O embrião, nas plantas, é a parte da semente, e, nos animais, é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduoadulto.[1] .
Embrião animal[editar | editar código-fonte]
O principal produto da fecundação é o zigoto, que inicia a divisão por mitose até dar origem ao embrião, formando todos os tecidos presentes nos animais. A forma, o tempo de desenvolvimento e as peculiaridades do desenvolvimento embrionário são extremamente variadas, dependendo muito do tipo de animal e em que nível do filopertencem. De modo geral, pode-se dizer que o embrião se desenvolve em ambientes com água, podendo esse desenvolvimento acontecer em uma espécie de pacote embrionário externo (ovo) ou interno (bolsa amniótica).
Embrião humano[editar | editar código-fonte]
É o conceito de quando se está em sua fase de diferenciação orgânica, da segunda à sétima semana depois da fecundação, etapa conhecida como período embrionário[2] . Origina-se do embrioblasto, estrutura multicelular que, em conjunto com o trofoblasto e a blastocele, constitui o blastocisto recém-implantado no endométrio.
É o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo adulto. O período embrionário termina na 8ª semana depois da fecundação, quando o concepto passa a ser denominado de feto.Na espécie humana, a fecundação do ovócito secundário (também chamado de óvulo) ocorre no interior do corpo feminino, mais precisamente na tuba uterina. É importante lembrar que o ovócito secundário se encontra estacionado na metáfase II da meiose, sendo que essa meiose se completará somente se o ovócito secundário for fecundado por um espermatozoide.
Se houver fecundação do ovócito secundário por um espermatozoide, a meiose se completará, originando um zigoto, que é levado até o útero pelas contrações musculares da tuba uterina. É importante lembrar que o desenvolvimento do zigoto se inicia durante o trajeto dele até o útero, que pode demorar de três a quatro dias.
A segmentação nos mamíferos, e consequentemente nos humanos, éholoblástica e igual, isto é, o zigoto se divide totalmente, formando blastômeros de tamanho aproximado. Antes de chegar ao útero, o zigoto sofre inúmeras divisões até se transformar em uma mórula com cerca de dezesseis blastômeros.
Por volta do quinto dia após a fecundação, o embrião já está em fase de blástula, que também pode ser chamada de blastocisto ou blastócito, e já se encontra implantado no útero em um processo chamado de nidação. Na fase de blástula podemos observar uma camada de células, chamada de trofoblasto, que produz enzimas que digerem os tecidos do útero, abrindo cavidades no endométrio, a fim de conseguir retirar nutrientes para o embrião que está implantado no útero. Como resposta a essa ação do trofoblasto, a parede do útero promove a proliferação de vasos sanguíneos naquela região, formando uma estrutura altamente vascularizada chamada de decídua uterina.
Desde o momento em que ocorreu a nidação do embrião no útero, a placenta já começou a se formar a partir da decídua uterina e das vilosidades do córion que estão mergulhadas nela.
Cerca de três semanas após a fecundação, os principais órgãos do sistema nervoso, digestório e circulatório já começam a ser formados e o coração começa a bater. Com cinco semanas, o embrião começa a desenvolver braços e pernas e a apresentar contrações musculares. Por volta da nona semana após a fecundação, o embrião mede cerca de 2,5 centímetros. Nessa fase há o surgimento das células ósseas (osteoblastos) nas cartilagens do embrião, iniciando o processo de ossificação. Nesse período, o embrião já tem aparência humana e passa a ser chamado de feto.
O crescimento e o desenvolvimento do feto continuam. No quinto mês de gestação, o feto mede cerca de 20 cm e pesa aproximadamente 500g. Após 40 semanas depois do primeiro dia da última menstruação, ocorre o nascimento do bebê.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
MORAES, Paula Louredo. "Desenvolvimento do embrião humano"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/biologia/desenvolvimento-do-embriao.htm>. Acesso em 08 de novembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário