A gelatina é uma substância translúcida, incolor ou amarelada, praticamente insípida e inodora, que se pode obter fervendo certos produtos animais, como ossos, pele e outras partes com tecido conectivo. É muito utilizada em alimentos, medicina e certas indústrias.
O que é[editar | editar código-fonte]
É uma proteína derivada da hidrólise parcial do colágeno, em que as ligações moleculares naturais entre fibras separadas de colágeno são quebradas, permitindo o seu rearranjo. A gelatina funde com o calor esolidifica quando o calor cessa. Misturada com água a gelatina forma uma solução coloidal.
Exemplos de alimentos com gelatina são as sobremesas de gelatina, o aspic, as gomas. A gelatina pode também ser usada como estabilizante ou espessante de sorvete, geleia, iogurte, queijo, margarina, etc.
Utilizações industriais[editar | editar código-fonte]
Algumas utilizações industriais da gelatina incluem:
- A cobertura das cápsulas de produtos farmacêuticos (cápsulas de remédios);[1][2][3]
- A emulsão fotográfica (apesar de se terem tentado outros produtos sintéticos, ainda não foi encontrado um substituto com a estabilidade e baixo preço da gelatina);
- No fabrico de cabeças de fósforos e de lixa;
- Alguns cosméticos contêm uma variedade de gelatina que não gelifica.
Tipos de gelatinas[editar | editar código-fonte]
Em alternativa à gelatina de origem animal, existem gelatinas vegetais, à base de polissacarídeos extraídos de algas. O ágar-ágar é a forma mais simples de venda destas gelatinas e pode ser preparado com sumos de fruta, resultando numa gelatina parecida com as de supermercado. Mas existem gelatinas de supermercado, algumas com base em ágar-ágar, outras com base em carragenina, que se preparam de forma idêntica às de origem animal, sem necessidade de adição de mais ingredientes.
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