nsanidade é o substantivo feminino que significa loucura, demência,doidice, insânia. Também pode servir para indicar a condição de uma pessoa insensata ou insana.
Confira o significado de insano.
Uma famosa citação sobre a insanidade é da autoria de Albert Einstein, que afirmou:Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.
No âmbito da psicologia a insanidade mental consiste em um estado de fragilidade e confusão da mente. A insanidade mental pode ser resultado de uma psicose e pode se manifestar através de paranoia, depressão, melanconlia, etc.
Na área do direito, em processos penais, alguns réus alegam insanidade mental no momento do ato que está sendo julgado. Assim, essas pessoas afirmam que não tinham noção da consequência da sua atitude. A insanidade mental pode ser permanente (alguém que sempre teve um transtorno psicológico) ou temporária (que é fruto de algum acontecimento traumático e ocorre durante um intervalo de tempo limitado). Nestes casos, psiquiatras e psicólogos forenses estudam o caso para determinar se a inimputabilidade do indivíduo é justificada.A loucura ou insânia é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade. É resultado dedoença mental, quando não é classificada como a própria doença. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas empsicopatologia.
Algumas visões sobre loucura defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidademental.
Na profissão médica, o termo é agora evitado em favor de diagnósticos específicos de perturbações mentais, a presença de delírios ou alucinações é amplamente referida como a psicose.[1] Quando se discute a doença mental, em termos gerais, psicopatologia é considerada uma designação preferida.[2]
História[editar | editar código-fonte]
As significações da loucura mudaram ao longo da história. Na visão de Homero, os homens não passariam de bonecos à mercê dos deuses e teriam, por isso, seu destino conduzido pelos "moiras", o que criava uma aparência de estarem possuídos, ao qual os gregos chamaram "mania".
Para Sócrates, este fato geraria quatro tipos de loucuras: a profética, em que os deuses se comunicariam com os homens possuindo o corpo de um deles, o oráculo. Oritual, em que o louco se via conduzido ao êxtase através de danças e rituais, ao fim dos quais seria possuído por uma força exterior. A loucura amorosa, produzida porAfrodite, e a loucura poética, produzida pelas musas.
Philippe Pinel alterou significativamente a noção de loucura ao anexá-la à razão. Ao separar o louco do criminoso, afastou o aspecto de julgamento moral que constituía até então o principal parâmetro da definição da loucura.
Hegel afirmou que a loucura não seria a perda abstrata da razão: "A loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente". A loucura deixou de ser o oposto à razão ou sua ausência, tornando possível pensá-la como "dentro do sujeito", a loucura de cada um, possuidora de uma lógica própria. Hegel tornou possível pensar a loucura como pertinente e necessária à dimensão humana, e afirmou que só seria humano quem tivesse a virtualidade da loucura, pois a razão humana só se realizaria através dela.
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