domingo, 3 de janeiro de 2016

SINDROME

Síndrome (do grego "syndromé", cujo significado é "reunião") é um termo bastante utilizado em Medicina Psicologia para caracterizar oconjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.
A medicina indica que uma síndrome não deve ser classificada como uma doença, indicando que no caso de uma síndrome, os fatores que causam sinais ou sintomas nem sempre são conhecidos, o que acontece (quase sempre) no caso de uma doença.
No sentido figurado, o termo designa um conjunto de características que, quando associadas a situações críticas, podem gerar insegurança ou medo. Por exemplo: "síndrome da violência urbana".
Em Português são também permitidas as variantes síndromo ou síndroma. Algumas das síndromes mais conhecidas são:
  • Síndrome de Imunodeficiência Adquirida: popularmente conhecida como AIDS, sigla da mesma expressão em língua inglesa, é provocada pelo vírus HIV que reduz a eficácia do sistema imunológico. Em Português Europeu é conhecida como SIDA, sigla da expressão em português.
  • Síndrome de Down: também conhecida como Trissomia do Cromossoma 21, os afetados por esta condição caracterizam-se por diferenças ao nível morfológico e comprometimento mental.
  • Síndrome de Estocolmo: sentimento de simpatia que um sequestrado pode desenvolver em relação ao seu sequestrador. Síndrome do Pânico: distúrbio mental que faz com que o indivíduo afetado tenha ataques de pânico esporádicos e por vezes intensos.Síndrome, sf,[1] (palavra originada do grego antigo συνδρομή, συν+δρόμος significando "con+correr"), também chamada sindroma ou síndroma[2] ou ainda síndromo, sm,[3] é um conjunto de sinais e sintomasque define as manifestações clínicas de uma ou várias doenças ou condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia. Por exemplo, a Síndrome de Raynaud pode ser uma manifestação de várias patologias ou mesmo considerado idiopático quando o estudo do paciente não encontra uma causa plausível. Também a Síndrome meníngea (associação de cefaleias, vómitos, rigidez da nuca e fotofobia) pode ser o reflexo de patologias muito diferentes como hemorragia cerebral, meningite purulenta, tuberculose meníngea ou uma simples meningite vírica. Se os sinais são exclusivamente laboratoriais e não clínicos chama-se de síndrome laboratorial (termo semiológico) para realçar o fato de que não há sinais ou sintomas clínicos que evidenciem doença. A síndrome laboratorial está presente por exemplo em indivíduos portadores de vírus mas que não têm manifestações de doença. Várias patologias podem também apresentar anomalias laboratoriais comuns com sinais e sintomas clínicos diferentes.
    As síndromes usualmente são denominadas pelo nome do médico ou cientista que primeiro os descreveu (por exemplo a Síndrome de Down ou a Síndrome de Susac). Outras vezes (mais raramente) recebe o nome do paciente no qual foi diagnosticado pela primeira vez, ou ainda em referência à poesia, geografia ou história, como a Síndrome de Estocolmo, em referência ao assalto ao Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo de 23 a 28 de Agosto de 1973.[4]
    Também se chama de síndrome certas situações em que a doença ainda não está bem declarada com todos os seu sinais e sintomas ou em que os sintomas são frustres como por exemplo a Síndrome gripal ou mesmo a gravidez.
    Com a evolução do nosso conhecimento algumas sintomatologias antes consideradas como reflexo de uma doença bem individualizada, provaram hoje corresponder a um conjunto de patologias diferenciadas e passaram a ser chamadas de síndrome: é o caso da Síndrome de Parkinson ou Parkinsonismo cuja patologia mais frequente, antes considerada a única, é a doença de Parkinson.
    Algumas patologias são ainda chamadas de síndrome por razões históricas, pois o conjunto de sinais e sintomas foi descrito antes de se conhecer a etiologia e a fisiopatologia: é o caso da Síndrome da imunodeficiência adquirida[5] (SIDA), a síndrome metabólica ou a síndrome da disgenesia testicular.
    Se com o tempo algumas doenças se tornaram síndromes, o inverso também ocorreu e algumas síndromes são hoje consideradas doenças: é o caso da síndrome da polimialgia idiopática difusa hoje chamado deFibromialgia.
    Entre as síndromes congênitas mais conhecidas estão a síndrome de Down (que corresponde a uma só doença), as síndromes bioquímicas ou metabólicas por erros inatos do metabolismo, e as síndromes displásicas ou displasias que constituem um conjunto de malformações, por exemplo, mesoendodérmicas, como as angiodisplasias.

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