segunda-feira, 25 de maio de 2015

LEI DO RETORNO

Dentre as muitas revelações que o espiritualismo tem apresentado, está a lei do retorno, ou de causa e efeito, cujo conhecimento é de importância capital.

Todos os atos praticados, nocivos ou benéficos, e as palavras emitidas, construtivas ou destrutivas, atingem o objetivo e produzem ação reflexa, volvendo ao ponto de partida. Assim, num crime cometido contra um terceiro, há uma ação praticada; esta atingiu o seu fim, com a sua consumação; mais tarde, em ação retroativa, retorna ao agente, para completar o seu ciclo.

Afirmava Jesus: “quem semeia ventos, colhe tempestades”. Na ação de retorno, o mal ou o bem voltam sempre, muitas vezes, com cargas revigoradas. Note-se como se reproduzem as sementes; de uma que se plante nascem dezenas ou centenas; é a lei do retorno em ação. O mesmo se dá com as palavras; elas são emitidas pelo pensamento, ativas e imantadas de energia, atingem o alvo com maior ou menor intensidade, conforme o calor com que foram proferidas ou projetadas, e as suas vibrações voltam ao ponto de origem, carregadas de novas energias, não raro, com o seu potencial de força aumentado.



Se as palavras forem de natureza construtiva e traduzirem coragem, ação, saúde, bondade e amor, conduzem cargas chamadas positivas, como positivas serão também as ondas vibratórias de retorno. Ao contrário, se as palavras proferidas forem destrutivas e estiverem saturadas de ódio, malquerença, perfídia, ingratidão e vingança, transportam cargas chamadas negativas, como negativas serão também as correntes vibratórias de retorno.

O Racionalismo Cristão chama a atenção para o fato de estabelecer-se, ao fazer-se mal ou bem a alguém, contato com esse ser e, pelo fio de conexão entre ambos, receber-se o reflexo da boa ou má ação praticada.

“Quem mal faz para si o faz”, ou “quem bem faz para si o faz”, são afirmações conhecidas na aprendizagem racionalista cristã. Essa é a verdade; isso é o que acontece. A lei do retorno não falha, por ser imutável como as demais leis que regem o Universo.

Por falta de conhecimento dessa lei, é que há tanto sofrimento no mundo. Ninguém, que esteja praticando o mal, pensa, por um só instante, que está sendo a maior vítima dessa mesma prática; que tudo quanto de ruim estiver desejando ao seu semelhante, lhe virá a acontecer, na ação de retorno.

Muitos sofrimentos atingem pessoas que a ela não deram motivos na presente encarnação, e os que nada conhecem de espiritualismo, começam a falar na ‘‘injustiça de Deus em castigar quem não merece”, etc., etc. Eis o mal de andarem os indivíduos às cegas, daí resultando, não poucas vezes, tornarem-se ateus, blasfemadores, desrespeitadores e descrentes na própria vida.

Pode o indivíduo estar movido, na encarnação atual, das melhores intenções, empenhado em não fazer mal a ninguém, e desejoso de manter-se em clima cordial, no trato com o próximo.

Isto prova que as lições do passado estão lhe valendo muito, que tem bem gravadas no subconsciente as experiências que a vida lhe proporcionou em existências pretéritas; mas não quer isso dizer que não tenha débitos contraídos, até mesmo em épocas remotas, ainda não resgatados, e que precisam ser liquidados e extintos para sempre.

Ocorre então, nesse caso, numa encarnação bem aproveitada, quando os dotes da bondade expressam a queima dos valores negativos e dos erros consumados em etapas longínquas, sem motivos aparentes, em se levando em conta apenas aquela existência corrente, o quadro dramático pode aparecer, assinalado de cores vivas e impressionantes. É o retorno de ações distantes que concluem o seu ciclo. O desfecho final com a conclusão do ciclo pode retardar, mas consuma-se, implacável e inapelavelmente.

É isso que está estabelecido nas leis universais, e não há ninguém que as possa alterar. A tola idéia de que “Deus concede perdões”, pretende, ingenuamente, destruir, modificar ou violar essas leis.

Os que conhecem espiritualismo não têm mais necessidade de andar às apalpadelas, adivinhando as coisas de ordem espiritual, sem conhecimento de causa, num mar trevoso, como é o ambiente materialista terreno.

Quem tiver a convicção de que a lei de causa e efeito, ou de retorno, é um fato indiscutível, por certo não irá cometer a leviandade de praticar um ato que lhe traga, depois, dores e sofrimentos.

Os que não admitem a realidade dessa lei, poderão explicar, por acaso, por que andam por aí a arrastar-se pelas ruas numerosos seres, na mais deplorável das condições físicas? Podem as religiões dizer alguma coisa sensata sobre isso? A única explicação possível é aquela que advêm do conhecimento da lei do retorno, na sua profundidade.

