Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro. A tua palavra é lâmpadaque ilumina os meus passos
e luz que clareia o meu caminho. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra".
Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?» Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos-sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?» Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.» Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.» Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?» Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime. (João 18, 33-38)
Quando, no raiar da aurora, Jesus é conduzido perante Pilatos por uma parte dos seus acusadores, o representante do Império Romano não parece disponível para o receber. De acordo com o Evangelho de João, Pilatos procura, num primeiro momento, reencaminhar Jesus para o Sumo-sacerdote e ao seu conselho. «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei», disse Pilatos aos que conduziram Jesus até si. Para o governador, o caso de Jesus trata somente de aspectos religiosos e foge aos seus domínios. A resposta, no entanto, é imediata: «Não nos é permitido dar a morte a ninguém». Abruptamente, Jesus encontra-se condenado de forma implacável, o seu destino colocado nas mãos de Pilatos. O que se segue, com Jesus perante o seu juiz, é um diálogo único nos Evangelhos.
Pilatos inicia o seu interrogatório com uma pergunta directa: «Tu és o rei dos judeus?» Jesus responde com uma outra questão: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?» Aparentemente evasivo, a resposta de Jesus é, de facto, extremamente exploratória, como se desejasse saber de que forma irá Pilatos implicar-se neste diálogo. Colocará as suas próprias questões ou vai repetir as de outros?
Pilatos responde objectivamente, mas com uma certa distância: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos-sacerdotes é que te entregaram a mim!» E prossegue: «Que fizeste?» Aqui, a resposta de Jesus pode parecer evasiva ou, até, confusa: «O meu reino não é deste mundo.» As palavras de Jesus introduzem uma outra forma de ver. Se Pilatos é o representante de César e do seu império, Jesus é, também, ainda se sozinho perante o juiz, representação de um Reino, que em muito difere do de Pilatos. Jesus aponta algo tão evidente que pode não ser notado: ninguém se debate para evitar que Jesus seja entregue, nem os discípulos nem o próprio Jesus. A força bruta, a coacção, a violência são totalmente estrangeiros a Jesus e ao seu Reino. Não permitem a presença de Deus nem a sua acção no mundo. Para o dizer de forma positiva, o poder do Reino proclamado por Jesus é o amor desarmado. Nestes termos, ele é verdadeiramente o Rei.
Neste momento, uma nova palavra – verdade – surge no diálogo. Jesus diz: «Para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.» Pilatos replicou-lhe: «O que é a verdade?», Pilatos sai para se dirigir à multidão que se reunira. O que se passa na mente de Pilatos? A sua saída brusca após uma tal questão parece expressar principalmente irritação. Porém, diz à multidão que nada encontrou contra Jesus. Será capaz de retomar o diálogo? Os eventos, no entanto, rapidamente se precipitam e se tornam mais graves. Quando Pilatos reentra, manifestamente alterado pela sua experiência junto da multidão, ordena que Jesus seja flagelado. Os soldados troçam de Jesus ao colocar na sua uma coroa de espinhos. Um passo foi dado. Uma porta foi aberta e a inexorável lógica da tortura e escárnio entrou.
Que tipo de homem é Pilatos? Como se pode descrever a forma como aborda Jesus?
O que aprendemos com este relato sobre Jesus? O que diz este texto sobre a verdade e sobre o modo como nos relacionamos com ela?
Outras meditações bíblicas:
Última actualização: 1 de Março de 2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário