O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500 acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um exemplo da riqueza léxica da língua portuguesa. Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem atualmente cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.[99]
A maior parte do léxico do português é derivado do latim, já que o português é uma língua românica. No entanto, por causa da ocupação moura da Península Ibérica durante a Idade Média e a participação de Portugal na Era dos Descobrimentos, adotou palavras de todo o mundo. No século XIII, por exemplo, o léxico do português tinha cerca de 80% de suas palavras com origem latina e 20% com origem pré-romana, germânica e árabe. Atualmente, a língua portuguesa ostenta em seu vocabulário termos provenientes de diferentes idiomas como o provençal, o holandês, o hebraico, o persa, o quíchua, o chinês, o turco, o japonês, o alemão e o russo, além de idiomas bem mais próximos, como o inglês, o francês, o espanhol e o italiano. Também houve influência de algumas línguas africanas.[100][101]
Muito poucas palavras em português podem ter sua origem rastreada até os habitantes pré-romanos de Portugal, que incluíam os galaicos, lusitanos, célticos e cónios. O fenícios e cartagineses, brevemente presentes na região, também deixaram alguns poucos vestígios. No século V, a Península Ibérica (a Hispânia romana) foi conquistada pelos germânicos suevos e visigodos. Esses povos contribuíram com algumas palavras ao léxico português, principalmente nas relacionadas à guerra. Entre os séculos IX e XIII, o português adquiriu cerca de 800 palavras do árabe, devido a influência moura na Iberia. No século XV, as explorações marítimas portuguesas levaram à introdução de estrangeirismos de muitas das línguas asiáticas. Do século XVI ao XIX, por causa do papel de Portugal como intermediário no comércio de escravos no Atlântico e o estabelecimento de grandes colónias portuguesas em Angola, Moçambique e Brasil, o português sofreu várias influências de idiomas africanos e ameríndios.[100][101]
Classificação e línguas relacionadas[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Diferenças entre o castelhano e o português e Diferenças entre o galego e o português
O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-europeia. Comparado com as outras línguas da Península Ibérica, excluindo o galego e o mirandês, considera-se ter maiores parecenças com o sistema vocálico catalão, mas também existem algumas similitudes entre o português e os falares pirenaicos centrais. Como factor decisivo para a evolução do português considera-se frequêntemente a influência de um substrato celta. Os fonemas vocálicos nasais estabelecem uma similitude com o ramo galo-românico (especialmente com o francês antigo).[102]
A língua portuguesa é, em alguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma prática para entender um falante da outra. Além do mais, as diferenças no vocabulário podem dificultar o entendimento. Entretanto, essa situação usualmente se configura usando o vocabulário corrente da língua. Geralmente, há palavras portuguesas da mesma origem etimológica (às vezes em desuso) que as dos outros romances. Compare-se por exemplo:
- Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português) (língua atual)
- Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)
- Ela cerra sempre a ventana antes de cear. (usando a mesma etimologia)
Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, também tem sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas).[103][104] Além disso, no português europeu há uma profunda redução de intensidade das sílabas finais e as vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas. Esta particularidade da variedade europeia chama-se o ‘processo de redução do vocalismo átono’.
Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó, de Salto de Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.[105]
Ortografia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ortografia da língua portuguesa
O português tem duas normas escritas (padrões ou standards) reconhecidas internacionalmente:
- Norma portuguesa
- Norma brasileira
Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o mais falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos países da América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no Mercosul.
As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no vocabulário, na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não são maiores que entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da França e de Québec.[106] Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se apenas com pequenas dificuldades pontuais.
Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais, ocorrendo em maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e Portugal, e ao longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em ambos os países, dando origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes, não existindo um padrão que seja mais correto em relação ao outro.
É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português do Brasil" e "português europeu" há um grande número de variações regionais.
Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em relação à variante europeia, sobretudo no aspecto fonético. Um português do século XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do que a fala de um português.[107] O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono usado no Brasil, que corresponde ao do português da época dos descobrimentos. Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de qualquer variante em relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e entre os seus falantes não é tão grande como muitos pensam.
O que mais afasta as duas variantes não é o seu léxico ou pronúncia distintos, considerados naturais até num mesmo país, mas antes a circunstância, pouco comum nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil eliminou o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt sempre que não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino da língua que persistiu no português europeu.
Europa e África | acção | acto | contacto | direcção | eléctrico | óptimo | adopção |
Brasil | ação | ato | contato | direção | elétrico | ótimo | adoção |
Nota: no Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facção, compactar, intelectual, aptidão etc.
Também ocorrem diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil, em palavras como acadêmico, anônimo e bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são abertas: académico, anónimo e bidé respectivamente.
