sexta-feira, 26 de maio de 2017

ECLIPTICA

eclíptica é a projeção sobre a esfera celeste da trajetória aparente do Sol observada a partir da Terra. A razão do nome provém do fato de que os eclipses somente são possíveis quando a Lua está muito próxima do plano que contém a eclíptica. O eixo eclíptico, por sua vez, é a reta perpendicular à eclíptica que passa pelo centro da Terra.[1]

Obliquidade[editar | editar código-fonte]

A eclíptica possui uma obliquidade em relação ao Equador Celeste de 23,4° (considerando o quadrante da época dividido em 900 partes), que em consequência de uma defasagem secular de 1° com referência ao prolongamento do eixo imaginário da Terra na esfera celeste, as estrelas do fundo vêm mudando de lugar e lentamente como um pincel riscando um novo ponto fixo na esfera celeste. A esse movimento os antigos davam o nome de precessão dos equinócios.

Eratóstenes[editar | editar código-fonte]

Alguns historiadores[quem?] acreditam que Eratóstenes no século III a.C. foi o primeiro astrônomo que se interessou em medir a sua inclinação e que com seus instrumentos obteve um valor próximo de 23,512°; no entanto, atualmente é consenso admitir que a pedido do faraó do Egito, o mesmo tenha apenas conferido a inclinação em graus do eixo da terra num poço na cidade de Siena e reavaliado em unidades de medida adotada no Egito o comprimento dos 7,2° da circunferência da terra ou 1/50 no sentido norte-sul a distância que separava o poço de Siena com um marco na cidade de Alexandria e que hoje equivale a 800 km.[carece de fontes]

Sistema Solar[editar | editar código-fonte]

As órbitas dos planetas do Sistema Solar estão muito próximas da eclíptica. Isto é coerente com a teoria de que o Sistema Solar foi formado a partir de um disco de matéria que se condensou em torno do Sol que se formava.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Boczko, Roberto (1984). Conceitos de Astronomia. São Paulo: Edgard Blücher. p. 125-127

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


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