A banana possui ainda potássio que auxilia na regulação da tensão arterial, no equilíbrio de fluidos do corpo e na contração muscular, além de evitar as cãibras, comuns em atividades físicas; possui ácido fólico (vitamina B9) que tem papel importante na gravidez, e também é muito eficiente no combate à anemia e doenças cardiovasculares.
A digestão da banana, ao contrário do que muitos pensam, é muito rápida, cerca de duas horas. Sua principal forma de consumo é in natura, mas existem várias receitas utilizando a banana, como é o caso de doces, vitaminas, tortas, licores, entre outros. Muitas pessoas têm o costume de comê-las junto às refeições, fritas ou assadas.
No Brasil, as plantações de bananeiras se mostram abundantes no Sudeste e no Nordeste, devido ao tipo de solo e clima dessas regiões. A frutífera se desenvolve melhor em locais com temperaturas entre os 22°C e 31°C. Mesmo registrando apenas um cacho por ano, a produção é abundante e traz lucros aos produtores que se decidam a essa produção. As pencas podem chegar a apresentar cerca de 200 bananas. A bananeira é constituída de um falso tronco, formado por várias folhas grandes verdes-claras que nascem do caule subterrâneo da planta, chamado derizoma.
As variedades mais cultivadas são a prata, nanicão e pacovan, que produzem cachos e frutos maiores. A variedade de banana-maçã é menos produtiva, no entanto seus frutos são muito valorizados no mercado devido ao seu sabor diferenciado e à boa digestibilidade.
Quanto ao cultivo da banana, seja qual variedade for, o plantio pode ser feito o ano todo em regiões com boa irrigação, mas, caso o plantio seja feito em uma região muito seca, aconselha-se que ele seja feito no período do início das chuvas. O solo deve ser fértil, bem drenado, rico em matéria orgânica e livre de encharcamento, pois o excesso de água leva as raízes ao apodrecimento.
A escolha da área deve levar em conta se elas são pouco acidentadas, planas ou com declividade abaixo de 8%; a profundidade deve ser acima de 25 centímetros; o produtor deve manter o solo sempre limpo com capinas regulares, retirando sempre com um facão as folhas velhas e as brotações supérfluas; para cada planta deve-se destinar uma área mínima de cinco metros.
Quanto à adubação para o preparo da terra, o produtor tem três opções: pode usar dez litros de esterco de curral curtido, dois litros de esterco de aves ou um litro de torta de mamona. No entanto, a planta exige a adição de nutrientes, sobretudo de potássio, por isso é importante que seja feita uma análise do solo para determinar a adubação e a calagem.
Recomenda-se que o plantio seja feito em covas com as dimensões de 30 x 30 x 30 centímetros, o espaçamento deve ser medido de acordo com o porte da cultivar: se alta, recomenda-se 2 x 3 metros ou 3 x 3 metros; se baixa ou média, recomenda-se 2 x 2 metros ou 2 x 2,5 metros. Deve-se manter sempre somente uma família por cova.
A colheita deve ser feita cerca de um ano após o plantio e pode durar o ano todo, dependendo das dimensões da plantação. Ela deve ser feita com muito cuidado, pois qualquer batida ou mau manuseio pode causar o escurecimento dos frutos, o que faz com que a fruta perca valor de mercado, dependendo do destino da plantação.
Para mais informações, o CPT – Centro de Produções Técnicas elaborou o curso Produção de Banana. O curso aborda tópicos como aspectos gerais da bananeira, variedades e propagação, implantação do bananal, plantio, adubação e irrigação, tratos culturais, doenças e pragas, além de colheita e pós-colheita. Leia também nosso outro artigo a respeito: Produção de banana.
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