domingo, 31 de janeiro de 2016

HOMEM DAS CAVERNAS

O homem das cavernas é um estereótipo baseado nos seres humanos da Pré-história. O termo é usado coloquialmente para se referir ao homem-de-neandertale tem origem em suposições sobre a associação entre os primeiros seres humanos e as cavernas. Na verdade, a Bíblia não usa o termo “homem da caverna” ou de “Neanderthal”. De acordo com a Bíblia, não existe algo como homem “pré-histórico”. O termo “pré-histórico” significa “pertencente a uma era anterior aos tempos históricos” (http://michaelis.uol.com.br). Pressupõe que a narrativa bíblica é uma fabricação porque o livro de Gênesis recorda eventos que antecedem a criação do homem (quer dizer, os primeiros cinco dias da criação – o homem foi criado no sexto dia). A Bíblia é bem clara ao dizer que Adão e Eva eram seres humanos perfeitos no momento de sua criação e que não se desenvolveram em nenhum sentido de formas de vida inferiores. 

Tendo dito isso, a Bíblia descreve um período traumático de reviravolta aqui na terra (o Dilúvio – Gênesis capítulos 6-9), durante o qual toda a civilização foi destruída por completo – com exceção de oito pessoas: Noé e sua família – e os homens foram forçados a recomeçar. É nesse contexto histórico que alguns estudiosos acreditam que homens viveram em cavernas e usaram ferramentas de pedra. Eles não eram primitivos; simplesmente não tinham nada. Certamente eles não eram metade macacos. A evidência fóssil deixa bem claro: os homens das cavernas eram humanos (por isso o termo “homem” das cavernas – homens que viveram em cavernas).

Há alguns restos de macacos fossilizados que paleoantrolopologistas darwinianos interpretam como sendo alguma forma de transição entre macacos e homens. Muitas pessoas aparentam pensar sobre essas interpretações quando imaginam os homens das cavernas. Elas imaginam seres metade homens, metade macacos, bem cabeludos, agachados em uma caverna perto do fogo, escrevendo nas paredes com suas ferramentas de pedra. Essa é uma concepção bastante comum, mas errada. E em relação a paleoantrolopologistas darwinianos, por favor lembre-se que essas interpretações refletem uma forma pessoal e religiosa de enxergar o mundo e não são o resultado direto de evidências. Na verdade, não só existe uma grande oposição a essas interpretações na comunidade acadêmica, mas até mesmo os cientistas Darwinianos não concordam entre si sobre os detalhes. 

Infelizmente, a opinião mais popular se tornou nessa idéia de que o homem e macaco se desenvolveram dos mesmos ancestrais, mas com certeza essa não é a única interpretação plausível da evidência disponível. Na verdade, não existe evidência suficiente que sustente essa interpretação.

Quando Deus criou Adão e Eva, eles eram seres completamente humanos, capazes de comunicação, sociedade e de desenvolvimento (Gênesis 2:19-25; 3:1-20; 4:1-12). É quase engraçado considerar quão longe os cientistas evolucionários vão para tentar provar a existência dos homens das cavernas da pré-história. Eles acham um dente deformado em uma caverna e dessa “evidência” criam um homem deformado que viveu na caverna e que andava curvado como um macaco. Não é possível de forma alguma que ciência prove a existência dos homens das cavernas apenas com fósseis. Cientistas evolucionários simplesmente têm uma teoria e acabam forçando que a evidência se encaixe à sua teoria. Adão e Eva foram os primeiros seres humanos criados e eram completamente formados, inteligentes e eretos.Uma vez, há milhões de anos, surgiu na África os Australopitecus. Esses homens moravam em cavernas se alimentavam de frutas e raízes e se mudavam de um lugar para outro a procura de alimento.
     Depois desse nosso primeiro ancestral, surgiu o homo Habilis que significa homem habilidoso. Eles sabiam caçar, pescar, construíam e utilizavam instrumentos feitos com pedras, ossos e dentes de animais. Alimentavam-se de frutas, raízes e carnes deixados por outros animais.
     Os anos se passaram e surgiu os seus descendentes, o Homo Erectus, que significa homem de pé. Eles viveram na África, Ásia, Europa, e Oceania.  Aprenderam a construir suas lanças, machados e facas feitas com paus e pedras. Pegavam dentes de animais e faziam lanças. Não sabiam a fazer o fogo, dependiam dos incêndios naturais e por isso tinham que manter suas fogueiras sempre acesas. Tinham a linguagem mais desenvolvida, protegiam-se em cavernas ou abrigos feitos com galhos e folhas de árvores. Faziam desenhos e pinturas nas paredes das cavernas. Era bom caçador, usava lança com pontas de ossos e machados de pedra.
     Por último vieram seus descentes o homo Sapiens que significa homem sabido. Espalhou-se por todas as regiões do mundo. Aprendeu a produzir o fogo batendo uma pedra ou atritando paus até sair faísca. Sabia construir instrumento diversos como facas, martelos, lanças e outros objetos com pedras e ossos. Aprenderam a plantar, caçar, criar animais, cozinhar os alimentos, fazer roupas com pele de animais, a se proteger do frio e dos animais com fogueiras feitas dentro das cavernas.
     Desse tempo em diante, a terra passou a ser habitada pela espécie humana chamada de homo Sapiens Sapiens, que somos nós. Somos capazes de descobrir coisas novas, modificar coisas velhas, ensinar o que aprendemos aos outros e usá-los para transformar o lugar onde vivemos, para nossas necessidades e desejos.

