domingo, 2 de julho de 2017

PAMPA

Os pampas constituem uma região natural e pastoril de planícies com coxilhas cobertas por campos localizada no sul da América do Sul. Abrange a metade meridional do estado brasileiro do Rio Grande do Sul (ocupando cerca de 63% do território do estado),[1] o Uruguai e as províncias argentinas de Buenos AiresLa PampaSanta FéCórdobaEntre Ríos e Corrientes.
No âmbito brasileiro, os pampas podem ser designados com o termo regionalista campanha gaúcha, ou ainda, quando em conjunto com os campos do planalto meridional (do Paraná ao Rio Grande do Sul), com os termos campos do sul ou campos sulinos.

Etimologia e conceito[editar | editar código-fonte]

"Pampa" originou-se do vocábulo quéchua pampa, que significa "planície".[2] "Campos" é oriundo do termo latino campvcampus.[3] "Campanha" é oriundo do termo latino tardio campania,[4] que possui também o significado de planície.[5]
A terminologia relacionada à região dos campos sulinos do Brasil varia entre diferentes autores.[6]
Na classificação dos "biomas" (mais propriamente, domínios) brasileiros pelo IBGE (2004), tal região está subdividida entre os biomas Mata Atlântica (planalto meridional, ou planalto das araucárias, do Paraná ao Rio Grande do Sul) e Pampa (sul do Rio Grande do Sul).[7][8][6]
Fitogeograficamente, para Cabrera & Willink (1973, 1980), os campos sulinos estão dentro da Região Neotropical, subdivididos entre a Província Paranaense (no Domínio Amazônico) e a Província Pampeana (no Domínio Chaqueno).[9][6] O IBGE (2012) denomina estas duas regiões florísticas como região dos campos do planalto meridional e região da campanha gaúcha.[10]
Em termos de tipo de vegetação, no Projeto Radambrasil (Veloso & Góes-Filho, 1982), precursor dos esquemas de vegetação do IBGE, os campos gerais do planalto meridional, são descritos como um tipo de savana, enquanto os campos da campanha gaúcha são descritos como um tipo de estepe.[11]
Posteriormente, os sistemas do IBGE (2012) aplicariam o termo estepe a ambos os campos.[10][12] Entretanto, alguns autores consideram o uso do termo "estepe" para descrever o tipo de vegetação da região dos campos sulinos em desacordo com o uso na literatura internacional de tal expressão, preferindo usar o termo tradicional "campos".[6]

Caracterização[editar | editar código-fonte]

Imagem aérea dos pampas ao redor de um autódromo em JunínArgentina.

Flora e fauna[editar | editar código-fonte]

Os Pampas, juntamente com a Mata de Araucárias, correspondem à província fitogeográfica das Napaeae de Martius (1858).[13]
Ecologicamente, é um bioma[nota 1] caracterizado por vegetação composta principalmente por gramíneas, plantas rasteiras e algumas árvores e arbustos encontrados próximos a cursos d'água, que não são abundantes.
Na parte brasileira do bioma, existem cerca de 3.000 espécies de plantas vasculares, sendo que aproximadamente quatrocentas são gramíneas, como o capim-mimoso (veja mais em Flora dos campos no Brasil).
Quanto aos animais, há, no Brasil, pelo menos 385 espécies de aves, como pica-pauscaturritas e anum-pretos e noventa de mamíferos terrestres, como guaraxainsveados e tatus.

Clima[editar | editar código-fonte]

clima da região é o temperado,[14] do tipo subtropical, que caracteriza-se por grande variação sazonal, com verões quentes e invernos bastante rigorosos, com a ocorrência de geada e precipitação eventual de neve.[15][16] Possui ainda as quatro estações do ano bem definidas.[17] As temperaturas médias variam entre 15 e 18°C, com mínimas de até -10°C[18] e máximas de 38°C. A latitude reforça as influências das massas de ar oriundas da região polar e da área tropical continental e Atlântica. A movimentação e os encontros destas massas definem muitas de suas características climáticas. O solo, em geral, é fértil, sendo bastante utilizado para a agropecuária.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Lindman (1900)[editar | editar código-fonte]

