quarta-feira, 30 de setembro de 2015

DEPREÇAO

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixaautoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
O que é depressão? - SAIBA MAIS
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Causas

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que oestresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 sintomas

São sintomas de depressão:
  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

 tratamento e cuidados

O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.Todo mundo uma vez ou outra na vida se sente deprimido ou triste. É uma reação natural à perda, aos desafios da vida e à baixa auto-estima. Mas, às vezes, o sentimento de tristeza se torna intenso, dura longos períodos e retira a pessoa da vida normal. A depressão é o mais comum dos transtornos mentais, mas é uma doença tratável. Os tipos de depressão são: clássica, distimia, transtorno bipolar e sazonal. 
 

A Organização Mundial da Saúde calcula que, em vinte anos, a depressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam.

Reconhecer a depressão é freqüentemente o maior obstáculo para diagnosticar e tratar a depressão. Infelizmente, aproximadamente metade das pessoas que passa pela depressão nunca tem a doença diagnosticada ou tratada. E isso pode ser uma ameaça: mais de 10% das pessoas que têm depressão se suicidam. Aqui estão alguns sinais aos quais você deve ficar atento: 
 
Tristeza
Perda de interesse por coisas que antes você gostava
Falta de energia Dificuldade de concentração
Dificuldade de tomar decisões 
Insônia ou sono em excesso 
Problemas no estômago ou na digestão 
Sentimento de desesperança
Problemas sexuais, como a falta de interesse 
Dores 
Mudança no apetite, levando ao ganho ou à perda de peso 
Pensamentos de morte, suicídio e auto-mutilação 
Tentativa de suicídio

Como a depressão é diagnosticada?O diagnóstico da depressão começa com um exame físico. Há algumas viroses, remédios e doenças que podem causar sintomas parecidos com os da depressão. O médico irá querer saber quando os sintomas começaram, quanto eles estão durando e o quão severos são. Também irá querer saber se você já sentiu algo parecido antes e qual foi o tratamento. O histórico familiar também é importante, assim como o uso de drogas e álcool. 

Embora não exista nenhum exame para diagnosticar a depressão, há algumas características que podem levar ao diagnóstico apropriado. Se uma doença física for descartada, seu médico deverá considerar lhe encaminhar para um psicólogo ou para um psiquiatra. Eles vão determinar qual é o melhor tratamento para seu caso: psicoterapia ou remédio ou a combinação de ambos.

A eletroconvulsoterapia também pode ser indicada para casos mais graves ou para pacientes com intolerância aos remédios. É realizada em clínicas, com o uso de anestesia geral. O paciente recebe alguns choques. No passado, por ter sido usado de forma indiscriminada, ele gerou muitas críticas e polêmicas. 

Como saber quando preciso de ajuda?Quando a depressão estiver afetando negativamente sua vida, como ao causar dificuldades nos relacionamentos, nas questões do trabalho ou disputas familiares
Se alguém que você conhece estiver tendo pensamentos suicidas 

PsiquiatraMédico especializado em tratar distúrbios psicológicos. Como os psiquiatras são médicos, eles podem prescrever remédios, como antidepressivos. Alguns também são psicoterapeutas. 

PsicólogoProfissional que se especializa em tratar distúrbios mentais ou emocionais. Em geral, ele usa a psicoterapia para tratar pessoas em depressão. 

Eletroconvulsoterapia 
Eletroconvulsoterapia é normalmente usada para tratar casos mais graves de depressão. Durante o exame, uma corrente elétrica é aplicada no couro cabeludo. É um dos mais rápidos meios de aliviar os sintomas de pacientes com casos sérios de depressão, doenças mentais ou com tendências suicidas. Mas só é usada quando não há resposta a outros tipos de tratamento. 

Antes de se aplicar a eletroconvulsoterapia, o paciente é colocado para dormir com uma anestesia geral, além de um relaxante muscular. Os eletrodes são colocados no couro cabeludo e causam um choque no cérebro. Como os músculos estão relaxados, há apenas um leve movimento nos pés e nas mãos. O paciente acorda minutos depois, não se lembra do tratamento e, em geral, está confuso. Essa confusão mental dura por pouco tempo.

