domingo, 30 de abril de 2017

ACIDOS GRAXOS ASSENCIAL

Os ácidos graxos essenciais (português brasileiro) ou ácidos gordos essenciais (português europeu) são os ácidos graxos que não são produzidos bioquimicamente pelos seres humanos e devem ser adquiridos da dieta. O termo "àcido graxo essencial" refere-se aos ácidos graxos necessários aos processos biológicos e não à aqueles que funcionam como fonte de energia.[1]
Compreendem duas família: os ómega 3 e os ômega 6. Inicialmente, após a descoberta em 1923 do fato de que se tratavam de nutrientes essenciais, foram designados por vitamina F. Em 1930 Burr e Miller mostraram que eram mais bem classificados como gorduras do que como vitaminas.

Funções[editar | editar código-fonte]

Os efeitos biológicos dos ácidos graxos ω-3 e ω-6 são mediados por suas interações mútuas.
No corpo, ácidos graxos essenciais servem à múltiplas funções. Em cada uma delas, o equilíbrio da dieta entre ω-3 e ω-6 afeta fortemente a função.
  • Eles são modificados para fazer
    • a clássica eicosanoids (afetando inflamação e diversas outras funções celulares)
    • os endocanabinoides (afetando humor, comportamento e inflamação)
    • as lipoxinas que são um grupo de eicosanoids derivativas formadas através do caminho da lipo-oxigenase dos ω-3 e ω-6 (na presença de ácido acetilsalicílico, diminuindo a inflamação)
  • Eles formam tecidos adiposos (influenciando a sinalização celular)[2]
  • Eles agem no DNA (ativando ou inibindo a transcrição de fatores)[3]

Fontes alimentares[editar | editar código-fonte]

Algumas fontes alimentares de ácidos graxos ω-3 e ω-6 são peixes e mariscossemente de linhocannabisóleo de sojasemente de chiasemente de abóborasemente de girassol, e nozes.
Os Ácidos graxos essenciais participam de diversos processos metabólicos, e há evidência para sugerir que baixo níveis de ácidos graxos essenciais, ou o incorreto equilíbrio de tipos de ácidos graxos, pode ser fator de risco para diversas doenças, incluindo a Osteoporose.[4]
Fontes vegetais de ω-3 não contêm Ácido eicosapentaenoico (EPA) nem Ácido docosa-hexaenoico (DHA). O corpo humano pode (e em caso de uma dieta exclusivamente vegetariana frequentemente deverá, a menos que certas Algas ou suplementos derivados delas sejam consumidos) converter Ácido alfalinolênico‎ (ALA) em EPA e na seqüencia em DHA. Entretanto isto necessita de mais esforço metabolico, o que é tido como a razão para a absorção de ácidos graxos ser maior quando a fonte alimentar é animal ao invés de vegetal.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Infopédia, Enciclopédia de língua portuguesa da Porto Editira. «Ácidos gordos essenciais». Consultado em 1 de outubro de 2014
  2. Ir para cima Stillwell W, Shaikh SR, Zerouga M, Siddiqui R, Wassall SR (2005). «Docosahexaenoic acid affects cell signaling by altering lipid rafts». Reproduction, Nutrition, Development45 (5): 559–79. doi:10.1051/rnd:2005046PMID 16188208
  3. Ir para cima Calder PC (December 2004). «n-3 fatty acids, inflammation, and immunity--relevance to postsurgical and critically ill patients». Lipids39 (12): 1147–61. doi:10.1007/s11745-004-1342-zPMID 15736910 Verifique data em: |data= (ajuda)
  4. Ir para cima Kruger MC, Horrobin DF (September 1997). «Calcium metabolism, osteoporosis and essential fatty acids: a review». Progress in Lipid Research36 (2–3): 131–51. doi:10.1016/S0163-7827(97)00007-6PMID 9624425 Verifique data em: |data= (ajuda)

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