quinta-feira, 26 de novembro de 2015

RITIMO

Ritmo é um substantivo masculino com origem no grego rhythmos e que designa a sucessão regular dos tempos fortes e fracos em uma frase musical. Indica o valor das notas, de acordo com a intensidade e o tempo.
Pode ser sinônimo de cadência (sons cadenciados) em intervalos de tempo periódicos.
O ritmo está ligado à música, mas também a outras formas de arte, como a poesia, por exemplo. Neste último caso, o ritmo controla a distribuição de sílabas compridas e curtas e a repetição dos tempos fracos e fortes de um verso.
A palavra ritmo também pode ser usada para descrever a velocidade de alguma coisa. Ex: Nos últimos cinco minutos, a atleta aumentou o seu ritmo e ultrapassou todos os seus adversários.
Algumas pessoas têm dúvidas relativamente à grafia desta palavra. Não sabem se a forma correta é ritmo, rítmo ou rítimo. Apesar de ser pronunciada como "rítimo", a forma correta é ritmo, sem acento.

Ritmo musical

A nível musical, o ritmo é - juntamente com a harmonia e melodia - um dos componentes essenciais de uma música.
Diferentemente de outras artes, como as artes plásticas, a música ocorre dentro de um parâmetro temporal e o ritmo controla a sucessão de sons dentro do tempo.

Ritmo sinusal

O ritmo sinusal é uma expressão que remete para o ritmo "normal" do coração, ou seja, a sucessão e frequência das contrações cardíacas.
Tem essa designação graças ao nó sinusal, uma estrutura que funciona como marca-passo natural do coração.Rítmo (do grego rhuthmós [movimento regular]) Ritmo vem do grego Rhythmos e designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. O ritmo está inserido em tudo na nossa vida.
O estudo do ritmo, entoação e intensidade de um discurso chama-se prosódia. Existe também a prosódia musical, visto que a música também é considerada uma linguagem. Em poesia, o estudo do ritmo chama-se métrica.
Índice [esconder]
1 O ritmo na vida sensual e material
2 A Rítmica e seus defeitos
2.1 Importância dessas coisas em nossas vidas
2.2 Objetivo
2.3 Funções
2.4 Auxiliar a incorporação técnica.
3 Em linguística
3.1 Na prosa
4 Ver também
5 Referências
6 Ligações externas
O ritmo na vida sensual e material[editar | editar código-fonte]
A vida do homem é cercada de acontecimentos rítmicos o tempo todo. Começando na gestação, com o bater do coração, depois com outras frequências biológicas, como as do respirar, piscar os olhos, caminhar, os acontecimentos repetidos de sono e vigília.
As frequências biológicas do próprio corpo foram fundamentais para as noções de tempo e a criação do relógio, bem como no desenvolvimento de artes relacionadas ao tempo, como a música, a poesia, a dança.[1]
A Rítmica e seus defeitos[editar | editar código-fonte]
A rítmica é uma ciência do ritmo que objetiva desenvolver e harmonizar as funções motoras e regrar os movimentos corporais no tempo e no espaço, aprimorando o ritmo.
Importância dessas coisas em nossas vidas[editar | editar código-fonte]
Embasado-se nestes conceitos, fica clara a importância que o ritmo tem na nossa vida, tanto através de influências externas quanto internas. O desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo torna-se muito importante, pois o ser humano é dependente do ritmo para todas as atividades que for realizar, como na vida diária, profissional, desportiva e de lazer.
Na educação infantil (alfabetização), é uma habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
O ritmo é de grande importância para os professores de Educação Física, pois ele se reflete diretamente na formação básica e técnica, na criatividade e na educação de movimento.[2]
O ritmo pode ser individual (ritmo próprio), grupal (caracterizado muito bem pela dança, o nado sincronizado e por uma série de atividades por equipe), mecânico (uniforme, que não varia), disciplinado (condicionamento de um ritmo predeterminado), natural (ritmo biológico), espontâneo (realizado livremente) e refletido (reflexão sobre a temática realizada), todas estas variações de ritmo podem ser trabalhadas na escola com diferentes atividades.
O ritmo é fundamental para a música, uma arte que ocorre no tempo. O ritmo está na constância (ou inconstância) dos acontecimentos musicais (isto é, das notas musicais ou batidas percussivas).
Objetivo[editar | editar código-fonte]
Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de vida.
Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
Desenvolver o ritmo natural.
Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento através de trabalho em grupo.
Funções[editar | editar código-fonte]
Auxiliar a incorporação técnica.[editar | editar código-fonte]
Estimular a atividade.
Determinar qualidade, melhor domínio e a liberdade de movimento propiciando a sua realização com naturalidade.
Permitir a vivência total do movimento.
Incentivar a economia de trabalho retardando a fadiga e aumentando resultados.
Reforçar a memória.
Facilitar a expressão total.
Criar hábitos de disciplina e atitudes.
Aperfeiçoar a coordenação.
Em linguística[editar | editar código-fonte]
Na prosa[editar | editar código-fonte]
Em todas as línguas a fala possui um ritmo, que se encaixa em um de três tipos. No ritmo silábico, caso do francês e do espanhol, as sílabas têm todas a mesma duração. No ritmo acentual, as sílabas têm durações diferentes, mas o intervalo de tempo entre as sílabas tônicas é regular. É o caso da língua inglesa; a unidade mínima é o pé, constituído por uma ou mais sílabas. Neste caso são os pés que se pronunciam numa duração mais ou menos regular, o que significa que, por exemplo, num pé de quatro sílabas cada uma delas deva ser mais breve do que a sílaba, obviamente mais longa, de um pé monossilábico. O ritmo da fala inglesa apresenta-se assim num movimento de velocidades diferentes, percorrendo períodos semelhantes de tempo, mas cria-se também na tensão entre os acentos de intensidade - equivalentes ao ictus da prosódia clássica - que surgem, de uma maneira sistemática, na primeira sílaba de cada pé. Segundo M. A. K. Halliday, o pé descendente constitui um elemento da estrutura fonológica inglesa. Este acento pode também ser silencioso, mantendo-se o ritmo, de um modo sub-vocálico, tanto na consciência do falante como na do ouvinte: o chamado "silêncio rítmico". Há ainda o ritmo mórico ou moraico, no qual a duração das moras é igual, sendo que uma sílaba pode ter uma ou mais moras.
A classificação do português nesse sistema é controversa. O português europeu tem ritmo mais acentual que o brasileiro; este último tem características mistas[3] e varia de acordo com a velocidade de fala, o sexo e o dialeto. Na fala rápida, o português brasileiro tem ritmo mais acentual, e na lenta, mais silábico. Os dialetos gaúcho e baiano têm ritmo mais silábico que os outros, enquanto os dialetos do Sudeste, como o mineiro, têm ritmo mais acentual. Homens falam mais rápido e com ritmo mais acentual que as mulheres.[4]
A clave (ritmo) é um ritmo subjacente comum na música africana, cubana e brasileira.
Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é frequentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.
Segundo alguns autores, os conceitos de ritmo podem variar.
Para Berge BERGE, PIERRE. Dos ritmos ao caos. São Paulo: UNESP, 1996. o ritmo é uma lei universal a que tudo submete.
Dalcroze Método Dalcroze o caracteriza como princípio vital e movimento.
Platão [http://musicanasesferas.blogspot.com/…/pensamento-musical-i…Referências a Platão sistematiza o ritmo, colocando-o como definição de movimento ordenado.

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