A eletroconvulsoterapia segue sendo um método não muito bem compreendido, apesar de ser usado desde a década de 40. Os riscos desse tratamento e seus efeitos colaterais estão, na maior parte dos casos, relacionados ao uso inadequado dos aparelhos. Mas, antes de passar por uma eletroconvulsoterapia, é preciso fazer uma série de exames para saber se seu corpo suporta esse tratamento. 

Caso você opte pela eletroconvulsoterapia, lembre-se que seus efeitos podem ter curta duração. Muitos pacientes sofrem recaídas quando o tratamento cessa. Entre seus efeitos colaterais está a perda de memória de curto prazo. Mas isso costuma passar uma ou duas semanas depois do tratamento. 

Remédio antidepressivoAntidepressivos são medicamentos usados para tratar a depressão. Há uma variedade muito grande de remédios. Todos funcionam para extinguir ou aliviar os sintomas da depressão. Mas ainda há dúvidas sobre a segurança dos remédios no tratamento de crianças e adolescentes. Acredita-se que eles possam aumentar os riscos de suicídio. 

Como o médico escolhe o antidepressivo?O médico vai levar em consideração os seus sintomas, quais outros medicamentos você está tomando, os efeitos colaterais e os custos. Geralmente, começa-se tomando uma baixa dose, que vai sendo aumentada até se perceber a melhora. 

Por quanto tempo eu tomarei os remédios? 
É comum eles serem tomados de seis meses e um ano para pacientes que estejam tratando a depressão pela primeira vez. Para que o efeito deles apareça, é preciso tomá-los por quatro ou oito semanas. Quando o médico decidir que é hora de parar de tomar o antidepressivos, ele vai fazer isso de forma gradual, para ver se você não pode ter uma recaída. Nunca pare de tomar o remédio sem conversar com o médico antes. 

TerapiaA psicoterapia ou simplesmente terapia é a primeira forma de tratamento recomendada para a depressão. Envolve um conjunto de técnicas. Durante as sessões, o paciente conversa com um especialista em tratamento de doenças mentais que vai ajuda-lo a identificar e trabalhar fatores que possam estar causando a depressão. Muitas vezes, esses fatores emocionais se unem a outros como hereditariedade e desbalaceamentos químicos.

Como a terapia ajuda na depressão?A terapia ajuda a pessoa com depressão: 

1. A entender comportamentos, emoções e idéias que possam estar contribuindo para a doença 
2. Identificar e entender problemas ou eventos da vida, como uma doença grave, a morte de alguém, a perda de um emprego, uma separação 
3.Recuperar o prazer pela vida e o sentimento de controle sobre ela 
4.Aprender técnicas para lidar com os problemas  

Tipos
Individual
: Envolve apenas o paciente e o terapeuta 
Grupo: Dois ou mais pacientes podem participar da terapia ao mesmo tempo. Durante a sessão, ele dividem suas experiências e aprendem que outras pessoas sentem as mesmas coisas que eles e podem ter tido as mesmas experiências 
Casal: O casal aprende a compreender os problemas e sentimentos do seu parceiro e quais mudanças no comportamento e na comunicação podem ajudar 
Familiar: Como a família é um elemento-chave para ajudar quem está com depressão, pode ser útil seus membros compreenderem o que está acontecendo com a pessoa amada e como podem ajudar

DicasA terapia funciona melhor quando você comparece aos horários agendados. A eficiência desse método depende da sua participação ativa. Requer tempo, esforço e regularidade. Quando você começar o tratamento, estabeleça algumas metas com o seu terapeuta. Então, gaste algum tempo revendo seu progresso com o terapeuta. 

Lembre-se de que a terapia envolve uma reavaliação dos seus pensamentos e comportamentos, identificar o que causa a depressão e trabalhar para modificar isso. Quem faz terapia se recupera mais rapidamente e tem menos recaídas. Pode demorar mais para surtir efeitos do que os antidepressivos, mas há evidências de que dura mais.  

