Há muitos critérios da classificação dos vegetais quanto ao tipo de caule. As ervas ou plantas herbáceas são, na maior parte das vezes, definidas de duas formas:
- Plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha) - ou seja, sem caule lenhoso.
- Plantas cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.
Ambas as definições estão corretas e são utilizadas pelos cientistas em suas obras, embora, ao considerar alguns casos englobados por elas, o leigo possa ficar confuso. Como exemplo, a primeira categoria engloba muitos cactos de hábito arbustivo, alguns de porte verdadeiramente imponente, como os saguaros dos Estados Unidos. A segunda categoria engloba todas as monocotiledôneas, inclusive palmeiras e yuccas, de caule claramente lenhoso, mas que não sofrem crescimento secundário ao longo da vida.
Em botânica, utiliza-se a adjectivação herbáceo - por oposição a lenhoso - para descrever uma planta vascular ou uma das suas partes que não tem crescimento terciário.
No Brasil, a literatura sobre as plantas herbáceas (listas florísticas, taxonomia, guias de identificação) é relativamente dispersa. Muitos trabalhos podem ser encontrados utilizando-se descritores específicos para as diferentes regiões (ex., herbáceas do Cerrado, Campos Sulinos, etc.), tipos de ambiente (ex., herbáceas em campos, campos limpos, campos rupestres), para os principais grupos taxonômicos de herbáceas (ex., gramíneas, leguminosas, compostas), ou para certos grupos funcionais (ex., lianas, daninhas, pastagens).
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. (2006). Botânica: organografia. 4 ed. Viçosa: UFV.
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