Reformas ortográficas[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Reforma ortográfica
Durante muitos anos, Portugal (até 1975, incluía as suas colónias) e o Brasil tomaram decisões unilateralmente e não chegaram a um acordo comum, legislando sobre a língua.[108]
Existiram pelo menos cinco acordos ortográficos: Acordo Ortográfico de 1911, Acordo Ortográfico de 1943, Acordo Ortográfico de 1945, Acordo Ortográfico de 1971 e o Acordo Ortográfico de 1990. Todos eles estiveram envolvidos em polémicas e divergências entre os países signatários. Os mais significativos foram o Acordo Ortográfico de 1943 que esteve em vigor apenas no Brasil entre 12 de agosto de 1943 e 31 de dezembro de 2008 (com algumas alterações introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1971) e o Acordo Ortográfico de 1945, em vigor em Portugal e todas as colónias portuguesas da época, desde 8 de Dezembro de 1945 até à entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (que ainda não entrou em vigor em todos os países signatários).[108]
Acordo de 1990[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990
O Acordo Ortográfico de 1990 foi proposto para criar uma norma ortográfica única, de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, e em que esteve presente uma delegação não oficial de observadores da Galiza. Os signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995), Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).[84]
Portugal e países que não assinaram o acordo de 1990 | Brasil e países que assinaram o acordo de 1990 |
---|---|
direcção | direção |
óptimo | ótimo |
Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo Protocolo vem permitir que o acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o mesmo procedimento, e contemplava também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006), e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira ratificação necessária, tecnicamente, o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.[109]
Depois de muita discussão, no dia 16 de maio de 2008, o parlamento português ratificou o Segundo Protocolo Modificativo, estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica seja totalmente implantada. No entanto, não existe nenhuma data oficial para a vigência do tratado no país, pelo que se rege segundo a norma oficial de 1945.[110]
No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008. Porém, até 2012 as duas ortografias estiveram vigentes.[111]
Gramática[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Gramática da língua portuguesa
A gramática, a morfologia e a sintaxe do idioma português é semelhante à gramática das demais línguas românicas, especialmente à do espanhol e ainda mais à do galego. O português é um idioma relativamente sintético e flexivo.[112][113]
Substantivos, adjetivos, pronomes e artigos são moderadamente flexionados: existem dois gêneros (masculino e feminino) e dois números (singular e plural). O caso gramatical da sua língua ancestral, o latim, foi perdido, mas os pronomes pessoais são ainda divididos em três tipos principais de formas: sujeito, objeto do verbo e objeto da preposição. A maioria dos substantivos e adjetivos pode levar muitos sufixos diminutivos ou aumentativos derivacionais e a maioria dos adjetivos podem ter sufixo derivacional "superlativo". Normalmente os adjetivos seguem o substantivo.[112][113]
Os verbos são altamente flexionados: existem três tempos (passado, presente e futuro), três modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), três aspectos (perfectivo, imperfectivo e progressiva), duas vozes (ativa e passiva) e um infinitivo flexionado. Tempos mais que perfeitos e imperfeitos são sintéticos, totalizando 11 paradigmas de conjugação, enquanto todos os tempos progressivos e construções passivas são perifrásticos. Como em outras línguas românicas, existe também uma construção impessoal passiva, onde o agente substituído por um pronome indefinido. O português é basicamente uma língua SVO, embora a sintaxe SOV possa ocorrer com alguns poucos pronomes e a ordem das palavras geralmente não seja tão rígida quanto no inglês, por exemplo. É uma linguagem de sujeito nulo, com uma tendência de queda dos objetos de pronomes, bem como das variedades coloquiais. O português tem dois verbos de ligação.[112][113]
A língua portuguesa tem várias características gramaticais que a distinguem da maioria das outras línguas românicas, como um pretérito mais-que-perfeito sintético, verbo no futuro do subjuntivo, infinitivo flexionado e um presente perfeito com um sentido iterativo. Um recurso exclusivo do idioma português é a mesóclise, a infixação de pronomes clíticos em algumas formas verbais.[112][113]