Lindman (1900) considera o Rio Grande do Sul como uma zona de transição entre a mata virgem brasileira e os pampas argentinos, e o divide em duas regiões em duas regiões geográficas: parte norte (ou Planalto) e parte sul e oeste (ou Campanha). Do ponto de vista da vegetação, Lindman apresenta as seguintes regiões e tipos de vegetação (mantendo-se a grafia original):[19][20][21][22]
  • I. Região do litoral e das areias movediças
    • 1. Dunas e campos de areias movediças (psammochosia, que significa "coberto por areias")
    • 2. Campos de areia movediça (campus psammodi-cyperaceus)
    • 3. Terreno limoso e brejos (loca limosa; stagma ou campo inundado com terra limosa, e campo brejoso)
    • 4. Prado uliginoso (pascuum uliginosum, ou prados humidos)
    • 5. Prado salgado (pascuum salsuginosum, ou prados littoraes)
  • II. Os campos do Rio Grande, ou região campestre (e mattinha)
    • Regiões
      • Campos de Porto Alegre
      • Campanha do Rio Grande
      • Campos do Planalto
      • Campos do curso médio do rio Uruguay
    • Tipos de vegetação
      • 1. Campo subarbustivo ou sujo (campus amarantaceus, campo baixo) (ex., Baccharis [carquejas] e tufos de gramíneas altas)
      • 2. Campos paleaceos (campus pseudonovaliscampus calamo-scoparius, campo alto), com três subtipos:
      • 3. Gramado "potreiro" (pascuum herbidum)
      • Outros
        • Tipo vegetacional das murtas do campo (campus myrtaceus)
        • Sociedade leptodryades myrtifoliae (incluido campus myrto-viminalis)
        • Campos abandonados (campus novalis, ou flora ruderal)
        • Stereocaules corymbosi
        • Sparto-calami erianthi
        • Pasto espinilho
        • Moitas e matta arbustiva na região campestre (fruticetum, ou matta de árvores baixas, de arvorezinhas)
        • Butiazeiro
  • III. Mattas do Rio Grande (ou mattas virgens)
    • 1. Matta virgem
    • 2. Caapão (nemes, ou capão)
    • 3. Mattinha e matta paludosa (silvula; silva intermittens)
    • 4. Caapuêra (dumetum; silvula ruderalis; silvula novalis; ou capoeira)
Os campos paleaceos (ou campos altos, assim chamados pela altura de suas plantas, e não pela altitude) não devem ser confundidos com os campos de altitude de outros autores.
O autor também cita a distinção, feita no Brasil Tropical, entre campos limpos (ou campos descobertos, chapadas, chapadões) e campos sujos (similares aos campos cobertos, ou cerrados). Afirma que os campos do Rio Grande do Sul são, neste sentido, todos campos limpos (mesmo seu "campo subarbustivo ou sujo"), pois os subarbustos, arbustos ou árvores baixas lá existentes são de altura que não ultrapassa a da vegetação herbácea, ou ocorrem de maneira agrupada (em vez de dispersa), bem delimitada em relação aos campos.
Lindman descreve também algumas formações que ocorrem nas orlas do Rio Grande do Sul: ao norte, campos cerrados (hadrodryades pyknophyllae); a oeste, esteros (pantanaes), palmares (parques de Copernicia) e espinales; ao sul e sudoeste: pampas de diversos tipos).
Dentre as flora dos principais tipos de vegetação do esquema de Lindman, pode-se destacar:[23]

Cabrera & Willink (1973)[editar | editar código-fonte]

Divisão da biogeográfica dos pampas por Cabrera & Willink (1973):[24][25]
  • Região Neotropical
    • Domínio Chaquenho
      • Província Pampeana
        • Distrito Uruguaiense
        • Distrito Pampeano Oriental
        • Distrito Pampeano Ocidental
        • Distrito Pampeano Austral

Ferri (1974)[editar | editar código-fonte]