Crianças podem realmente sofrer de depressão? 
Sim, mas depressão é um quadro diferente daquela tristeza que pode acometer as crianças. Não é porque a criança parece estar triste que ela está depressiva. Mas, se a tristeza se torna persistente ou se outros comportamentos interferem na vida social, na escola e na família, isso pode indicar que ela está depressiva

Quais são os sintomas? 
Os sintomas podem variar. Muitas vezes, a depressão infantil não é diagnosticada porque passa por algo comum às variações emocionais e psicológicas da fase de crescimento. Os primeiros sintomas da depressão são: tristeza, falta de esperança e alterações no humor. Outras características são: 
Irritabilidade ou braveza
Tristeza constante 
Introversão 
Sentimento de rejeição 
Mudança no apetite
Alteração no sono 
Acessos de gritos ou choros 
Dificuldade de concentração 
Fadiga
Reclamações de dores físicas que não saram com tratamento, como dor de estômago ou de cabeça 
Redução da atividade com amigos, em casa, na escola 
Sentimento de culpa 
Pensamentos de morte ou de suicídio 

O que causa depressão em crianças? 
Assim como nos adultos, a depressão em crianças pode ser causada por qualquer combinação de fatores relacionados à saúde física, acontecimentos da vida, histórico familiar, ambiente, vulnerabilidade genética e distúrbios bioquímicos. A depressão não é um estado de humor passageiro que vai embora sem tratamento.

Como é feito o diagnóstico? Se os sintomas de depressão na criança duram pelo menos duas semanas, você deve agendar uma visita ao médico para saber se não há motivos físicos para os sintomas. Uma consulta com um terapeuta também é recomendável.  

Quais são as opções de tratamento?As opções de tratamento para as crianças com depressão são semelhantes às usadas em adultos, incluindo terapia e medicação. O papel que a família e o ambiente desempenham no tratamento é diferente daquele relacionado aos adultos. Primeiro, o médico da criança pode recomendar a terapia. Depois, se não houver melhora, ele pode considerar o uso de um antidepressivo. 

Depressão em adolescentesÉ normal o adolescente se sentir triste de vez em quando. Mas, quando a tristeza dura mais do que duas semanas e o jovem apresenta outros sintomas de depressão, ela ou ele pode estar depressivo. Existem muitas razões para o adolescente se tornar infeliz. Ambientes estressantes podem levar à depressão. O jovem pode ter sentimentos de inadequação ou inutilidade em relação ao desempenho escolar, à orientação sexual, à interação sexual ou à vida em família. Se as coisas que o adolescente curte, entretanto, não são capazes de animá-lo, há boas chances de ele estar deprimido. A depressão também tende a ser mais comum em jovens com histórico da doença na família. Se você acha que um adolescente está deprimido, leve-o ao médico. 

Quais são os sintomas?Freqüentemente, os adolescentes deprimidos vão apresentar uma mudança no pensamento e no comportamento, perder a motivação e se retrair. São os principais sintomas da depressão em adolescentes: 

Tristeza, ansiedade ou sentimento de desesperança 
Perda de apetite ou apetite compulsivo 
Trocar o dia pela noite 
Retirar-se do círculo de amigos 
Comportamento rebelde, notas baixas e até faltas na escola 
Reclamações de dor de cabeça, estômago, costas e fadiga 
Uso de drogas, álcool e atividades sexuais promíscuas 
Preocupação com a morte 

Como a depressão é diagnosticada em adolescentes?Não existem exames específicos para detectar a depressão. São usadas entrevistas com o paciente e testes psicológicos com o indivíduo e sua família, professores e namorados. O grau da depressão e o risco de suicídio são determinados por meio dessas entrevistas. 

Como tratar a depressão?Há uma variedade de métodos usados para se tratar a depressão. Seu médico irá determinar qual é o melhor tratamento para seu adolescente. 