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ESQUIMO

Os esquimós ou inuítes são os povos indígenas que habitam tradicionalmente regiões em torno do Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Terra, como o norte do Alascado Canadá e na Groenlândia. Seu modo de vida tradicional inclui a pesca e a caça, retirando a gordura de baleiasfocas e ursos para usar como alimento e combustível, além da coleta de bagas durante o verão.
Os inuítes falam línguas pertencentes à família linguística escaleuta, que contém dois ramos principais:

Modo de vida tradicional[editar | editar código-fonte]

Historicamente, os inuítes se vestiam com peles de animais, porém, ao contrário dos outros povos, eles usam a pele voltada para dentro, de forma a mantê-la mais próxima ao corpo e promover um aquecimento mais adequado. Eles têm o costume de se alimentar do fígado cru das caças, sua única fonte de vitamina C.
Muitos esquimós ainda caçam o urso polar de acordo com o método empregado por seus ancestrais. Fazem-no utilizando lanças há pelo menos dois mil anos. São necessários pelo menos cinco esquimós para o fazer e a técnica é semelhante à da tourada. Primeiro, um esquimó atiça o urso polar, por forma a que este o persiga. Em seguida, os outros esquimós atiram as suas lanças para as costas do urso polar. Outro esquimó volta a atiçar o urso polar e repetem a técnica até que o urso já não se consiga mexer.

Nutrição[editar | editar código-fonte]

