Inanição, segundo a medicina, é um estado em que a pessoa se encontra extremamente enfraquecida, por falta de alimentos ou por deficiência na sua assimilação[1] . Foi usada como método de pena de morte em que o condenado era deixado, de alguma forma, ao abandono e sem alimentos.
A inanição na eutanásia[editar | editar código-fonte]
- Os médicos realizam um processo cirúrgico para remover um tubo subcutâneo que leva os alimentos para o estômago;
- A produção de urina diminui enquanto o paciente vai eliminando secreções normais do corpo. A boca começa a parecer seca e os olhos perdem o brilho;
- O emagrecimento começa a ser visível como causa de uma desnutrição aguda. Os batimentos cardíacos gradualmente caem e a pressão arterial diminui;
- O cérebro começa a sentir a falta de glicose e de oxigênio. Inicia-se a morte dos neurônios;
- O paciente já não responde ao ambiente que o rodeia. Há marcas sérias de desidratação, como a pele extremamente seca;
- A função dos rins fica gravemente prejudicada e as toxinas se acumulam no organismo. Há falência da oxigenação dos músculos e vários sistemas começam a falhar por falta de nutrição;
- Com a falta de combustível, o cérebro não consegue enviar as ordens de funcionamento para o resto do corpo. Ocorre a falência geral dos órgãos e a morte súbita.
No famoso caso da eutanásia de Terri Schiavo, a morte ocorreu por inanição, 14 dias após a retirada de seu tubo de alimentação, em 31 de Março de 2005. Foi um caso de Eutanásia que inflamou discussões mundiais sobre o assunto.
A inanição pode ser consequência não só de eutanásia, como também de bulimia ou de anorexia.Inanição é um estado de debilidade extrema provocado por falta de alimentação, que leva o corpo a consumir os seus próprios tecidos para obter as calorias necessárias para se manter vivo, degradando órgãos, músculos e gordura corporal.
A perda de peso de um adulto pode exceder a metade do seu peso corporal normal, sendo que as crianças podem emagrecer ainda mais devido à inanição. O fígado e os intestinos são os órgãos mais afetados, seguidos do coração e dos rins.
A inanição manifesta-se pelo emagrecimento extremo, com redução acentuada da massa muscular e perda quase que total da gordura corporal. A pele perde a elasticidade, tornando-se pálida, fria, delgada e seca. O cabelo resseca e enfraquece, caindo com facilidade. A inanição total pode provocar a morte após 8 a 12 semanas.
O termo "inanição" é também utilizado em programação de computadores, referindo-se a um processo que nunca é executado
devido a processos de maior prioridade que o impedem de ser executado. Daí o termo "inanição", pois o processo acaba por "morrer de fome".Inanição pode ser definida como um estado no qual um indivíduo encontra-se exacerbadamente enfraquecido, em consequência da falta de alimentos no organismo ou por problemas na assimilação dos mesmos.
devido a processos de maior prioridade que o impedem de ser executado. Daí o termo "inanição", pois o processo acaba por "morrer de fome".Inanição pode ser definida como um estado no qual um indivíduo encontra-se exacerbadamente enfraquecido, em consequência da falta de alimentos no organismo ou por problemas na assimilação dos mesmos.
Pode ser consequência de um jejum, uma carência de alimentos, anorexia nervosa, afecções do sistema gastrointestinal severas, um acidente vascular cerebral ou um estado de coma. Esta condição faz com que o organismo consuma os próprios nutrientes na busca por energia para realizar suas funções vitais, resultando em progressivas lesões da musculatura e dos órgãos internos, havendo desaparecimento, praticamente total, da gordura corporal.
Indivíduos adultos podem perder até metade do seu peso e as crianças mais ainda. Proporcionalmente, a perda de peso é mais intensa no fígado e nos intestinos, moderada no coração e nos rins e mais branda no sistema nervoso central.
As manifestações clínicas mais evidentes de emagrecimento exagerado são a deterioração normal das regiões onde o corpo comumente armazena tecido adiposo, a diminuição do volume da musculatura e a visualização evidenciada dos ossos (ossos protuberantes). A pele torna-se mais fina, seca, pálida e fria, além de perder a elasticidade. Os cabelos ficam ressequidos e quebradiços, caindo facilmente. No geral, os sistemas do organismo todo são afetados, sendo que a inanição total leva o paciente ao óbito dentro de 8 a 12 semanas.
O tratamento dessa condição é feito por meio do restabelecimento da ingestão de alimentos nas quantidades normais, sendo que isso deve ser feito gradativamente, para evitar um colapso do organismo. O aparelho digestivo atrofia durante o período de inanição, levando um tempo para adequar-se a dieta normal, recomendando-se a ingestão de alimentos líquidos, como sopas, sucos, sumos e caldos, para os pacientes que apresentam capacidade de ingerir alimento pela boca. Após uns dias de ingestão líquida, pode-se iniciar uma dieta com alimentos sólidos e aumentar gradualmente.
Habitualmente, é preferível ingerir alimentos moles, oferecidos em pequenas doses dentro de intervalos freqüentes, para prevenir uma possível diarréia. Um paciente com inanição deve recuperar de 1,5 a 2,0 kg por semana até alcançar um peso saudável para sua idade e altura. Algumas pessoas necessitam receber alimentação por sonda nasogástrica. Caso haja a persistência da má absorção e diarréia, pode ser necessária a alimentação endovenosa.
Em certas regiões do mundo, pode-se realizar a eutanásia por meio do uso da inanição, sendo que, neste caso, ocorre da seguinte forma:
- Os médicos, por meio de um procedimento cirúrgico, removem o tubo subcutâneo responsável por transportar os alimentos para o estômago;
- Há a redução da produção de urina, enquanto o paciente ainda elimina secreções normais do organismo. A boca torna-se seca e os olhos perdem o brilho;
- O emagrecimento passa a ser visível como resultado de uma desnutrição aguda. Aos poucos, há a queda dos batimentos cardíacos, com consequente diminuição da pressão arterial;
- O cérebro passa a sentir falta de glicose e oxigênio, iniciando-se a morte das células nervosas (neurônios);
- O paciente não reponde mais ao ambiente que o cerca;
- Funções renais ficam severamente prejudicadas e as toxinas passam a acumular-se no organismo. Inicia-se um processo de falência da musculatura e dos órgãos;
- Com a escassez de alimentos, o cérebro fica impossibilitado de enviar ordens de funcionamento para todo o organismo, havendo falência geral dos órgãos e conseqüente morte.
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