Suicídio de adolescentesSinais de alerta:
Ameaças de se matar 
Preparar-se para morrer: doar seus bens preferidos, escrever cartas de despedida ou expressar desejos 
Não ter esperança no futuro 
Não se importar mais com nada, nem com si mesmo Sentir-se abatido de tempos em tempos é algo normal que faz parte da vida. Mas quando o vazio e o desespero tomam conta do seu dia-a-dia, tornando-se permanente, afetando-lhe a motivação e o sentido da vida, pode ser depressão. Mais do que apenas o humor diminuído, os pontos baixos da depressão podem afetar-lhe a sua funcionalidade e deixar de ter prazer na vida, como anteriormente tinha. Deixa de interessar-se pelos amigos, família, lazer, hoobies, trabalho, saúde, você sente-se esgotado o tempo todo, e só aguentar o passar do dia pode ser avassalador. Quando você está deprimido, as coisas podem parecer-lhe inúteis, sem sentido, mas com ajuda e apoio você pode ficar melhor e pouco a pouco sair dessa tormenta. Mas primeiro é importante que você perceba algumas coisa acerca da depressão.
Aprender sobre a depressão, e como lidar com a depressão, incluindo a identificação dos seus sinais, sintomas, causas e tratamento é o primeiro passo para superar o problema.
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A questão da depressão é uma área complexa, mas é uma área que tem vindo a crescer no esclarecimento do seu tratamento. Quase todos os dias novas informações são transmitidas, ajudando na orientação do nosso conhecimento e o que fazer. Independentemente das várias formas de intervenção e das diferentes respostas ao tratamento por parte das pessoas que sofrem com o problema da depressão, ainda assim a grande maioria pode e consegue aprender como reduzir de forma significativa os seus níveis de depressão ou até mesmo um alívio total da angústia provocada por este terrível problema. As pessoas que podem obter grande alívio da depressão inclui todas aquelas que pensam que nunca irão conseguir ultrapassar os seus problemas pessoais e que consequentemente a sua depressão irá durar para sempre.

O QUE É A DEPRESSÃO?

Todos nós sentimos e passamos por altos e baixos no nosso humor. A tristeza é uma reação normal às situações de vida, tais como lutas, zangas, perdas, derrotas e decepções. Muitas pessoas usam a palavra “depressão” para explicar estes tipos de sentimentos, mas a depressão é muito mais do que tristeza. Algumas pessoas descrevem a depressão como “viver num buraco negro” ou ter um sentimento de desgraça constante. No entanto, algumas pessoas deprimidas não se sentem tristes por tudo, em vez disso, sentem-se sem significado na vida, como se a vida fosse vazia e apática.
Seja qual for o sintoma, a depressão é diferente da tristeza normal ou da simples desmotivação, na medida em que anula o seu dia-a-dia, interferindo com a sua capacidade de trabalhar, estudar, comer, dormir e divertir-se. Os sentimentos de desamparo, desesperança, inutilidade são intensos e implacáveis, com pouco ou nenhuma alívio.

EM QUE É QUE A DEPRESSÃO DIFERE DA TRISTEZA OCASIONAL?

Enquanto todos nós, ocasionalmente, podemos ficar tristes ou “em baixo”, normalmente estes sentimentos tendem a passar muito rapidamente. Por outro lado, alguém com depressão tem experiências de extrema tristeza ou desespero, que dura pelo menos duas ou mais semanas. Os indivíduos deprimidos tendem a sentir-se impotentes e sem esperança culpando-se por terem esses sentimentos. O sentimento de culpa é muito vincado. A depressão interfere com as atividades da vida diária, tais como trabalhar ou concentrar-se em tarefas, ou mesmo comer e dormir. Outros possíveis sintomas da depressão incluem dores crónicas, dores de cabeça ou dores de estômago. Algumas pessoas podem sentir-se irritadas ou agitadas por longos períodos.
As pessoas que estão deprimidas podem sentir-se oprimidas e exaustas deixando completamente de participar em certas actividades quotidianas. Elas podem deixar de interessar-se por assuntos relacionados com a família e amigos. Deixam de importar-se com as suas vidas. Perdem o sentido de futuro, deixam de ter prazer nas coisas que anteriormente lhe eram significativas. A pessoa deixa de acreditar que consegue dar a volta à situação e por consequência deixa de fazer planos para o futuro. Algumas pessoas deprimidas podem chegar a ter pensamentos de morte ou suicídio como já referi anteriormente. Esta parece-lhes ser uma solução para os seus problemas, mas na verdade não passa de um erro de raciocínio. Um conjunto de caminhos deturpados pela condição em que a pessoa se encontra.

