Omulú, também chamado Obaluaiê, é um orixá que inspira medo por ser o senhor das doenças, mas também nos traz alegrias pelas curas que ele realiza.
O orixá é representado com o corpo coberto por palha para cobrir várias doenças que aparecem em sua pele.
Em uma lenda Obaluaiê transforma suas feridas em pipocas e revela um lindo rosto sob as palhas e chagas, tornando a pipoca e o milho alguns de seus símbolos.
Por alguns é temido, por ser considerado o orixá senhor das doenças, noutras vezes e adorado como senhor das curas. Nada disso está separado, contudo.
Também considerado o orixá da passagem desta vida, tem em sua mitologia algumas convergências com o barqueiro Caronte, da mitologia grega.
Seu sincretismo, por causa de sua dupla simbologia, é feito com São Roque, padroeiro dos cirurgiões e protetor contra pragas, no momento jovem da vida do orixá e com São Lázaro, ressuscitado pelo próprio Cristo, representando a simbologia da passagem morte e vida.
Os filhos de Omulú/Obaluaiê costumam sofrer com doenças crônicas, muitas vezes doenças graves e difíceis de tratar e, mas devem aprender a viver o melhor que puderem com isto.
Mesmo quando não é o caso, filhos de Omulú/Obaluaiê acabam por ter uma tendência autodestrutiva e depressiva. Esta tendência é disfarçada de ceticismo e praticidade.
Aparentemente muito bem resolvidos, estes filhos de Omulú/Obaluaiê escondem seu sofrimento com atitudes diretas e se desapegada de tudo evitando, desta maneira, sofrer ou causar sofrimento a quem os ama.
Muitas vezes os amores e parentes sofrem mais que os próprios filhos de Omulú/Obaluaiê que aguardam pacientemente a cura para todos estes males.
A mensagem do orixá Omulú/Obaluaiê é complexa, exige reflexão. Como dissemos: Saúde e doença são coisas que andam juntas. Temos a imagem de que um hospital é um local para se curar, mas nos esquecemos de que é lá onde estão, e também se pode pegar, as doenças mais graves. Às vezes o inverso.
Não é uma tendência os filhos de Obaluaiê se atraírem pelas áreas da saúde na profissão, mas quando escolhem este caminho conquistam o carinho de seus pacientes pois sabem cuidar de um enfermo como se cuidassem de si mesmos.
Talvez o ensinamento mais fácil dos filhos de Omulú/Obaluaiê seja o cuidado com o próximo, já que o orixá é uma figura que lida com energias pesadas e difíceis de compreender para a maioria dos seres humanos mas, se compreendermos bem o desapego que ele nos ensina e não o usarmos como pretexto para fugir do sofrimento desta vida, podemos dar um grande passo rumo à real evolução espiritual.
Saiba mais sobre o orixá Omulú/Obaluaiê visitando nossa página dedicada a este orixá.
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No candomblé, Obaluaê, como todo orixá, é tratado como um deus; na Umbanda, ele é uma manifestação de Deus, já que a Umbanda é monoteísta. No candomblé há uma lenda que Ôbaluaê, filho de Nanã, nasceu doente com o corpo coberto de chagas, e por isso Nanã o abandonou na beira da praia para que o mar o levasse. Iemanjã o achou e o escondeu em uma gruta na praia, cuidou de suas chagas e o cobriu com palha para que suas cicatrizes não fossem vistas. Um dia, próximo à praia acontecia uma festa em que todos os orixás dançavam em volta de uma fogueira. Iansã o viu observando de longe, veio até ele, levantou a palha de seu rosto e com sua ventarola provocou um vento tão forte que as feridas de Obaluaê saíram do corpo dele se transformando em pipoca.
A saudação de Obaluaê é: Atotô, Obaluaê! Seu dia da semana é a segunda-feira, dia, também, dos exús e pombas-giras. A vela utilizada para este orixá é a preta e branca. Seu campo de força é a calunga pequena, ou seja, o cemitério, onde todo Umbandista deve pedir permissão ao senhor Obaluaê/Omulu para entrar e sair.
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