Os inuítes representam o maior desafio para a nutrição moderna, e sua pirâmide alimentar que defende que é possível viver sem consumir carboidratos. Nos anos 70, o primeiro a levantar essa controvérsia foi o cardiologista americano Dr. Robert Atkins. Ao pesquisar dietas pobres em carboidratos, Atkins notou que os inuítes tinham alta expectativa de vida, sem registros de doenças do coração e vasculares. O estudo da vida dos inuítes foi fundamental na formulação da Dieta de Atkins que ganhou popularidade no fim do século XX que propõe uma alimentação pobre de carboidratos e rica de proteínas e gorduras.[1]No gelo e na neve, submetidos a temperaturas de até -45 °C. A palavra “esquimó” se refere a grupos étnicos que ocupam o extremo norte do planeta desde 5 mil a.C. Atualmente, são cerca de 150 mil pessoas, ocupando uma faixa litorânea com cerca de 3 mil km de extensão, que cobre a Sibéria, o Alasca, o norte do Canadá e a Groenlândia. Dentre dezenas de etnias, os inuits são os mais populosos. Eles são tão comuns no Canadá e na Groenlândia que lá “inuit” define os moradores das áreas geladas. O termo “esquimó” é pejorativo – significaria “comedor de carne crua”. Mas, segundo Anna Berge, linguista da Universida de do Alasca, “não é certo que essa seja a origem da palavra. Eles mesmos não se chamam de ‘esquimós’”. Em geral, eles são baixos, com 1,60 m de altura, braços e pernas curtos e fortes. Costumam ser pacíficos e solidários: todos trabalham para o bem da comunidade, e não há classes sociais.
TAREFAS DIVIDIDAS
Mulheres fazem o vilarejo funcionar, enquanto os homens viajam para obter comida
Marido e mulheres
Quanto mais posses, mais esposas o esquimó pode ter – em geral, no máximo são três. As crianças, consideradas reencarnações dos antepassados, são carregadas nas costas pelas mães para evitar o vento frio. Em comunidades tradicionais, elas não vão à escola e aprendem as atividades dos pais na prática
Dieta carnívora
A alimentação dos esquimós, baseada em carne, é usada como exemplo para justificar a dieta de Atkins, sem carboidratos. Como o frio inibe a agricultura e o cozimento (por ser demorado e demandar muita energia), os povos comem muita carne defumada, preparada pelas mulheres em buracos no chão
Iglu de pau
Na real, a palavra “iglu” significa “casa”, e o tipo mais comum não é o feito de gelo, mas de madeira. Cada um costuma ter cerca de 25 x 15 m, com telhado inclinado para impedir desabamento por acúmulo de neve. A vila também tem um barracão em que as mulheres fabricam roupas e barcos
Dando no couro
A base do vestuário é pele de foca, de urso e de raposa. Para melhorar o aquecimento, os pelos são voltados para dentro. A fabricação é responsabilidade das mulheres, que mascam o couro e o deixam curtindo na urina delas. Para facilitar a costura, são usados os tendões dos próprios animais
Dependendo da região, a roupa é mais rústica – manchada de urina – ou mais uniforme e com adereços, resultado do contato com o ambiente urbano
Pesca na raça
Dependendo da região, os povos do gelo caçam salmão, foca, urso, raposa ou baleia. Grupos que vivem no Ártico canadense pescam grandes mariscos em perigosas cavernas naturais que surgem, uma vez por ano e por poucas horas,no gelo que cobre lagos e mares. No Alasca, a caça às baleias é feita com pequenos barcos e harpões
Quando encontram uma baleia no raso (geralmente alimentando filhotes), os esquimós a cercam e lançam as armas até vencer o bicho pelo cansaço
Caverna fabricada
Iglus de gelo, só nas viagens de caça e pesca. Eles são feitos com grandes blocos de neve compactada, cortados no solo. Os tijolos são dispostos em espiral, subindo até o teto e coberto por um bloco que, ao mesmo tempo, sela e sustenta a construção.O “cimento” também é gelo – derretido com lamparinas de óleo de baleia
O formato arredondado evita que a neve se acumule e derrube o iglu – que pode acomodar até 20 pessoas
Pode vir quente
A entrada, cavada no chão, barra o ar gelado. As camas ficam o mais alto possível. Uma fogueira garante a iluminação e o aquecimento, aumentando a temperatura de -45 oC para agradáveis 16 oC. De quebra, o calor interno dá uma leve derretida na neve, que escorre e congela de novo, reforçando a vedação
Au-automóvel
Para se locomover por camadas de gelo de até 2 km de espessura, o melhor meio de transporte são os trenós puxados por cães – os malamutes predominam na região do Canadá, e os ruskies, na Sibéria. Os veículos, para até quatro pessoas, chegam a 40 km/h. A navegação é feita com barcos de pele de baleia
GELO DE TODO JEITO
Esquimós não têm centenas de palavras para se referir à neve
A diversidade de dialetos entre as etnias ajudou a difundir o mito de que os esquimós têm centenas de palavras para “neve”. Para cada povo, são entre cinco e sete palavras. No vocabulário inuit, é assim:
TLAPA Muito fina, em pó
TLAMO Cai em flocos grandes
TLATIM Cai em flocos pequenos
TLAYING Misturada com barro
KRIPLYANA Neve dura e azulada
CONSULTORIAAnna Berge, linguista da Universidade do Alasca, e Luciana Whitaker, jornalista e autora de 11 Anos no Alasca
Leia também:

