domingo, 12 de fevereiro de 2017

LINGUA PORTUGUESA SEGUNDA PARTE

Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500 acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um exemplo da riqueza léxica da língua portuguesa. Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem atualmente cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.[99]
A maior parte do léxico do português é derivado do latim, já que o português é uma língua românica. No entanto, por causa da ocupação moura da Península Ibérica durante a Idade Média e a participação de Portugal na Era dos Descobrimentosadotou palavras de todo o mundo. No século XIII, por exemplo, o léxico do português tinha cerca de 80% de suas palavras com origem latina e 20% com origem pré-romana, germânica e árabe. Atualmente, a língua portuguesa ostenta em seu vocabulário termos provenientes de diferentes idiomas como o provençal, o holandês, o hebraico, o persa, o quíchua, o chinês, o turco, o japonês, o alemão e o russo, além de idiomas bem mais próximos, como o inglês, o francês, o espanhol e o italiano. Também houve influência de algumas línguas africanas.[100][101]
Muito poucas palavras em português podem ter sua origem rastreada até os habitantes pré-romanos de Portugal, que incluíam os galaicoslusitanoscélticos e cónios. O fenícios e cartagineses, brevemente presentes na região, também deixaram alguns poucos vestígios. No século V, a Península Ibérica (a Hispânia romana) foi conquistada pelos germânicos suevos e visigodos. Esses povos contribuíram com algumas palavras ao léxico português, principalmente nas relacionadas à guerra. Entre os séculos IX e XIII, o português adquiriu cerca de 800 palavras do árabe, devido a influência moura na Iberia. No século XV, as explorações marítimas portuguesas levaram à introdução de estrangeirismos de muitas das línguas asiáticas. Do século XVI ao XIX, por causa do papel de Portugal como intermediário no comércio de escravos no Atlântico e o estabelecimento de grandes colónias portuguesas em AngolaMoçambique e Brasil, o português sofreu várias influências de idiomas africanos e ameríndios.[100][101]

Classificação e línguas relacionadas[editar | editar código-fonte]

Interior do Real Gabinete Português de Leitura, fundado em 1837 no Rio de Janeiro.
O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-europeia. Comparado com as outras línguas da Península Ibérica, excluindo o galego e o mirandês, considera-se ter maiores parecenças com o sistema vocálico catalão, mas também existem algumas similitudes entre o português e os falares pirenaicos centrais. Como factor decisivo para a evolução do português considera-se frequêntemente a influência de um substrato celta. Os fonemas vocálicos nasais estabelecem uma similitude com o ramo galo-românico (especialmente com o francês antigo).[102]
A língua portuguesa é, em alguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma prática para entender um falante da outra. Além do mais, as diferenças no vocabulário podem dificultar o entendimento. Entretanto, essa situação usualmente se configura usando o vocabulário corrente da língua. Geralmente, há palavras portuguesas da mesma origem etimológica (às vezes em desuso) que as dos outros romances. Compare-se por exemplo:
Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português) (língua atual)
Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)
Ela cerra sempre a ventana antes de cear. (usando a mesma etimologia)
Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, também tem sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas).[103][104] Além disso, no português europeu há uma profunda redução de intensidade das sílabas finais e as vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas. Esta particularidade da variedade europeia chama-se o ‘processo de redução do vocalismo átono’.
Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó, de Salto de Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.[105]

Ortografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Ortografia da língua portuguesa
Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, em Portugal.
O português tem duas normas escritas (padrões ou standards) reconhecidas internacionalmente:
  • Norma portuguesa
  • Norma brasileira
Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o mais falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos países da América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no Mercosul.
As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no vocabulário, na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não são maiores que entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da França e de Québec.[106] Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se apenas com pequenas dificuldades pontuais.
Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais, ocorrendo em maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e Portugal, e ao longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em ambos os países, dando origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes, não existindo um padrão que seja mais correto em relação ao outro.
É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português do Brasil" e "português europeu" há um grande número de variações regionais.
Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em relação à variante europeia, sobretudo no aspecto fonético. Um português do século XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do que a fala de um português.[107] O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono usado no Brasil, que corresponde ao do português da época dos descobrimentos. Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de qualquer variante em relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e entre os seus falantes não é tão grande como muitos pensam.
O que mais afasta as duas variantes não é o seu léxico ou pronúncia distintos, considerados naturais até num mesmo país, mas antes a circunstância, pouco comum nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil eliminou o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt sempre que não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino da língua que persistiu no português europeu.
Europa e Áfricaacçãoactocontactodirecçãoeléctricoóptimoadopção
Brasilaçãoatocontatodireçãoelétricoótimoadoção
Nota: no Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facçãocompactarintelectualaptidão etc.
Também ocorrem diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil, em palavras como acadêmicoanônimo e bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são abertas: académicoanónimo e bidé respectivamente.