Muitos erram por viverem descuidada e despreocupadamente, em virtude de desconhecerem os correspondentes efeitos do erro, e pensarem que nada lhes acontecerá depois. Viram que outros erraram sem que mal algum aparente lhes tivesse acontecido, sempre presos à idéia restrita de que a vida é, apenas, o número de anos de uma encarnação.

Acontece que o tributo dos erros pode começar a ser cobrado na própria existência física em que foram cometidos, mas, na maioria das vezes, essa cobrança vem mais tarde, em encarnações futuras, no meio melhor escolhido ou preparado para produzir as reações recuperadoras.

Muitas criaturas custam a acreditar que o período de uma encarnação seja muito menor, por mera comparação, do que uma gota num copo d’água, em relação com a vida eterna.

Uma encarnação é um lapso quase insignificante na trajetória do espírito. Por isso os débitos não precisam ser resgatados em uma única existência física, quando todos terão milhares de vidas físicas ao seu dispor.

Há pessoas que passam toda a fase de uma encarnação praticando o mal, errando, ferindo, lesando o semelhante e desencarnando com um volume considerável de débitos. Que se poderia fazer depois com eles, sem a oportunidade de retornar ao mundo, em corpo físico, para se redimirem desses crimes, no cadinho da dor?

Aqui na Terra, e não no Plano Astral, é que se fecha o ciclo da lei do retorno; o faltoso é obrigado a reencarnar para ter a chave do fechamento desse ciclo.

Não adianta tentar fugir, procurar uma saída diferente, porque em vão encontrará a criatura outra solução para o seu caso que não seja a de reencarnar e suportar na carne todos os revides impostos pela lei de causa e efeito.


Só há um meio de escapar o indivíduo de ter de arcar com a carga de uma encarnação desventurada; é não proceder mal, não criar débitos, e semear boas ações para que, pela lei do retorno, receba os seus frutos de ótimo sabor, e com eles construa a sua felicidade.

Prevenir é melhor do que remediar. No caso da lei mencionada, o remédio é o resgate, seja lá por que preço for; por isso é que se quer prevenir, alertar, chamar a atenção, uma vez que se pode, seguramente, evitar de praticar o mal.

O espírito tem, latente, todos os atributos positivos que lhe podem valer para não praticar o mal; basta que queira fazer bom uso deles. Não há, por isso, desculpas que justifiquem a prática do mal, o qual, uma vez feito, terá de ser rebatido pela forma mais eficiente possível, que é a que promove a lei inexorável do retorno.

O Racionalismo Cristão tem autoridade para sustentar tal afirmativa, porque ele não é obra dos homens, e sim do Astral Superior, que tudo faz para esclarecer as almas bem intencionadas e desejosas de conhecer a Verdade.

O indivíduo que chega a espiritualizar-se, a identificar-se com as leis eternas do Criador e a perceber a vida do prisma da realidade, não pode, conscientemente, nada fazer que lhe traga um retorno de sofrimento.

Ninguém precisa, para vencer na vida material, ser desonesto, trapaceiro, espertalhão. Afinal, os que melhor vencem na vida são aqueles que têm presente e passado limpos, que são acreditados, que desfrutam de ótima reputação e não têm porque temer os riscos da lei do retorno.

Acumular fortuna desonestamente, e perder a encarnação em conseqüência disso, é proceder de maneira insensata e revelar-se merecedor dos cruentos e atrozes sacrifícios a que fica sujeito.

Veja-se bem que grande mal é o de ignorar-se a Verdade! Se todos soubessem que o maior sofrimento pelo qual o mundo passa é provocado, em sua maior parte, pela lei do retorno, quanto não dariam os contraventores dessa lei por haverem-na conhecido em tempo de evitar as calamidades que os cercam?

Infelizmente, a pessoa só reconhece o valor de saber a Verdade, depois de haver sofrido, como resultado da sua ignorância. Assim, só lentamente virá a humanidade a integrar-se na consciência da lei do retorno, o que vale dizer que somente com sofrimento cada vez mais torturante virá ela a abrir os olhos da alma para essa realidade.

Mas há de chegar esse dia de redenção, e quanto mais depressa, melhor para todos. As obras Racionalistas Cristas aludem a esse fato, para que os estudiosos meditem sobre ele e comecem, desde já, a impedir que, por palavras ou ações, estejam emitindo ondas vibratórias prejudiciais e capazes de, em regresso ao ponto de partida, lhes causarem danos, dos mais lamentáveis.

É compreensível que os indivíduos de má índole, que se comprazem com a prática do mal, estejam de tal maneira deformados psiquicamente, que para eles nada valerá tanto como o prazer sádico de ver os outros sofrerem. Com esses nada há a fazer, por enquanto. É a vida mesma que lhes dará as lições adequadas para se corrigirem, e eles próprios fornecerão os elementos para essa correção. Esses elementos, porém, não constituem a maioria, uma vez que para esta é que está o campo aberto, e muito há o que fazer.