VOCÊ ESTARÁ A SOFRER DE DEPRESSÃO?

Se você se identifica com vários dos seguintes sinais e sintomas, não sentido nenhuma diminuição de dia para dia, você pode estar a sofrer de depressão clínica:
  • Você não consegue dormir ou dorme em excesso.
  • Você tem dificuldades de concentração, ou sente que algumas das tarefas que fazia facilmente são agora um tormento.
  • Você sente-se desesperançado e desamparado.
  • Você não consegue controlar os seus pensamentos negativos por mais que se esforce.
  • Você perdeu o apetite ou não consegue parar de comer.
  • Você está muito mais irritadiço e com humor diminuído do que é habitual.
  • Você tem pensamentos de que não vale a pena viver (se for o caso procure ajuda imediata).

SINAIS E SINTOMAS DA DEPRESSÃO

A depressão varia de pessoa para pessoa, mas há alguns sinais e sintomas que são comuns. É importante lembrar que esses sintomas podem ser parte de algumas dificuldades normais da vida. Mas quanto mais sintomas você tem, mais fortes eles ficam, mais tempo eles duram, o mais provável é que você esteja a sofrer com incapacidades ligadas à depressão. Quando estes sintomas são esmagadores e incapacitantes, é quando é hora de procurar ajuda.
Sinais e sintomas comuns da depressão:
  • Sentimentos de desamparo e desesperança. Um panorama desolador, pensa que nunca mais nada irá ficar melhor e que independentemente dos seus esforços, não há nada que você possa fazer para melhorar sua situação.
  • Perda de interesse nas atividades diárias. Falta de interesse nos passatempos anteriores, lazer, atividades sociais, ou sexo. Você perdeu a sua capacidade de sentir alegria e prazer na vida.
  • Alterações no apetite ou no peso. Significativa perda de peso ou ganho de peso com uma alteração em mais de 5% do peso corporal num mês.
  • Alterações do sono. Ou insónia, especialmente acordar nas primeiras horas da manhã, ou dormir demais (também conhecido como hipersonia).
  • Irritabilidade ou inquietação. Sente-se agitado, e inquieto. O seu nível de tolerância à frustração é baixo, tudo e todos lhe provoca nervos.
  • Perda de energia. Sente-se cansado, lento, e fisicamente esgotado. Todo o seu corpo pode sentir-se pesado e até mesmo pequenas tarefas são difíceis de realizar ou a demorar mais tempo para serem concluídas.
  • Auto-aversão. Fortes sentimentos de inutilidade ou culpa. Você critica-se duramente a si mesmo por falhas percebidas e erros.
  • Problemas de concentração. Dificuldade para se concentrar, tomar decisões, ou lembrar as coisas.
  • Dores inexplicáveis. Um aumento do número de queixas físicas, como dores de cabeça, dores nas costas, dores musculares e dor de estômago.

