transformação social e representa aspectos capitais do humanismo renascentista.
A palavra foi criada a partir dos radicais gregos οu, "não" e, "lugar", portanto, o "não-lugar" ou "lugar que não existe".

Utopia é um termo inventado por Thomas Morus que serviu de título para sua principal obra escrita em latim por volta de 1516. Segundo a versão de vários historiadores, More se fascinou pelas narrações extraordinárias de Américo Vespúcio sobre a recém avistada ilha de Fernando de Noronha, em 1503. More decidiu então escrever sobre um lugar novo e puro onde existiria uma sociedade perfeita. Em sua obra Morus explica que para melhor resolver os problemas de uma sociedade é preciso um esforço teórico e prático de racionalidade. Os Utopianos praticam um sistema tendencialmente igualitário de repartição de bens sociais, pressupondo um socialismo (socialismo utópico).

Literatura[editar | editar código-fonte]

  • A República, Platão (cerca de 380 AC) é uma das primeiras concepções de uma utopia.
  • Livro de Apocalipse/Revelação (Bíblia Sagrada), (primeiro século DC), uma nova Terra de Deus no poder, não mais a morte, e uma nova Jerusalém.
  • Utopia (1516) por Thomas More. Apresenta uma sociedade sem propriedade privada onde todos os cidadãos vivem em cooperação. "E embora ninguém possua coisa alguma, todos são ricos".
  • O Capital, de Karl Marx (1848, no criticado por ele, o chamado "Manifesto Comunista", que distorce sua obra; Karl Marx se expressou na Inglaterra em jornais de grande mídia da época, que se os chamados "comunistas" em seu livro, não partirem para o socialismo de mercado, cairão em Utopia", falácia sua obra e que é contra, o que denominava de "Capitalismo Selvagem, de Estado", na obra e tradução original para o inglês.
  • A Utopia Moderna (1905) por H. G. Wells.
  • A História das Utopias (1922) por Lewis Mumford.
  • O Fim da Utopia (1980) Herbert Marcuse.
  • Uniorder: Build Yourself Paradise (2014) by Joe Oliver - Manual de instruções para construir a Utopia de Thomas More através do uso de computadores.[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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References[editar | editar código-fonte]

  1. Ir para cima Entrada na biblioteca japonesa National Diet Library: http://iss.ndl.go.jp/books/R100000002-I026253536-00No século XIX, diferentes pensadores tentaram refletir sobre os problemas causados pelas sociedades capitalistas em desenvolvimento. Ainda fortemente calcados nas ideias do pensamento iluminista, esses pensadores continuaram a buscar no racionalismo a saída para as contradições geradas no interior do pensamento capitalista. No entanto, esses não faziam uma crítica radical ao capitalismo, pois ainda defendiam a manutenção de suas práticas mais elementares.
    Chamados de socialistas utópicos, esses pensadores deram os primeiros passos no desenvolvimento das teorias socialistas. Os seus principais representantes são Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier. Entre eles, podemos perceber claramente a construção de uma sociedade ideal, onde se defendia a possibilidade de criação de uma organização onde as classes sociais vivessem em harmonia ao buscarem interesses comuns que estivessem acima da exploração ou da busca incessante pelo lucro.

    O industriário britânico Robert Owen (1771 – 1858) acreditava que o caráter humano era fruto das condições do local em que ele se formava. Por isso, defendeu que a adoção de práticas sociais que primassem pela felicidade, harmonia e cooperação poderiam superar os problemas causados pela economia capitalista. Seguindo seus próprios princípios, Owen reduziu a jornada de trabalho de seus operários e defendeu a melhoria de suas condições de moradia e educação.

    Charles Fourier (1772 – 1837) criticou ferrenhamente a sociedade burguesa. Em seus escritos, defendeu uma sociedade sustentada por ações cooperativas. Nelas, o talento e o prazer individual possibilitariam uma sociedade mais próspera. A sociedade burguesa, marcada pela repetição e a especialidade do trabalho operário, estava contra este tipo de sociedade ideal. Além disso, Fourier era favorável ao fim das distinções que diferenciavam os papéis assumidos entre homens e mulheres.

    Por meio do cooperativismo, do prazer e das liberdades de escolha a sociedade iria criar condições para o alcance do socialismo. Nesse estágio, a comunhão entre os indivíduos seria vivida de maneira plena. Sem almejar a distinção ou a disputa, as famílias de trabalhadores viveriam nos falanstérios, edifícios abrigados por 1800 pessoas vivendo em plena alegria e cooperação.

    Saint-Simon (1760 – 1825), acreditava que uma sociedade dividia-se entre os produtores e ociosos. Por isso, defendeu outra sociedade onde a oposição entre operários e industriais deveria ser reconfigurada. Para isso, ele pregava a manutenção dos privilégios e do lucro dos industriais, desde que os mesmos assumissem os impactos sociais causados pela prosperidade. Dessa forma, ele acreditava que no cumprimento da sua responsabilidade social, o industriário poderia equilibrar os interesses sociais.

    Levantando determinados pressupostos, os socialistas utópicos sofreram a crítica dos socialistas científicos. Para os últimos, o socialismo utópico projetava uma sociedade sem antes devidamente avaliar as condições mais enraizadas que constituíam o capitalismo. Com isso, os socialistas ambicionavam definir a natureza do homem e, a partir disso, indicar o caminho entre a harmonia e os interesses individuais.

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