BOLINHA DE GUDE

Berlinde (português europeu) ou bola de gudegude ou bila (português brasileiro) é uma pequena bola de vidro maciço, pedra ou metal, normalmente escura, manchada ou intensamente colorida, de tamanho variável, usada em jogos infantis.
Também é conhecida, entre outros, pelos seguintes nomes: burquinha, burca, baleba, bila, biloca, bilosca, birosca, bolinha de gude, bolita, boleba, bolega, bugalho, búraca, búlica, búrica, bute, cabiçulinha, carolo, clica, peca (pronunciada pêca), xingaua, quilica, timbra e bolíndri.
As modalidades são tão variadas quanto os nomes que o berlinde recebe, variando de cidade para cidade, de rua para rua, de acordo com a criatividade das crianças. Uma das brincadeiras mais popularizadas (o jogo de bolinhas praticado nas histórias da Turma da Mônica) consiste em um círculo desenhado no chão, onde os jogadores devem, com um impulso do polegar, jogar a bolinha. Os jogadores seguintes devem acertar a bolinha, e se conseguirem retirá-la do círculo, elas se tornam suas. Vence aquele que ficar com as bolinhas de seus companheiros.

Principais modalidades[editar | editar código-fonte]

Partida de triângulo em andamento
  • Três covinhas - . Esta variante consiste em fazer um percurso de ida e volta no qual o jogador tem que colocar o seu berlinde (bolica) dentro de cada cova, podendo também acertar nos berlindes dos adversários, afastando-os das covas por forma a dificultar as suas jogadas. O vencedor ganha o número de berlindes preestabelecido antes do jogo. Em algumas regiões as covinhas são cinco, sendo quatro na reta e uma na lateral formando um "L".
  • Três covinhas (outra versão) - Numa linha reta imaginária, fazem-se 3 covas na terra, de aproximadamente um palmo (de criança), que distem entre si um passo grande ou salto (de criança). O jogo começa com os jogadores em pé, a lançarem as bolicas, um de cada vez, de uma cova para a mais distante. Aquele que ficar mais perto do búlico, ou aquele que conseguir acertar dentro do búlico em primeiro lugar, começa. O objectivo é fazer um percurso de ida e volta e terminar no búlico do meio (entrar em seis búlicos). Para fazer o percurso o jogador pode acertar numa bolica de um adversário e vai directamente para o búlico seguinte, ou tentar acertar diretamente no próximo búlico, se conseguir, tanto num caso como no outro tem o direito a jogar outra vez. Se um jogador tiver a sua bolica dentro de uma cova ninguém lhe pode acertar. A partir do momento em que o jogador chegar ao sexto búlico (chamada papa), se acertar na bolica de um adversário este perde. Um jogador que tenha atingido a quarta cova (o meio pilas), pode acertar no berlinde de um jogador que já tenha conseguido chegar à sexta cova (o mata) sem perder. Sempre que um jogador que tenha atingido "o mata" acertar noutro berlinde (excepto se este estiver dentro de uma cova), "mata" esse jogador e continua o jogo até só haver um só jogador. Percurso e nomes das covas - Primeira, segunda, terceira, "meio-pilas" (quarta cova), "pilas" (quinta cova) e "mata" (sexta cova).
Bolas gude REFON.JPG
  • Jogo do Mata - Consiste no uso de apenas o berlinde principal (berlinde grande). Com um número de jogadores ilimitado, o objectivo é, em espaço aberto, tentar acertar à vez com o nosso berlinde num qualquer outro berlinde adversário. Se houver sucesso recebe um ou mais berlindes do adversário (conforme acordado) e o jogo procede com nova jogada. Em caso de insucesso passa a vez ao próximo jogador. O jogo só termina por vontade dos jogadores.
  • Círculo - É riscado um círculo no chão, onde os jogadores colocam um número pré-determinado de bolinhas, distribuído à vontade de cada jogador. Sorteado quem inicia, com sua bolinha a uma distância também pré-determinada tenta tirar do círculo a maior quantidade de bolas que passam a ser suas. Se errar é passada a vez. Se a bolinha atiradora ficar no círculo além da vez o jogador tem de deixá-la. Usa então outra bola, na sua vez.
  • Bolinhas de Gude personalizadas
    Estrela - Uma variante do círculo é a estrela onde é colocada uma bolinha em cada cruzamento da estrela. Os riscos são feitos na terra ou usado giz.
  • Triângulo - Uma outra versão consiste num triângulo desenhado no chão. É pré-determinada a quantidade de berlindes colocados por cada jogador dentro do triângulo e um de cada vez tenta retirá-las com o seu, possuindo-as. Também vale acertar nas dos adversários para ganhar vantagem ou atrapalhá-los. Ganha-se a vez, podendo continuar sua jogada, cada vez que o seu berlinde toca em outro, do triângulo ou mesmo dos adversários. Contudo, numa versão mais competitiva, o jogador que acertar no adversário, não só o exclui do jogo, como também passa a possuir os berlindes que por ventura tenham sido retiradas pelo outro do triângulo. Assim, o vencedor será aquele que evitará ser acertado pelos outros e que ficará com todas os berlindes colocados por cada jogador no triângulo.