A lei do retorno é uma lei reparadora; muito embora possa ela desferir os mais rudes golpes ao agente imprudente que, praticando o mal, cair debaixo da sua ação, ela, contudo, objetiva somente o bem. O médico operador extirpa uma pústula com o bisturi; essa operação traz dor, mas a intervenção evita que males maiores aconteçam. É como atua a lei do retorno: ela faz sofrer, sempre que se trate de eliminar o mal, sacudindo e alertando a criatura desavisada. São dores inevitáveis, mas depuradoras, necessárias e úteis.

Se bem interpretada a lei do retorno, desaparecem os desesperos, as alucinações, causados pelo sofrimento, uma vez que a compreensão venha tomar o lugar da ignorância sobre o caso. Assim, tornam-se os dramas da vida mais suportáveis, e a animar a criatura, fica a certeza confortadora de que, para o futuro, os mencionados dramas poderão ser evitados, com o conhecimento adquirido sobre essa fundamental lei do retorno.

Tão importante é o preparo que se faz na Terra, na infância e na mocidade, para enfrentar os encargos da vida no estado de adulto, como importante é fazer-se na Terra o preparo para a encarnação futura. Trata-se de cultivar uma boa sementeira; cuide-se, esmeradamente, de viver o dia de hoje, sem um só toque dissonante, e empregue-se, para isso, o melhor dos esforços, a mais firme disposição.

A vantagem de fazer-se jus ao prêmio de uma próxima encarnação dadivosa e produtiva, não deverá ser esquecida em nenhum momento da existência terrena. O que se deseja é que a lei do retorno a todos sirva para carregar do passado para o presente as recompensas maravilhosas da eficiente ação; desenvolvida na encarnação antecedente.

Os que se devotarem a esse propósito, poderão estar certos de que a lei se cumpre, sem risco de falhas, e as Forças do Bem estarão presentes para garantir o êxito dos empreendimentos planejados e assegurar a alta dose de felicidade absorvente que fará parte dos sucessos em marcha.Você acredita que “Tudo o que colhemos é o que plantamos?” Eu acredito que isso seja uma verdade para todos independente de religião.
o mundo da voltas e voltas e tudo que fizermos hoje com palavras ou ações ainda que venhamos esquece-las, um dia voltara para nos de um forma mais intensa porque a colheita é sempre maior que o plantio.
É sempre bom compartilhar e receber histórias como essas, histórias emocionantes e que nos trazem um grande aprendizado de vida. Que nunca nos cansemos de fazer o bem sem olhar a quem.

Lei do retorno

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emblem of Israel.svg
Este artigo é parte da série:
Política e governo de Israel
Leis Básicas
Governo
Outros
Relações Internacionais

Outros países · Atlas
Lei do retorno é uma legislação em Israel que permite a qualquer judeu originário de qualquer país do mundo estabelecer-se no Estado de Israel. Foi adoptada em 1950 pelaKnesset, cinco anos depois do fim do Holocausto e dois anos depois da fundação do estado de Israel. A lei do retorno declara que Israel constitui um lar não apenas para os habitantes do Estado, mas também para todos os membros do povo judaico de todo o mundo, quer vivam em pobreza e medo das perseguições, quer vivam uma vida com afluência e segurança. A lei declara ao povo judaico que o Estado de Israel acolhe todos os judeus do mundo que regressem à antiga pátria.
Declaração Balfour, de 1917, dispôs que o Governo de Sua Majestade Britânica via com simpatia o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina. Baseado nessa declaração, a Sociedade das Nações outorgou aos britânicos um Mandato para a Palestina, em 1922. O fim do Mandato veio com a Resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas, adotada em novembro de 1947. A resolução também estipulou o estabelecimento de dois estados, um judeu e outro árabe, no território do Mandato.
Os árabes rejeitaram a resolução e, para que não fosse implementada, cinco países iniciaram uma guerra ainda antes da total retirada dos britânicos. Foi em pleno curso dessa guerra, no dia em que terminava o Mandato e os últimos britânicos se retiravam, que David Ben Gurion leu a Declaração que estipulava "o estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel (expressão em hebraico que significa "a terra de Israel"), com o nome de Estado de Israel".
Declaração da Independência define explicitamente que o Estado de Israel permanecerá aberto para a imigração judaica e para o regresso dos exilados. Sob esse princípio, a Lei do Retorno estabelece o direito de qualquer judeu de se assentar em Israel, traduzindo essa declaração basilar na linguagem legal e propiciando sua implementação.
A Lei do Retorno dá a qualquer judeu "no exílio" o direito de voltar para sua histórica terra natal e de receber sua cidadania. A lei não discrimina cidadãos não-judeus em Israel, que têm seus direitos assegurados como tais. Ela se aplica apenas aos judeus que têm outra nacionalidade, mas que desejam se naturalizar israelenses, tornando essa naturalização legalmente aceita a priori. A lei não impede que pessoas de origem não-judaica também se naturalizem; essa possibilidade é prevista em outras leis.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Nenhum comentário:

Postar um comentário