sábado, 1 de outubro de 2016

ESTADOS FISICOS MATERIA

Teoria das Ideias ou Teoria das Formas afirma que formas (ou ideias) abstratas não-materiais (mas substanciais e imutáveis) é que possuem o tipo mais alto e mais fundamental da realidade e não o mundo material mutável conhecido por nós através da sensação.[73] Em uma analogia de Reale, as coisas que captamos com os "olhos do corpo" são formas físicas, as coisas que captamos com os "olhos da alma" são as formas não-físicas;[74] o ver da inteligência capta formas inteligíveis que são as essências puras. As Ideias são as essências eternas do bem, do belo etc. Para Platão há uma conexão metafísica entre a visão do olho da alma e o objeto em razão do qual tal visão não existe.[75] Este "mais real do que o que vemos habitualmente" é descrito em sua Alegoria da caverna.[76]

Epistemologia

Ver artigo principal: Epistemologia platônica
Muitos têm interpretado que Platão afirma — e mesmo foi o primeiro a escrever — que conhecimento é crença verdadeira justificada, uma visão influente que informou o desenvolvimentos futuro daepistemologia.[77] Esta interpretação é parcialmente baseada na uma leitura do Teeteto no qual Platão argumenta que o conhecimento se distingue da mera crença verdadeira porque o conhecedor deve ter uma "conta" do objeto de sua crença verdadeira (Teeteto 201C-d). E essa teoria pode novamente ser visto no Mênon, onde é sugerido que a crença verdadeira pode ser aumentada para o nível de conhecimento, se está ligada a uma conta quanto à questão do "por que" o objeto da verdadeira crença é assim definido (Mênon 97d-98a).[78] Muitos anos depois, Edmund Gettier demonstraria os problemas das crenças verdadeiras justificadas no contexto do conhecimento.[79][80]

Dialética

A dialética de Platão não é um método simples e linear, mas um conjunto de procedimentos, conhecimentos e comportamentos desenvolvidos sempre em relação a determinados problemas ou "conteúdos" filosóficos.[81] O papel de dialética no pensamento de Platão é contestada, mas existem duas interpretações principais, um tipo de raciocínio e um método de intuição.[82] Simon Blackburn adota o primeiro, dizendo que a dialética de Platão é "o processo de extrair a verdade por meio de perguntas destinadas a abrir o que já é implicitamente conhecida, ou de expor as contradições e confusões de posição de um oponente".[83]Karl Popper afirma que a dialética é a arte da intuição para "visualizar os originais divinos, as formas ou idéias, de desvendar o grande mistério por trás do comum mundo das aparências do cotidiano do homem."[84]

Ética e justiça

Na República, Platão define a justiça como a vontade de um cidadão de exercer sua profissão e atingir seu nível pré-determinado e não interferir em outros assuntos,[85] Para que a justiça tenha alguma validade, ela terá que ser uma virtude e, portando, contribuidora de modo constitutivo para a boa vida de quem é justo.[86]
Na filosofia de Platão, é possível visualizar duas modalidades de justiça: uma, absoluta, e outra, relativa. A justiça relativa é a justiça humana que espelha-se nos princípios da alma e tenta dela se aproximar.[87]Platão situa a justiça humana como uma virtude indispensável à vida em comunidade, é ela que propicia a convivência harmônica e cooperativa entre os seres humanos em coletividade.[88]

Conceitos

Anima mundi

Considerada por Platão como o princípio do cosmos e fonte de todas as almas individuais,[89] o termo é um conceito cosmológico de uma alma compartilhada ou força regente do universo pela qual o pensamento divino pode se manisfestar em leis que afetam a matéria. O termo foi criado por Platão pela primeira vez na obra República[90] ou ainda na obra Timeu.[91]

Demiurgo

Ver: Demiurgo
O uso filosófico e o substantivo próprio derivam do diálogo Timeu,[92] a causa do universo[93], de acordo com a exigência de que tudo que sofre transformação ou geração (genesis) sofre-a em virtude de uma causa.[93] A meta perseguida pelo demiurgo platônico é o bem do universo que ele tenta construir[94]. Este bem é recorrentemente descrito em termos de ordem,[95] Platão descreve o demiurgo como uma figura neutra (não-dualista), indiferente ao bem ou ao mal,[96]