  • Biribinha - Nessa vertente o jogo deve ser praticado em areia, terra, ou ainda em chão batido, nele o jogador deve furar o chão e marcar um círculo de 8 cm de raio, aproximadamente, e vence o jogador que conseguir colocar mais e em menos tacadas as bolinhas (bolicas) de gude no buraco (búlico).
  • Meia lua - Numa terra de chão batido, nele o jogador deve desenhar um meio círculo, e vence o jogador que retirar qualquer bolinha numa única tacada.
  • Bolicross - Em uma caixa de areia ou na areia da praia, os jogadores primeiro constroem uma pista ao estilo de motocross ou bicicross, incluindo obstáculos como rampas, lombadas, curvas inclinadas, zigue-zagues, etc. As laterais da pista devem ser demarcadas por um muro ou por uma linha na areia. Sorteia-se a ordem de jogo e a seguir, incia-se a corrida. O objetivo é percorrer a extensão da pista com o menor número de jogadas. São eliminados os jogadores que usarem atalhos ou cujas bolitas sairem fora da pista após seu arremesso. Caso a bolita seja lançada para fora da pista devido ao impacto da bolita de um adversário, a bolita é recolocada em jogo a partir do ponto mais próximo na linha lateral da pista por onde a bolita saiu. Se uma bolita for lançada para uma posição mais avançada pelo impacto de uma bolita adversária, vale a nova posição. O último jogador ainda em jogo é declarado vencedor. Em caso de empate, é feita uma jogada extra a partir da linha de largada e vence o jogador que conseguir arremessar a bolita mais longe, sem sair da pista. Não é permitido jogar na contramão para prejudicar os adversários.Bolita, bolica, berlinde, bila, bola de gude – não importa o nome, o fato é que ela sobreviveu ao avanço do tempo e dos jogos eletrônicos.
    Aqui, vamos aprender algumas formas de jogar bolinha de gude, uma brincadeira ainda tão popular entre as crianças.
    Há diversas formas de jogar, mas os objetivos não mudam muito.
    Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir um alvo marcado previamente (triângulo, buraco, etc) ou tomar as bolinhas dos adversários, acertando-as.
    As modalidades com buracos requerem chão de terra, mas as em que se usa um desenho, como o círculo, podem ser jogadas num chão de pedra ou cimento:  basta desenhar com giz.
    Mata-mata ou Jogo do Mata
    É a versão mais simples e não tem limite de jogadores.
    Coloca-se no chão apenas um berlinde ( outro nome dado `a bola de gude), de tamanho grande.
    O primeiro jogador precisa acertá-lo; se não conseguir, é a vez do próximo, que tenta acertar a bolinha do primeiro, e assim prossegue.
    Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais deste, conforme combinado antes.
    A duração do jogo depende da vontade dos jogadores.

    Bolinha de gude em Triângulo
    Desenhe um triângulo no chão – o tamanho depende da quantidade de bolinhas a ser colocada, conforme aparece nos desenhos.
    1.    No primeiro esquema, jogam até quatro crianças.
    Cada bolinha colocada no triângulo pertence a um jogador.
    Risca-se uma linha abaixo do triângulo e, a uma distância de três metros ou um pouco menos, cada criança joga uma bolinha.
    Quem acertar mais perto da linha joga primeiro; se acertar a bolinha do que jogou antes, fica com ela.
    Um de cada vez, os jogadores tem que desentocar as bolinhas de dentro do triângulo; perde a vez quando não conseguir acertar.
    Quem conseguir desentocar as quatro fica com todas.
    Se sobrarem duas bolinhas, é preciso jogar de novo, desta vez de perto.
    Se conseguir acertar a primeira, tentar acertar a última.
    Se, no fim do jogo um dos jogadores tiver apenas uma bolinha, ele tem de entregá-la ao que ganhou mais.
    Esta versão do triângulo é muito apreciada pelos garotos de Sapiranga, na Bahia.
    2.    No triângulo do desenho 2, coloca-se três bolinhas de cada jogador  dentro (por isso ele é um pouco maior).
    A forma de jogar é basicamente a mesma do triângulo menor: acertar as bolinhas que ficam dentro do desenho, mas vale também acertar as jogadas pelos adversários para atrapalhá-los.
    Há uma versão mais competitiva, na qual o jogador que conseguir acertar a bolinha do adversário não apenas o exclui do jogo mas também fica com as bolinhas que este ganhou.