Reformas ortográficas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Reforma ortográfica
O ex-presidente de Portugal Cavaco Silva e o ex-presidente do Brasil Lula no Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro em 2008.
Durante muitos anos, Portugal (até 1975, incluía as suas colónias) e o Brasil tomaram decisões unilateralmente e não chegaram a um acordo comum, legislando sobre a língua.[108]
Existiram pelo menos cinco acordos ortográficos: Acordo Ortográfico de 1911Acordo Ortográfico de 1943Acordo Ortográfico de 1945Acordo Ortográfico de 1971 e o Acordo Ortográfico de 1990. Todos eles estiveram envolvidos em polémicas e divergências entre os países signatários. Os mais significativos foram o Acordo Ortográfico de 1943 que esteve em vigor apenas no Brasil entre 12 de agosto de 1943 e 31 de dezembro de 2008 (com algumas alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1971) e o Acordo Ortográfico de 1945, em vigor em Portugal e todas as colónias portuguesas da época, desde 8 de Dezembro de 1945 até à entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (que ainda não entrou em vigor em todos os países signatários).[108]

Acordo de 1990[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990
Acordo Ortográfico de 1990 foi proposto para criar uma norma ortográfica única, de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, e em que esteve presente uma delegação não oficial de observadores da Galiza. Os signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995), Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).[84]
Variedades ortográficas
Portugal e países que não assinaram o acordo de 1990Brasil e países que assinaram o acordo de 1990
direcçãodireção
óptimoótimo
Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo Protocolo vem permitir que o acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o mesmo procedimento, e contemplava também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006), e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira ratificação necessária, tecnicamente, o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.[109]
Depois de muita discussão, no dia 16 de maio de 2008, o parlamento português ratificou o Segundo Protocolo Modificativo, estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica seja totalmente implantada. No entanto, não existe nenhuma data oficial para a vigência do tratado no país, pelo que se rege segundo a norma oficial de 1945.[110]
No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008. Porém, até 2012 as duas ortografias estiveram vigentes.[111]

Gramática[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Gramática da língua portuguesa
gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática das demais línguas românicas, especialmente à do espanhol e ainda mais à do galego. O português é um idioma relativamente sintético e flexivo.[112][113]
Substantivosadjetivospronomes e artigos são moderadamente flexionados: existem dois gêneros (masculino e feminino) e dois números (singular e plural). O caso gramatical da sua língua ancestral, o latim, foi perdido, mas os pronomes pessoais são ainda divididos em três tipos principais de formas: sujeito, objeto do verbo e objeto da preposição. A maioria dos substantivos e adjetivos pode levar muitos sufixos diminutivos ou aumentativos derivacionais e a maioria dos adjetivos podem ter sufixo derivacional "superlativo". Normalmente os adjetivos seguem o substantivo.[112][113]
Os verbos são altamente flexionados: existem três tempos (passado, presente e futuro), três modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), três aspectos (perfectivo, imperfectivo e progressiva), duas vozes (ativa e passiva) e um infinitivo flexionado. Tempos mais que perfeitos e imperfeitos são sintéticos, totalizando 11 paradigmas de conjugação, enquanto todos os tempos progressivos e construções passivas são perifrásticos. Como em outras línguas românicas, existe também uma construção impessoal passiva, onde o agente substituído por um pronome indefinido. O português é basicamente uma língua SVO, embora a sintaxe SOV possa ocorrer com alguns poucos pronomes e a ordem das palavras geralmente não seja tão rígida quanto no inglês, por exemplo. É uma linguagem de sujeito nulo, com uma tendência de queda dos objetos de pronomes, bem como das variedades coloquiais. O português tem dois verbos de ligação.[112][113]
A língua portuguesa tem várias características gramaticais que a distinguem da maioria das outras línguas românicas, como um pretérito mais-que-perfeito sintético, verbo no futuro do subjuntivo, infinitivo flexionado e um presente perfeito com um sentido iterativo. Um recurso exclusivo do idioma português é a mesóclise, a infixação de pronomes clíticos em algumas formas verbais.[112][113]

