quarta-feira, 5 de março de 2014

TEMPO DE PLANTAR E TEMPO DE COLHER

Aqui no angico  as coisas estao cada dia ficando melhores  choveu e todos ja foram para roça atraz de plantar  e de ver o legume  saindo  do chao  e o milho tomando conta  do nosso vasto campo  sem nada ou nimguem  conseguir  tem mais  forças que a natureza eu nao mim canço de adimirar em poucos dias o trabalhador esta  cada hora modificando mais    sua forma de plantio antes era so ums cavando na frente e outros plantando atraz agora nao  e um so que planta  meu que lindo  a terra e arrada e um so planta e logo se ve o legume furando o chao para nascer  e se desenvolver  com tanta força e vigor que chega a ser bonito ver a força que nosso criador  jesus cristo nos enviou  em cada momento  um socorro diferente  e uma nova roupagem  quem na vida numca  sentoi o cheirinho do milharal ao passar perto  e ver como  e lindo  o alimento cultivado  e sendo tao agurdado em casa pelos  agricultores  que necessitam de  etr sua dispensa  novamente  cheia  pelos  graos que com muita  força e suor trouxeram para casa  a vida do homem do campo e como um ciclo que todo ano se dirige para o ceu  e tem como lema a fe no criador e a sua força de vontade  em ter  na terra  legume plantado







A Gentil


Camponesa
MOTE 

Tu és pura e imaculada, 
Cheia de graça e beleza; 
Tu és a flor minha amada, 
És a gentil camponesa. 

GLOSAS 

És tu que não tens maldade, 
És tu que tudo mereces, 
És, sim, porque desconheces 
As podridões da cidade. 
Vives aí nessa herdade, 
Onde tu foste criada, 
Aí vives desviada 
Deste viver de ilusão: 
És como a rosa em botão, 
Tu és pura e imaculada. 

És tu que ao romper da aurora 
Ouves o cantor alado... 
Vestes-te, tratas do gado 
Que há-de ir tirar água à nora; 
Depois, pelos campos fora, 
É grande a tua pureza, 
Cantando com singeleza, 
O que ainda mais te realça, 
Exposta ao sol e descalça, 
Cheia de graça e beleza. 

Teus lábios nunca pintaste, 
És linda sem tal veneno; 
Toda tu cheiras a feno 
Do campo onde trabalhaste; 
És verdadeiro contraste 
Com a tal flor delicada 
Que só por muito pintada 
Nos poderá parecer bela; 
Mas tu brilhas mais do que ela, 
Tu és a flor minha amada. 

Pois se te tenho na mão, 
Inda assim acho tão pouco, 
Que sinto um desejo louco: 
Guardar-te no coração!... 
As coisas mais belas são 
Como as cria a Natureza, 
E tu tens toda a grandeza 
Dessa beleza que almejo, 
Tens tudo quanto desejo, 
És a gentil camponesa 

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..." 

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