    Bolinha de gude em Círculo

    Esta modalidade tornou-se famosa nos quadrinhos da Turma da Mônica.
    Como diz o nome, joga-se com um círculo riscado no chão, onde se coloca um número de bolinhas de acordo com combinação prévia entre os jogadores.
    O modo de jogar é basicamente o mesmo do triângulo: tentar acertar as bolinhas dentro do círculo a partir de certa distância (perto ou longe, dependendo da região onde acontece o jogo).
    Como no triângulo, o jogador perde a vez quando errar.
    Se a bolinha atirada ficar dentro do círculo, ele não pode apanhá-la; quando for de novo sua vez, terá de usar uma substituta.

FITA CASSETE

fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. Também é abreviado como K7[1] .
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e avelocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.

Histórico[editar | editar código-fonte]

O começo[editar | editar código-fonte]

Previstos originalmente como meio para ditado e uso como gravador de som prático e portátil, a qualidade dos primeiros reprodutores não era muito adequada para música, além disto os primeiros modelos tinham falhas na mecânica. Porém rapidamente as falhas foram sanadas, diversos modelos produzidos, alguns foram incorporados aos receptores portáteis de rádio. Assim as melhoras na qualidade de som fizeram com que o cassete suplantasse a gravação da fita de rolo na maioria de seus usos domésticos e profissionais. É preciso lembrar também que na metade da década de '60 o consumo da música explodiu, logo uma forma prática de se gravar e ouvir música foi o ideal para um público jovem.
A produção em massa dos cassetes compactos de áudio começou em 1964, em HanôverAlemanha. Os cassetes de música pré-gravada, também conhecidos comercialmente como “musicassetes” (MC), foram lançados na Europa no final de 1965. Nos Estados Unidos, em 1966, com uma oferta inicial de 49 títulos pela Mercury Record Company, uma filial norte-americana da Philips.
Em 1971, a empresa Advent Corporation introduziu seu modelo 201, que combinou a redução de ruídos Dolby tipo B com uma fita de dióxido de cromo (CrO2) cuja coercitividade (capacidade de reter a informação magnética) era muito maior que o óxido de ferro resultando em um som com menos chiado de fundo (hiss). O resultado tornava o cassete mais apto para o uso musical e o começo da era dos cassetes e reprodutores de alta fidelidade.

O auge[editar | editar código-fonte]

Entre a década de 1970 e os meados da década de 1990, o cassete era um dos dois formatos mais comuns para a música pré-gravada, junto aos discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil 3 em 1) com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domesticamente, cada um podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos.
Durante a década de 1980, a popularidade do cassete se manteve como resultado dos gravadores portáteis de bolso e os reprodutores pessoais como o Walkman da Sony, cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a música ser levada "dentro do seu bolso".
À parte dos avanços puramente técnicos dos cassetes, estes também serviram como catalisadores para o câmbio social. Sua durabilidade e facilidade de cópia ajudaram na difusão da música underground e alternativa bem como no intercâmbio musical entre o então "Ocidente" e a "Cortina de Ferro" (países socialistas) trazendo a música underground rock e punk e levando o rock ocidental.
Importante notar que o audiocassete é um suporte analógico, ainda que mais tarde a Philips desenvolveu um sucessor compatível e digital (o Digital Compact Cassette, o DCC) bem como outros desenvolveram outros formatos digitais baseados em fita, como a Digital Audio Tape (DAT).