Ferri (1974) adota o seguinte esquema:[21]
  • 1. Litoral rio-grandense
    • Zona das rochas submersas
    • Zona da praia úmida
    • Zona das areias movediças da orla marítima
    • Zona das areias movediças das dunas
    • Zona das depressões
    • Zona do campo
    • Zona das grandes lagoas internas
    • Zona das serras
  • 2. Serra do sudoeste
    • Campo limpo
    • Campo sujo
    • Vassourais
    • Matinhas arbustivas ou subarbustivas
    • Mata arborescente alta
    • Matas em parque
    • Capões
    • Matas em galeria
    • Matas virgens
    • Capoeira
    • Palmares
  • 3. Campanha do sudoeste
    • Mata virgem
    • Capões
    • Mata arbustiva
    • Matas em galeria
    • Mata palustre
    • Vegetação de tabuleiros
    • Vassourais
    • Campo
    • Parque de espinilho
  • 4. Depressão central
    • Campos
    • Brejos, vegetação palustre, capões, pantanal, renques de matas, maciços florestais
    • Vegetação florestal
      • Matas em galeria
      • Matas arbustivas
      • Capões
      • Parque campestre (sem espinheiros)
      • Matas virgens
  • 5. Planaltos
    • Campos
    • Florestas
      • Mata virgem típica de fralda
      • Mata do planalto (incluindo mata de Araucaria)
      • Mata virgem do Alto Uruguai

Rizzini (1997)[editar | editar código-fonte]

Tipos de vegetação dos campos limpos meridionais, por Rizzini (1997):[26]
  • Campo brejoso
  • Campo subarbustivo
  • Campo paleáceo
  • Gramado (= potreiro)

Boldrini et al. (2010)[editar | editar código-fonte]

Campos do Rio Grande do Sul, segundo Boldrini et al. (2010):[27][23]
  • Campos do bioma Mata Atlântica (“campos do Brasil Central”, situados no norte do Estado e que tem continuidade em Santa Catarina e Paraná)
  • Campos do bioma Pampa (“campos do Uruguai e sul do Brasil”)
    • 1.Campos de barba-de-bode, na região norte e noroeste do estado
    • 2.Campos de solos rasos, na região sudoeste do estado (Campanha Sudoeste), fronteira com o Uruguai e Argentina, sobre Neossolos Litólicos
    • 3.Campos de solos profundos, no sudoeste do estado (região da Campanha Meridional) na fronteira com o Uruguai, sobre solos diversos, especialmente Chernossolos, Vertissolos e Planossolos
    • 4.Campos dos areais, no centro-oeste do RS
    • 5.Vegetação savanóide, no planalto sul-riograndense, no centro-leste do Estado, sobre Neossolos Litólicos derivados do granito, rasos e muito pedregosos, embora ocorram associações com Argissolos Vermelho-amarelos e outros solos de textura arenosa
    • 6.Campos do centro do Estado
    • 7.Campos litorâneos

IBGE (2012)[editar | editar código-fonte]

Tipos de Estepe nos campos do sul do Brasil, segundo o IBGE (2012):
  • Estepe Arborizada (Arbórea Aberta)
  • Estepe Parque (Campo Sujo ou Parkland)
  • Estepe Gramíneo-Lenhosa (Campo Limpo)

Conservação[editar | editar código-fonte]

Apesar de sua riqueza de espécies, a vegetação dos campos sulinos não é protegida adequadamente pelas atuais políticas de conservação. Nas últimas décadas, cerca de 25% da área foi perdida devido a mudanças no uso da terra, e sua representatividade nas unidades de conservação é extremamente baixa (menos de 0,5%).[6]
Os campos têm importante contribuição na preservação da biodiversidade, principalmente por atenuar o efeito estufa e auxiliar no controle da erosão.[carece de fontes]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Panorama dos pampas na província argentina de La Pampa, a 70 km ao norte de Santa Rosa

Notas

  1. Ir para cima A respeito da aplicação do termo "bioma" à área fito- e biogeográfica dos Pampas, na literatura científica brasileira, em detrimento do uso internacional do termo, confira Bioma#História do conceito.