Fonologia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fonologia da língua portuguesa
A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas, tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando os aprendem. O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com vogais orais e nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro fonemas separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O português europeu também possui duas vogais centrais, uma das quais tende a ser omitida na fala como o e caduc do francês. Há, no português, um máximo de nove vogais orais e 19 consoantes, embora algumas variedades da língua tenham menos fonemas (o português brasileiro é geralmente analisado como tendo sete vogais orais). Há também cinco vogais nasais, que alguns linguistas consideram como alofones das vogais orais, dez ditongos orais e cinco ditongos nasais. No total, o português do Brasil tem 13 fonemas vogais.[114]

Vogais[editar | editar código-fonte]

Plano de monotongos do Português de Lisboa.
vogais orais português brasileiro, Barbosa & Albano (2004):229
Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga funcional destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as vogais baixas /ɛ ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias formas de apofonia. Como o catalão, o português usa qualidade da vogal para contrastar sílabas estressadas ​​com sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser levantadas, e em alguns casos, centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais ocorrem principalmente nas extremidades das palavras.[114]

Consoantes[editar | editar código-fonte]

Fonemas consonantais do português[115][116]
BilabialLabio-
dental
Dental/
Alveolar
Palato-
alveolar
PalatalVelarUvular/
Glotal
Nasalmnɲ
Oclusivapbtdkɡ
Fricativafvszʃʒʁ
Laterallʎ
Vibranteɾ

Exemplo de pronúncias diferentes[editar | editar código-fonte]

Excerto do épico nacional português Os Lusíadas, de Luís de Camões (I, 33)
OriginalIPA (Lisboa)IPA (Rio de Janeiro)IPA (São Paulo)
Sustentava contra ele Vénus bela,suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeɫɨ ˈvɛnuʒ ˈbɛɫɐsuʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuʒ ˈbɛlɐsustẽ̞ˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuz ˈbɛlɐ
Afeiçoada à gente Lusitana,ɐfɐjˈsuaðɐː ˈʒẽtɨ ɫuziˈtɐnɐafejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈt̃ɐ̃̃nɐafejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈt̃ɐ̃̃nɐ
Por quantas qualidades via nelapuɾ ˈkw̃ɐ̃tɐʃ kwɐɫiˈðaðɨʒ ˈviɐ ˈnɛɫɐpuʀ ˈkw̃̃ɐ̃tɐʃ kwaliˈdadʒiʒ ˈviɐ ˈnɛlɐpʊɾ ˈkw̃ɐ̃tɐs kwaliˈdadʒɪz ˈviɐ ˈnɛlɐ
Da antiga tão amada sua Romana;dãˈtiɣɐ ˈt̃ɐ̃w ɐˈmaðɐ ˈsuɐ ʁuˈmɐnɐda ̃ɐˈtʃigɐ t̃ɐw ̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁoˈm̃ɐnɐda ̃ɐˈtʃiɡɐ ˈt̃ɐw ̃̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁõˈm̃ɐnɐ
Nos fortes corações,
na grande estrela,
nuʃ ˈfɔɾtɨʃ kuɾɐˈsõjʃ
nɐ ˈgɾ̃ɐdɨ ɨʃˈtɾeɫɐ
nuʃ ˈfɔʁtʃiʃ koɾaˈsõjʃ
nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi iʃˈtɾelɐ
nus ˈfɔɾtʃis koɾaˈsõjs
nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi isˈtɾelɐ
Que mostraram na terra Tingitana,kɨ muʃˈtɾaɾ̃ɐw nɐ ˈtɛʁɐ tĩʒiˈtɐnɐki moʃˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐnɐki mosˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐ̃nɐ
E na língua, na qual quando imagina,i nɐ ˈɫĩɡwɐ nɐ ˈkwaɫ ˈkwɐ̃du imɐˈʒinɐi na ˈlĩgwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩmaˈʒĩnɐi na ˈlĩɡwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩmaˈʒinɐ
Com pouca corrupção crê que é a Latina.kõ ˈpokɐ kuʁupˈs̃ɐw ˈkɾe kɨˈɛ ɐ ɫɐˈtinɐkũ ˈpowkɐ koʁupˈs̃ɐw kɾe ˈki ɛ a laˈtʃĩnɐkũ ˈpokɐ koʁup(i)ˈs̃ɐw ˈkɾe ˈki ɛ a laˈtʃĩnɐ[117]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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  7. Ir para cima Guiné Equatorial decreta português como terceira língua oficial
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Apoio à aprendizagem do português - Instituto Camões[editar | editar código-fonte]

Dicionários em linha[editar | editar código-fonte]

Dicionários[editar | editar código-fonte]

Ferramentas de apoio à escrita em português[editar | editar código-fonte]

Períodos históricos da língua portuguesa[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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