Legado

Apesar de sua popularidade ter flutuado ao longo dos anos, as obras de Platão nunca ficaram sem leitores, desde o tempo em que foram escritas.[97] O pensamento de Platão é muitas vezes comparado com a de seu aluno mais famoso, Aristóteles, cuja reputação, durante a Idade Média ocidental, eclipsou tão completamente a reputação de Platão que os filósofos escolásticos referiam-se a Aristóteles como "o Filósofo". No entanto, no Império Bizantino, o estudo de Platão continuou.
Os filósofos escolásticos medievais não tinham acesso à maioria das obras de Platão, nem o conhecimento de grego necessário para lê-los. Os escritos originais de Platão estavam essencialmente perdidos para a civilização ocidental, até que foram trazidos de Constantinopla no século de sua queda, por Gemisto Pletão. Acredita-se que Platão passou uma cópia dos diálogos platônicos para Cosme de Médici em 1438/39 durante o Conselho de Ferrara,[98] quando foi chamado para unificar as Igrejas grega e latina e então foi transferido para Florença onde fez uma palestra sobre a relação e as diferenças de Platão e Aristóteles, Pletão teria assim influenciado Cosme com seu entusiasmo.[99]
Durante a Era de Ouro Islâmica, estudiosos persas e árabes traduziram muito de Platão para o árabe e escreveu comentários e interpretações sobre Platão, Aristóteles e obras de outros filósofos Platonistas (verAl-FarabiAvicenaAverróisHunayn ibn Ishaq). Muitos desses comentários sobre Platão foram traduzidos do árabe para o latim e, como tal, influenciou filósofos escolásticos medievais.[100]
Filósofos ocidentais notáveis ​​continuaram a recorrer a obra de Platão desde aquela época. A influência de Platão tem sido especialmente forte em matemática e ciências. Ele ajudou a fazer a distinção entre amatemática pura e a matemática aplicada, ampliando o fosso entre a "aritmética", agora chamada de teoria dos números e "logística", agora chamada de aritmética. Ele considerou logística como apropriado para homens de negócios enquanto os homens de guerra "devem aprender a arte de números ou ele não vai saber como reunir suas tropas", e a aritmética era apropriada para os filósofos "porque precisa emergir do mar de mudanças e lançar mão do verdadeiro ser".[101]
Segundo Stephen Körner, o platonismo é "tendência natural do matemático", o que pode ser confirmado por nomes destacados de matemáticos que e reconhecem platônicos como Gottlob FregeBertrand Russell,A. N. WhiteheadHeinrich ScholzKurt GödelAlonzo ChurchGeorg Cantor etc. Partindo de Galileu, existe uma extensa tradição do platonismo fisicalista que vai até Werner HeisenbergRoger PenroseFrank TiplerStephen Hawking e muitos outros.[102]
Gödel, responsável por alguns dos mais importantes resultados da lógica matemática do século XX, por exemplo, foi um platonista da velha escola, como Platão, Gödel acreditava na existência independente de formas matemáticas que ele identificou aos conceitos matemáticos, como os de conjuntos, número real etc.[103]
Leo Strauss é considerado por alguns como o principal pensador envolvido na recuperação do pensamento platônico em sua forma mais política e menos metafísica. Profundamente influenciado por Nietzsche e Heidegger, Strauss, no entanto rejeita a condenação de Platão e olha para seus diálogos como uma solução para o que todos os três pensadores reconhecem como "a crise do Ocidente".[104] Ele também era contra a disseminação maciça do conhecimento baseando-se em Platão, já que as pessoas não tendo a vocação para lidar com a verdade, apoiariam propostas antiéticas.[105]
Hobbes considerou Platão como o melhor filósofo da Antiguidade clássica, pela razão de sua filosofia ter como como ponto de partida ideias, enquanto que Aristóteles partia de palavras. Para Hobbes, Platão estaria apto a elaborar uma filosofia política por evitar conclusões falaciosas acerca do "o que é", "o que foi", "o que deveria ser".[106][107]
No século XX, os metafísicos René Guénon e Frithjof Schuon, francês o primeiro e suíço-alemão o segundo, foram dois influentes autores que re-elaboraram e atualizaram em linguagem contemporânea o pensamento universal e perene de Platão, por eles visto como um eminente representante da Filosofia Perene. Nos livros de ambos, como em A Crise do Mundo Moderno e O Reino da Quantidade, de Guénon, eA Unidade Transcendente das Religiões[108]Forma e Substância nas Religões[109] e O Homem no Universo, de Schuon, as ideias de Platão são expostas e discutidas em profundidade.