Referências

  1. Ir para cima Mapa de Biomas do Brasil
  2. Ir para cima FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 254
  3. Ir para cima FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.329
  4. Ir para cima FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.328
  5. Ir para cima Instituto Antônio Houaiss Minidicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p.128
  6. ↑ Ir para:a b c d e Overbeck, G. E. et al. Brazil's neglected biome: the South Brazilian Campos. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics, v. 9, n. 2, p. 101-116, 2007. Disponível em: <http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br/arquivos/Reprints%26Manuscripts/Overbeck_et_al_2007_PPEES.pdf>
  7. Ir para cima IBGE (2004). Mapa de Biomas do Brasil. Primeira Aproximação. Escala 1:5.000.000. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/index.php/estantes/mapas/563-mapa-de-biomas-do-brasil>
  8. Ir para cima Boldrini, I.I. 2009. Biodiversidade dos campos do planalto das araucárias Brasília: MMA, [1].
  9. Ir para cima Cabrera, A. L. & Willink, Y A. 1973. Biogeografía de América Latina. Monografía 13, Serie de Biología, OEA, Washington, D.C., [2]. (2a ed., 1980).
  10. ↑ Ir para:a b IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/manual_vegetacao.shtm>.
  11. Ir para cima Veloso, H. P.; Góes-Filho, L. (1982). Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico-ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Projeto Radambrasil. 86 p. (Boletim técnico. Vegetação, n. 1). Disponível em: <[3]>.
  12. Ir para cima Marchett, C.A. (2010). Sensoriamento Remoto na Análise dos Campo de Criúva - Caxias do Sul - RS. Trabalho de graduação, Universidade de Caxias do Sul, [4].
  13. Ir para cima Martius, C. F. P. von. (1858). Tabula geografica brasiliae et terrarum adjacentium exhibens itinera botanicorum et florae brasiliensis quinque provincias. In: Martius, C. F. P. von, Eichler, A. W. & Urban, I. (ed.). Flora brasiliesis. Monacchi et Lipsiae: R: Oldenbourg, 1840-1906, v. 1, pars 1, fasc. 21. Disponível em: <http://bdlb.bn.br/acervo/handle/123456789/48095> e <http://www.biodiversitylibrary.org/item/9632#page/136/mode/1up>.
  14. Ir para cima Embrapa«Embrapa Clima Temperado». Consultado em 1 de outubro de 2016
  15. Ir para cima «Cidade do RS registra neve»Portal R7. 26 de junho de 2011. Consultado em 1 de outubro de 2016
  16. Ir para cima «A neve e os gaúchos»Jornal Zero Hora. Consultado em 1 de outubro de 2016
  17. Ir para cima Toda Matéria (25 de agosto de 2016). «Pampa»Toda Matéria. Consultado em 1 de outubro de 2016
  18. Ir para cima Secretaria do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional. «Clima, temperatura e precipitação»Atlas Socieconômico do Rio Grande do Sul. Consultado em 1 de outubro de 2016
  19. Ir para cima Lindman, C. A. M. (1900). Vegetationen i Rio Grande do Sul (Sydbrasilien). Stockholm: Nordin & Josephson, [5].
  20. Ir para cima Lindman, C.A.M. (1906). A Vegetação no Rio Grande do Sul (Brasil Austral). Trad. de A. Loefgren. Porto Alegre: Universal.
  21. ↑ Ir para:a b Lindman, C.A.M. & Ferri, M.G. (1974). A Vegetação no Rio Grande do Sul. EDUSP/Itatiaia: São Paulo/Belo Horizonte, [6]. [Edição fac-similar da tradução de 1906, inclui um prefácio e um capítulo adicional por Ferri.]
  22. Ir para cima Lindman, C. A. M. (1903). p. 474-481. In: Höck, F. (1903). Pflanzengeographie. Just's Botanischer Jahresbericht 1901, 29(1): 316-500, [7].
  23. ↑ Ir para:a b Goulart, C. G. Dinâmica vegetacional e diversidade florística em áreas de vegetação campestre, Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação. Universidade Federal de Santa Maria, 2014. [8].
  24. Ir para cima Cabrera, A. L. & Willink, Y A. 1973. Biogeografía de América Latina. Monografía 13, Serie de Biología, OEA, Washington, D.C., [9]. (2a ed., 1980).
  25. Ir para cima Morrone, J. J. (2011). América do Sul e Geografia da Vida: Comparação de Algumas Propostas de Regionalização. Carvalho, C. J. B. & Almeida, E. A. B. (eds). 2011. Biogeografia da América do Sul: Padrões e Processos. 1a ed. Editora Roca, [10]
  26. Ir para cima Rizzini, C.T. (1997). Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2a edição. Rio de Janeiro, Âmbito Cultural, 1997. Volume único, 747 p.
  27. Ir para cima Boldrini, I. I. A Flora dos Campos do Rio Grande do Sul. In: Pillar, V.P.; Müller, S.C.:Castilhos, Z.M.S.; Jacques, A.V. (org.). Campos Sulinos: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. 2 ed. Brasilia, DF: MMA, 2009, v. 1, p. 63-77, [11].