Fonologia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Fonologia da língua portuguesa
A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas, tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando os aprendem. O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com vogais orais e nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro fonemas separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O português europeu também possui duas vogais centrais, uma das quais tende a ser omitida na fala como o e caduc do francês. Há, no português, um máximo de nove vogais orais e 19 consoantes, embora algumas variedades da língua tenham menos fonemas (o português brasileiro é geralmente analisado como tendo sete vogais orais). Há também cinco vogais nasais, que alguns linguistas consideram como alofones das vogais orais, dez ditongos orais e cinco ditongos nasais. No total, o português do Brasil tem 13 fonemas vogais.[114]
Vogais[editar | editar código-fonte]
Para as sete vogais do latim vulgar, o português europeu acrescentou duas vogais centrais próximas, uma das quais tende a ser elidida na fala rápida. A carga funcional destas duas vogais adicionais é muito baixa. As vogais altas /e o/ e as vogais baixas /ɛ ɔ/ são quatro fonemas distintos e eles se alternam em várias formas de apofonia. Como o catalão, o português usa qualidade da vogal para contrastar sílabas estressadas com sílabas átonas: vogais isoladas tendem a ser levantadas, e em alguns casos, centralizadas, quando átonas. Ditongos nasais ocorrem principalmente nas extremidades das palavras.[114]
Consoantes[editar | editar código-fonte]
Bilabial | Labio- dental | Dental/ Alveolar | Palato- alveolar | Palatal | Velar | Uvular/ Glotal | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Nasal | m | n | ɲ | |||||||||||
Oclusiva | p | b | t | d | k | ɡ | ||||||||
Fricativa | f | v | s | z | ʃ | ʒ | ʁ | |||||||
Lateral | l | ʎ | ||||||||||||
Vibrante | ɾ |
Exemplo de pronúncias diferentes[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Pronúncia do português europeu e brasileiro
Original | IPA (Lisboa) | IPA (Rio de Janeiro) | IPA (São Paulo) |
---|---|---|---|
Sustentava contra ele Vénus bela, | suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeɫɨ ˈvɛnuʒ ˈbɛɫɐ | suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuʒ ˈbɛlɐ | sustẽ̞ˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvẽnuz ˈbɛlɐ |
Afeiçoada à gente Lusitana, | ɐfɐjˈsuaðɐː ˈʒẽtɨ ɫuziˈtɐnɐ | afejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈt̃ɐ̃̃nɐ | afejsuˈadaː ˈʒẽtʃi luziˈt̃ɐ̃̃nɐ |
Por quantas qualidades via nela | puɾ ˈkw̃ɐ̃tɐʃ kwɐɫiˈðaðɨʒ ˈviɐ ˈnɛɫɐ | puʀ ˈkw̃̃ɐ̃tɐʃ kwaliˈdadʒiʒ ˈviɐ ˈnɛlɐ | pʊɾ ˈkw̃ɐ̃tɐs kwaliˈdadʒɪz ˈviɐ ˈnɛlɐ |
Da antiga tão amada sua Romana; | dãˈtiɣɐ ˈt̃ɐ̃w ɐˈmaðɐ ˈsuɐ ʁuˈmɐnɐ | da ̃ɐˈtʃigɐ t̃ɐw ̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁoˈm̃ɐnɐ | da ̃ɐˈtʃiɡɐ ˈt̃ɐw ̃̃ɐ̃ˈmadɐ ˈsuɐ ʁõˈm̃ɐnɐ |
Nos fortes corações, na grande estrela, | nuʃ ˈfɔɾtɨʃ kuɾɐˈsõjʃ nɐ ˈgɾ̃ɐdɨ ɨʃˈtɾeɫɐ | nuʃ ˈfɔʁtʃiʃ koɾaˈsõjʃ nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi iʃˈtɾelɐ | nus ˈfɔɾtʃis koɾaˈsõjs nɐ ˈgɾ̃ɐdʒi isˈtɾelɐ |
Que mostraram na terra Tingitana, | kɨ muʃˈtɾaɾ̃ɐw nɐ ˈtɛʁɐ tĩʒiˈtɐnɐ | ki moʃˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐnɐ | ki mosˈtɾaɾ̃̃ɐw na ˈtɛʁɐ tʒĩʒiˈt̃ɐ̃nɐ |
E na língua, na qual quando imagina, | i nɐ ˈɫĩɡwɐ nɐ ˈkwaɫ ˈkwɐ̃du imɐˈʒinɐ | i na ˈlĩgwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩmaˈʒĩnɐ | i na ˈlĩɡwɐ na ˈkwaw ˈkw̃ɐdu ĩmaˈʒinɐ |
Com pouca corrupção crê que é a Latina. | kõ ˈpokɐ kuʁupˈs̃ɐw ˈkɾe kɨˈɛ ɐ ɫɐˈtinɐ | kũ ˈpowkɐ koʁupˈs̃ɐw kɾe ˈki ɛ a laˈtʃĩnɐ | kũ ˈpokɐ koʁup(i)ˈs̃ɐw ˈkɾe ˈki ɛ a laˈtʃĩnɐ[117] |
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Acordo Ortográfico de 1990
- A ortografia anterior a 1911 (Portugal) e a 1943 (Brasil)
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
- Crioulos de base portuguesa
- Diferenças entre o castelhano e o português
- História da literatura em Portugal
- Instituto Internacional da Língua Portuguesa
- Língua galega
- Lista de línguas por total de falantes
- Lista de países onde o português é língua oficial
- Museu da Língua Portuguesa
- Palavras japonesas de origem portuguesa
- Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
- Relações entre Brasil e Portugal