Decadência[editar | editar código-fonte]

Em muitos países ocidentais, o mercado de cassetes entrou em sério declive desde o seu auge no final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes pré-gravados, cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de 1990.
Em 2001, os cassetes constituíram somente 4% de toda a música vendida nos Estados Unidos. Não obstante, no final da década de 2000, os cassetes virgens ainda estavam sendo produzidos.
Muitas companhias fabricantes do audiocassete deixaram de produzi-lo no final da década de 2000, já que este tem sido fortemente desbancado pelos meios digitais com os reprodutores de MP3, cuja mídia pode ser um CD, cartão de memória ou DVD com um qualidade de som superior e maior duração.
Apesar da disponibilidade ampla dos meios de alta fidelidade, os cassetes também seguem sendo populares para usos específicos incluindo áudio para carro e outros ambientes difíceis em países em desenvolvimento. Os reprodutores de cassetes são tipicamente mais resistentes a poeira, calor e choques do que a maioria dos meios digitais (principalmente CDs). Ainda que os gravadores digitais de voz atualmente sejam mais populares, os gravadores de cassete (e até mesmo microcassete) tendem a ser mais baratos e de qualidade suficiente para tomar notas em palestras, aulas, reuniões, etc. Ainda vendem-se em cassete audiolivros, mensagens religiosas e outros materiais falados. Enquanto que a maioria dos editores vendem audiolivros em CD, geralmente também oferecem uma versão em cassete a um preço mais baixo. Além disto a produção dos cassetes continua em nichos musicais específicos, como músicos alternativos ("indies") e progressistas e para ensino de idioma em países como Coréia do Sul.

Tipos de fitas[editar | editar código-fonte]

Por duração[editar | editar código-fonte]

O cassete, dependendo do comprimento da fita, permite diversas durações de gravação. Precisamente, o nome da fita já indica a duração da mesma, como C-60 (60 minutos, 30 para cada lado).
Quanto maior o comprimento, mais fina é a fita, a fim de que ocupem o mesmo espaço do cartucho que as de menor comprimento. Quanto mais finas as fitas, pior é a adaptação às da própria caixa, o que pode provocar um mau contato cabeçote-fita, que pode fazer com que a fita se enrosque, podendo danificar o toca fitas.
Os fabricantes desaconselham energicamente o uso das C-120 e, em menor escala, as C-90.
As fitas que estão (ou estiveram) disponíveis no mercado são:
  • C-5 (usada mais como fita de demonstração);
  • C-7 (idem)
  • C-30;
  • C-46;
  • C-50;
  • C-54;
  • C-60 (mais usada até hoje);
  • C-64;
  • C-70;
  • C-74;
  • C-80;
  • C-90 (outra mais usada, porém em menor escala);
  • C-100;
  • C-110;
  • C-120;
  • C-150;
  • C-180.

Por material magnético[editar | editar código-fonte]

Utilizam-se diversos tipos de material magnético para os cassetes. Cada um deles tem diferentes requisitos de polarização (bias) e equalização. Segundo este critério, podem-se distinguir quatro tipos de fitas:
  • Fita IEC type I (normal): estão baseadas em óxido férrico (Fe2O3) e foi o tipo original de fitas. Usam uma equalização de 120 µs;
  • Fita IEC type II: Por volta de 1970, a empresa Basf introduziu o dióxido de cromo (CrO2). Esse tipo de fita requer uma equalização de 70 µs;
  • Fitas IEC type III: A Sony desenvolveu uma fita de camada dupla, utilizando ao mesmo tempo óxido férrico e dióxido de cromo. Chamou-se “ferrichrome” (FeCr). Estas fitas só estiveram disponíveis por um curto período de tempo na década de 1970;
  • Fitas IEC type IV (metal): Também utilizam equalização de 70 µs e proporcionam novos avanços e melhoras na qualidade de som, assim como mais resistência ao desgaste.
A qualidade se reflete normalmente no preço, sendo as mais baratas as de type I. As fitas type II se consideram como de qualidade de som superior e as de type IV com qualidade máxima, podendo ser gravada com volumes superiores, melhorando assim a relação sinal/ruído.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. Ir para cima Henrique Autran Dourado. Dicionário de Termos e Expressões da Música (em português) Google Books. Visitado em 1 de agosto de 2013.