Os rins são dois órgãos localizados em ambos os lados da coluna vertebral, atrás das últimas costelas, e medem aproximadamente 12 centímetros. Pesam cerca de 150 gramas cada. Os ureteres são prolongamentos em forma de tubos que levam a urina dos rins para a bexiga.
São três as principais funções dos rins:
- eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, etc;
- manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;
- atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial.
O que é insuficiência renal crônica?
Como o próprio nome indica, com a incidência da doença os rins passam a desempenhar suas funções de maneira insuficiente. Como o processo se desenvolve de maneira lenta e gradual, diz-se que a doença é crônica.
Durante este processo o organismo procura se adaptar de múltiplas formas para sobreviver e a insuficiência renal pode manter-se assintomática, permitindo ao paciente uma vida normal durante muito tempo.
Os sintomas ou moléstias mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com sangue, urina com espuma (presença de proteínas na urina), edemas, eliminação de urina muito clara (como água), anemia (palidez, cansaço, dor no peito e sonolência).
Quando a enfermidade está muito avançada, pode haver perda do apetite, náuseas, vômitos, cãibras, prurido (coceira), perda de memória, falta de concentração, tremores, insônia ou sonolência.
Quais as doenças que podem levar à insuficiência renal?
No Brasil, a inflamação crônica dos rins - ou nefrite - ainda é a principal causa de insuficiência renal, seguida do diabetes e da hipertensão arterial (pressão alta). Cálculos renais (pedras nos rins), infecções urinárias de repetição e doenças menos freqüentes, como a doença policística dos rins, também podem gerar a insuficiência. Ao contrário do que se pensa, muitas dessas doenças podem se manifestar já na infância.
Por que a pessoa com insuficiência renal fica pálida?
Porque o rim normalmente produz um hormônio chamado eritropoietina, que regula a produção de sangue na medula óssea. Quando os rins estão cronicamente doentes, diminuem de tamanho e passam a produzir menos hormônios, causando a anemia.
Como eu descubro se meus rins estão funcionando bem?
Se você apresentar sintomas como edema (inchaço) nos pés e pernas, aumento da pressão arterial (pressão alta), palidez (anemia) e sangue na urina, os seus rins podem estar com problemas. Neste caso, procure orientação médica ou peça maiores informações na Fundação Pró-Renal.
O que eu faço se meus rins já estiverem deficientes?
Existem alguns cuidados que você deve tomar para evitar maior perda de função:
- Se a sua pressão estiver alta é importante normalizá-la através da redução do peso, redução do sal na dieta, de exercícios físicos e medicamentos.
- Reduza a ingestão de proteínas, principalmente as de origem animal. Isto poderá ser feito com o auxílio de uma nutricionista.
Quais exames podem avaliar a condição dos meus rins?
Um simples exame de urina já vai nos mostrar se há perda de proteína na urina, sangue ou células inflamatórias. Através de um exame de sangue podemos determinar a concentração de uréia e creatinina, substâncias cujas concentrações se elevam quando os rins estão insuficientes.
Para um exame mais preciso é colhida a urina de um dia (24h) efeito um exame chamado de clearance de creatinina, que nos dá uma idéia melhor do funcionamento dos rins. Um simples exame de ultrassonografia também pode ajudar a verificar o tamanho dos rins, formato e qualquer outra alteração significativa.Os seres humanos possuem dois rins, que são glândulas de cor vermelho-escuro, em forma de feijão, localizadas na região posterior do abdômen, atrás do peritônio e ao lado da coluna vertebral, na região lombar. O rim direito encontra-se logo abaixo dofígado e o esquerdo, abaixo do baço. Acima de cada rim encontramos a glândula suprarrenal.
Pesam cerca de 150g cada e são envoltos por um tecido fibroso chamado cápsula renal. Ao redor de cada órgão existe um acúmulo de tecido adiposo.
Fazem parte do sistema excretor e osmorregulador, pois filtram e excretam os dejetos presentes no sangue.
Macroscopicamente, cada rim possui duas faces, anterior e posterior; duas bordas, medial e lateral; e duas extremidades, superior e inferior. Na borda medial encontramos o hilo, formado pelo ureter, a artéria e a veia renal, além de vasos sanguíneos e linfáticos e nervos.
Microscopicamente, é formado por cerca de 1 milhão de pequenas estruturas chamadas néfron. Cada néfron elimina resíduos do sangue, mantém o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo, controla a quantidade de líquidos no organismo, regula a pressão arterial e secreta hormônios, além de produzir urina. Por isso, o néfron é chamado de unidade funcional do rim, pois cada néfron realiza todas as funções renais.
Função
A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. Eles também atuam secretando substâncias importantes para nossa saúde. Entre suas funções, pode-se destacar a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato etc.; a regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante; a excreção de substâncias exógenas, como medicações; e a produção de hormônios, como aldosterona e prostaglandinas.
Os rins recebem sangue das artérias renais, ramos da aorta que vêm diretamente do coração. Depois de circular pelo grande número de vasos existentes nesses órgãos, o sangue sai, livre das toxinas, pelas veias renais rumo ao coração, e a urina desce pelos ureteres até cair na bexiga.
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