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Boldrini, I. I. (1997). Campos do Rio Grande do Sul: caracterização fisionômica e problemática ocupacional. Boletim do Instituto de Biociências UFRGS, 56: Porto Alegre: UFRGS. pp. 1-39.
  • Boldrini, I. I. (2006). Diversidade florística nos campos do Rio Grande do Sul. Os avanços da Botânica no início do século XXI: Morfologia, Fisiologia, Taxonomia, Ecologia e Genética. Porto Alegre: Palotti, v. 1, p. 321-324, [12].
  • Buriol, G. A., Estefanel, V., & Chagas, A. (2006). A vegetação do estado do Rio Grande do Sul em função dos modelos fitoclimáticos de Martone e Thornthwaite & Hare e da classificação climática de Koeppen. Anais do 14º Congresso Brasileiro de Meteorologia[13].
  • Crawshaw, D.; Dall'Agnol, M.; Cordeiro,. J.L.P.; Hasenack, H. (2007). Caracterização dos campos sul-rio-grandenses: uma perspectiva da ecologia da paisagem. Boletim Gaucho de Geografia 33:233–252, [14].
  • IBGE. (1992). Manual técnico da vegetação brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, [15].
  • Estrada, E. M. (1946). Radiografia de la pampa. 2 vol. Buenos aires: Editorial Losada.
  • Imaguire, N. 1980. Contribuição ao estudo florístico e ecológico da fazenda experimental do setor de ciências agrárias da Universidade Federal do Paraná. Parte 2. O porquê da existência dos campos e matas no primeiro e segundo planaltos paranaenses. Acta Biol. Par. 8/9: 47-72, [16].
  • Leite, P. F. (1990) Contribuição ao conhecimento fitoecológico do sul do Brasil. Ciência e Ambiente. Vol. 1, n.1. Santa Maria: UFSM, [17].
  • Marchiori, J.N.C. (2002). Fitogeografia do Rio Grande do Sul: enfoque histórico e sistemas de classificação. Porto Alegre: Edições EST, 118 p., [18].
  • Marchiori, J.N.C. (2004). Fitogeografia do Rio Grande do Sul: campos sulinos. Porto Alegre: Edições EST, 110 p.
  • Overbeck, G. E. et al. (2007). Brazil's neglected biome: the South Brazilian Campos. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics, v. 9, n. 2, p. 101-116. Disponível em: <http://ecoqua.ecologia.ufrgs.br/arquivos/Reprints%26Manuscripts/Overbeck_et_al_2007_PPEES.pdf>.
  • Pillar, V. D. et al. (2006). Estado atual e desafios para a conservação dos campos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 24 p., [19].
  • Pillar, V. D. et al. (org.) (2009). Campos Sulinos: conservação e uso sustentável da biodiversidade. Brasília: MMA, [20].
  • Rambo, B. (1956). A fisionomia do Rio Grande do Sul. Selbach: Porto Alegre, [21].
  • Wettstein, R.R. (1904). Vegetationsbilder aus Südbrasilien. Leipzig: Granz Denticke, [22]. Tradução de 1970: Aspectos da Vegetação do Sul do Brasil. Ed. Univ. S. Paulo e Ed. Edgard Blücher, [23].
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