Todos os seres vivos aumentam de tamanho desde o seu nascimento até atingirem as dimensões máximas características de cada espécie, que dependem igualmente das condições ambientais. É a esse processo de aumento natural de tamanho que se chama crescimento individual.
Em ecologia chama-se crescimento populacional ao aumento do número de indivíduos de uma espécie que vivem em determinado ecótopo. Este processo é estudado pela dinâmica das populações.
Crescimento individual[editar | editar código-fonte]
Qualquer célula viva aumenta de tamanho, por absorção e metabolização de nutrientes, desde o momento em que separa da sua célula-irmã até atingir um tamanho a partir do qual a célula, ou se divide para dar origem a duas células-filhas (ver ciclo celular), ou exerce a sua função específica (no caso de ser uma célula diferenciada) até ao momento da sua morte.
Os seres vivos multicelulares aumentam de tamanho por divisão celular nos seus tecidos e também por crescimento individual das suas células.
Aumento da massa corpórea, pela multiplicação celular (hiperplasia) e aumento do volume celular (hipertrofia), que pode ser identificada em unidade tais como g/dia, g/mês, kg/mês, kg/ano, cm/mês, cm/ano, isto é, aumento da "unidade de massa" em determinada "unidade de tempo".
O crescimento infantil é normalmente medido por três parâmetros: altura; peso e perímetro cefálico. Todos este parâmetros encontram-se tabelados sendo definidos por curvas de probabilidade estatística chamadas percentis, correspondendo o percentil 50 ao crescimento normal. Para Portugal, a tabela de crescimento para meninas até aos 24 meses é a seguinte: [1].
Crescimento das plantas[editar | editar código-fonte]
As "plantas" multicelulares, incluindo as plantas verdes, os fungos e as algas, têm a facilidade de aumentarem o volume do seu corpo ou "cormo" por simples divisão celular dos seus tecidos.
Crescimento das plantas vasculares[editar | editar código-fonte]
As plantas vasculares - plantas verdes com órgãos diferenciados, que incluem as espermatófitas (as plantas que produzem sementes) e as pteridófitas - apresentam dois tipos de crescimento:
- crescimento primário, baseado no meristema apical, que promove o crescimento linear do caule e da raiz, e na formação de gomos, que dão origem aos ramos e folhas; e
- crescimento secundário, promovido pelo câmbio vascular, que dá origem à madeira, e pelo câmbio cortical, que dá origem ao córtex, ou seja, a "casca" das plantas lenhosas.
Muitos fatores contribuem para que uma pessoa tenha problemas de crescimento, desde a herança genética até alterações na produção hormonal. Nesta edição do “10 Coisas que Você Precisa Saber sobre”, você confere as principais informações sobre o problemas de crescimento, seus sintomas e tratamento.
1 - GH é o hormônio do crescimento. Ele existe em todas as pessoas normais e é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre 15 e 20 anos de idade.
2 - A média de crescimento de uma criança é de mais de 4 cm por ano. Na puberdade, porém, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm a cada ano. Quando o crescimento é menor que 4 cm, ou 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas como o nanismo.
3 - O nanismo é a doença que se caracteriza pela baixa estatura e pelo pouco desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Ela se manifesta principalmente a partir dos 2 anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento saudável da pessoa durante a adolescência (período em que o crescimento sofre uma aceleração), produzindo adultos com estatura fora do padrão médio da população brasileira.
4 - Quando o corpo humano produz o GH em excesso, pode provocar uma doença conhecida como gigantismo. É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e nas pernas, sendo acompanhado de crescimento correspondente na estatura. Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase.
5 - A deficiência de GH possui várias origens, mas a mais comum são os traumas durante o parto. No momento do nascimento, se o bebê está com a cabeça voltada para dentro, de modo a sair por último do útero, no momento em que o médico puxa, pode haver uma ruptura da haste hipofisária, uma estrutura que liga a hipófise (glândula que produz o GH). Nesses casos, pode haver deficiência de produção do hormônio do crescimento.
6 - Uma das formas de se identificar problemas no crescimento é observar quando as roupas e sapatos de uma criança estão ficando apertados ou quando ela se torna a mais baixinha da turma da escola. Esses são índices importantes que devem estimular os pais a procurar um médico endocrinologista. Existem, porém, outros fatores que indicam problemas de crescimento: testa muito proeminente, nariz em sela (muito curvo), acúmulo de grande quantidade de gordura na região da barriga. Nesses casos, o melhor a fazer é procurar um profissional da Endocrinologia.
7 - Toda população tem uma estatura média, que é considerada padrão. A preocupação com o crescimento deve surgir quando a pessoa está abaixo dessa média, o que é chamado de desvio padrão. Porém, deve-se verificar se essa baixa estatura não é apenas de origem genética (os pais podem ser baixos).
8 -A pessoa cresce, em geral, até fechar a cartilagem do osso, o que acontece por volta dos 18 anos. Mas há variações em função, principalmente, do começo precoce ou tardio da puberdade. Depois que as cartilagens dos ossos longos se fecham, não há mais chances de crescer. Não adianta um adulto tomar o hormônio do crescimento. Nesse caso, além de não fazer crescer, ele pode estimular o aparecimento de tumores, e produzir a acromegalia, doença caracterizada pelo crescimento exagerado do nariz, queixo e orelhas.
9 - Em adultos com deficiência de GH, a sua reposição do hormônio do crescimento provoca aumento da capacidade física, diminuição do peso corporal, redistribuição da gordura abdominal, aumento da massa muscular, melhora do humor e do desempenho intelectual, entre outros efeitos. Porém, por causa desses benefícios, algumas pessoas o utilizam em situações como a obesidade severa e, principalmente, no sentido de reduzir o processo de envelhecimento e para a melhoria do condicionamento físico. Estes usos, porém, são contraindicados. No esporte em geral, a sua utilização é considerada ilícita, estando incluída entre as substâncias proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional.
10 - O tratamento de problemas de crescimento é feito da seguinte forma: o endocrinologista, em primeiro lugar, atuará investigando as causas da doença através de vários exames de sangue e radiológicos. Caso esses exames apontem uma deficiência no crescimento, o endocrinologista tratará através da reposição do GH. Tomar hormônio ou qualquer substância, só com orientação médica.
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