- Maiores aglomerações urbanas de língua portuguesa
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- ↑ RTP, ed. (27 de fevereiro de 2009). «Olivença quer evitar a "morte" do português oliventino». Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ Universidade Federal de Pernambuco (ed.). «O Português no mundo». Consultado em 10 de junho de 2012
- ↑ Renata Costa. Revista Nova Escola, ed. «Como surgiram os diferentes sotaques do Brasil?». Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ Dulce Pereira. Instituto Camões, ed. «Crioulos de base portuguesa». Consultado em 10 de junho de 2012
- ↑ Marco Ramerini. «A herança da língua portuguesa na ásia». Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ Fundação Biblioteca Nacional (ed.). http://www.cervantesvirtual.com/portal/fbn/presentacion.shtml. Consultado em 9 de junho de 2012 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ Academia Brasileira de Letras (ed.). «Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa». Consultado em 9 de junho de 2012
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- ↑ ab Joseph-Maria PIEL (1989). «"Origens e estruturação histórica do léxico português"» (PDF). Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ Lexikon der Romanistischen Linguistik (LRL)
- ↑ «Fonética histórica».
- ↑ «Povos pré-romanos da Península Ibérica (aproximadamente 200 a.C.)».
- ↑ Em Cafundó, esforço para salvar identidade. São Paulo, SP: O Estado de S. Paulo, 2006 dezembro 24, p. A8.
- ↑ «Língua Quebequense *francês».
- ↑ «A Pronúncia do Português Europeu». Instituto Camões. Consultado em 14 de novembro de 2010
- ↑ ab HowStuffWorks (ed.). «Como funciona a reforma ortográfica do português». Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ «Cf. Nota da CPLP»
- ↑ «Reunião Plenária». Assembleia da República. 16 de maio de 2008. Consultado em 6 de janeiro de 2010
- ↑ «Presidente promulga acordo ortográfico». MEC. Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ ab c d Pasquale Cipro Neto & Ulisses Infante. «Gramática da Língua Portuguesa» (PDF). Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ ab c d FLIP (ed.). «Gramática - Introdução». Consultado em 9 de junho de 2012
- ↑ ab Handbook of the International Phonetic Association pg. 126–130; a referência aplica-se à toda a seção.
- ↑ Cruz-Ferreira (1995):91
- ↑ Barbosa & Albano (2004):228–229
- ↑ White, Landeg. (1997). The Lusiads—English translation. Oxford World's Classics. Oxford University Press. ISBN 0-19-280151-1
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Apoio à aprendizagem do português - Instituto Camões[editar | editar código-fonte]
Dicionários em linha[editar | editar código-fonte]
- Dicionário da Língua Portuguesa - Acordo Ortográfico - o primeiro dicionário em linha com as regras do Acordo Ortográfico de 1990, da Porto Editora
- Dicionário da língua portuguesa online - Priberam
- iDicionário Aulete da língua portuguesa
- Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa
- Wikcionário - Dicionário multilíngue em português
Dicionários[editar | editar código-fonte]
- Dicionário Aurélio, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
- Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete
- Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa
- Dicionário do Português Básico, de Mário Vilela
- Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de Antônio Houaiss
- Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, da Editora Melhoramentos
- Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado
- Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, da Priberam
Ferramentas de apoio à escrita em português[editar | editar código-fonte]
- Portal da Língua Portuguesa
- Analisador Morfológico e Corrector ortográfico open source para o português europeu - webjspell
- Língua Brasil - Instituto Euclides da Cunha
- Dicionário Criativo
Períodos históricos da língua portuguesa[editar | editar código-fonte]
- As periodizações: Histórias da língua portuguesa
- Novos indicadores para os limites do Português Arcaico, por Rosa Virgínia Mattos e Silva.
- O Português Médio segundo Cintra (nuga bibliográfica), por Ivo Castro. In FARIA, Isabel Hub (ed.), Lindley Cintra - Homenagem ao Homem, ao Mestre e ao CidadãoLisboa: Cosmos/FLUL, 1999, pp. 366–369.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
- Instituto Camões
- O que vai mudar no acordo ortográfico
- Dialetos Portugueses no Uruguai.
- Museu Virtual sobre a Língua Portuguesa
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