Notas

  1. Ir para cima Diógenes Laércio menciona que Platão "nasceu, segundo alguns escritores, em Egina, na casa de Fidíades, filho de Tales". Diógenes menciona como uma de suas fontes a História Universal de Favorino. De acordo com Favorino, Aristão, pai de Platão, e sua família, foram enviados por Atenas para fixarem-se como clerúquios(colonos mantendo sua cidadania ateniense) na ilha de Egina, de onde foram expulsos pelos espartanos após Platão nascer lá.[2] Nails indica, no entanto, que não há registro de qualquer expulsão de atenienses de Aegina por parte dos espartanos entre 431 e 411 a.C.[3] Por outro lado, no Tratado de Nicias, Egina foi silenciosamente deixada sob o controle de Atenas, e não foi até o verão de 411 a.C. que os espartanos invadiram a ilha. Egina é considerada como o local de nascimento de Platão também segunda a Suda.[4]
  2. Ir para cima gramático Apolodoro de Atenas argumenta, nas suas Crônicas, que Platão nasceu no primeiro ano da 88ªOlimpíada (427 a.C.), no sétimo dia do mês de Targélion; de acordo com esta tradição, o deus Apolo teria nascido neste dia.[5] De acordo com outro biógrafo seu, Neantes, Platão teria 84 anos de idade ao morrer.[5]De acordo com a versão de Neantes, Platão era seis anos mais novo que Isócrates, e teria portanto nascido no segundo ano da 87ª Olimpíada, ano da morte de Péricles (429 a.C.).[6] De acordo com a Suda, Platão teria nascido em Egina, na 88ª Olimpíada, em meio à fase preliminar da Guerra do Peloponeso, e teria vivido 82 anos.[4] Para o estudioso inglês do século XVIsir Thomas Browne, Platão teria nascido de fato na 88ª Olimpíada;[7] o célebre platonista do Renascimento celebrava o nascimento de Platão no dia 7 de novembro.[8]Já para o filólogo alemão Ulrich von Wilamowitz-Moellendorff, Platão teria nascido quando Diótimos era arconte epônimo, mais especificamente entre 29 de julho de 428 a.C. e 24 de julho de 427 a.C.[9] O filólogo gregoacredita que o filósofo teria nascido em 26 ou 27 de maio de 427 a.C., enquanto o filósofo britânico Jonathan Barnes estipula 428 a.C. como o ano de nascimento de Platão.[10] Já a filósofa americana Debra Nails alega que Platão teria nascido em 424/423 a.C.[8]
  3. Ir para cima Ou fora forçado a desembarcar em Egina que se encontrava em Guerra com Atenas e Platão tenha sido detido como escravo

Referências

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  93. ↑ Ir para:a b Platão, Timeu, 29
  94. Ir para cima Platão, Timeu, 46,68
  95. Ir para cima "Tudo que é bom é belo, e o que é belo não é isento de medida", Platão, Timeu, 30, 31
  96. Ir para cima "A filosofia patrística (e depois escolástica) carregou a figura do Demiurgo de valências que não existem no texto platônico(...)" REALE, Giovanni. Para uma nova interpretação de Platão LOYOLA [S.l.] p. 518. ISBN 978-85-15-01490-3.
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  98. Ir para cima "Ali, Gemisto Pletho realizou as célebres palestras que terminaram com o reinado de Aristóteles na filosofia européia e entronizaram Platão como quase um deus." A Renascenca. Editora Record; ISBN 978-85-01-28825-7. p. 65.
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  102. Ir para cima Hans-Dieter Mutschler. Naturphilosophie. Edicoes Loyola; 2002.ISBN 978-3-17-016814-5. p. 105.
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Bibliografia

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Em inglês
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Ligações externas

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