DEPRESSÃO E SUICÍDIO

A depressão apresenta-se como um elevado factor de risco para o suicídio. O desespero e adesesperança que se manifesta junto com a depressão pode levar a pensamentos  sobre o suicídio, a pessoa sente que colocar término à vida é  a única maneira de escapar à dor. Pensamentos de morte ou suicídio são um sintoma grave de depressão, por isso qualquer conversa ou comportamento que dê indícios dessa possibilidade deverá ser levado a sério. Normalmente não é apenas um sinal de alerta que a pessoa está a transmitir: é um grito de socorro.
Os sinais de alerta para o suicídio incluem:
  • Falar em morrer ou prejudicar-se a si mesmo
  • Expressar sentimentos fortes de desespero ou de se sentir encurralado
  • Uma preocupação incomum com a morte ou em morrer
  • Comportar-se de forma imprudente, como se tivesse um desejo de morte (por exemplo, excesso de velocidade , passar no sinal vermelho)
  • Querer telefonar ou visitar algumas pessoas para dizer adeus
  • Verbalizar frases como “As pessoas ficariam melhor sem mim”ou “qualquer dia acabo com isto tudo.”
  • Mudança repentinas mudando de um comportamento extremamente deprimido para agir de forma calma e alegre
Atenção: Se você acha que um amigo ou algum membro da sua família está pensando em suicídio, manifeste a sua preocupação e procure ajuda profissional imediatamente. Falar abertamente sobre pensamentos suicidas e sentimentos podem salvar uma vida.
Muito importante: Se você está a sentir pensamentos suicidas, pode muito provavelmente ser um sintoma da depressão. Quando você está se sentindo extremamente deprimido ou suicida, os problemas parecem ser esmagadores e permanentes. Mas com o tempo, você pode conseguir sentir-se melhor, especialmente se você procurar ajuda. Se estiver a ter pensamentos sobre a morte, pondere. Certamente existem muitas pessoas que querem apoiá-lo durante este momento difícil, por isso, não hesite e peça ajuda! Ou em último caso telefone para a linha de emergência do seu país: 112 (Portugal), 192 (Brasil).
deprimida

AS VÁRIAS FORMAS DE DEPRESSÃO

Existem muitas razões para a depressão, existindo igualmente várias formas e expressões da depressão. Para algumas pessoas a depressão é algo comum na sua família, tendo uma tendência para se sentirem infelizes. Outras ficam deprimidos porque sentem-se mal com eles próprios, têm um pensamento tremendamente pessimista, sente-se corroídos pela preocupação e problemas, ou ficam estressados pela discrepância entre as suas expectativas e a realidade da sua vida. A depressão pode manifestar-se depois de um acontecimento traumático ou após uma situação de elevado estresse, ou na perda de alguém ou alguma coisa significativa. Os tentáculos da depressão podem ser óbvios, quando a pessoa diz para ela própria que a sua vida só pode piorar. No entanto algumas pessoas afetadas pela depressão projetam um senso de cordialidade e bem-estar aparente para  disfarçar a sua dor. Disfarçar a depressão pode ser compreensivo. Torna-se funcional quando serve o propósito de manter uma relação positiva, quer com a vida quer com as pessoas. Mas, é inadequado quando a pessoa pretende evitar resolver o seu problema.
A depressão raramente pode reduzir-se a uma simples questão ou situação, apontando apenas para uma causa. Se for o seu caso, se isto lhe for transmitido por alguém, esteja alerta, pode estar a ser conduzido de forma irresponsável e inapropriada, o que lhe poderá vir a causar ainda mais problemas no futuro. Pondere uma segunda opinião.
Quando se liga a um autoconceito pobre e a uma tendência para catastrofizar  sobre o desapontamento, injustiça, perda, a depressão pode ser recorrente. Talvez pense que quando está deprimido, o tipo de depressão que sente é imaterial. Em parte, isto está correto. Todas as formas de depressão envolvem uma profunda tristeza ou humor diminuído e uma elevada probabilidade de ter pensamentos distorcidos, depressivos e depreciativos.

DEPRESSÃO MAIOR (DEPRESSÃO UNIPOLAR)

A depressão maior é caracterizada pela incapacidade de aproveitar os prazeres da vida e experiência. Os sintomas são constantes, variando de moderada a grave. Sem tratamento adequado, a depressão maior geralmente dura cerca de seis meses. Algumas pessoas experimentam apenas um episódio depressivo único durante toda a sua vida, mas geralmente, a depressão maior é um transtorno recorrente. No entanto, existem muitas coisas que você pode fazer para melhorar o seu humor e reduzir o risco de recorrência. Não sofra desnecessariamente, procure ajuda.
A depressão maior pode seguir-se a uma perda normal, uma perda catastrófica de algo extremamente importante (a casa de habitação) ou qualquer condição que seja percebida como traumática. Pode emergir de um padrão de ansiedade generalizada ou auto-verbalizações negativas.

DEPRESSÃO ATÍPICA

Depressão atípica é um subtipo comum de depressão maior. Ele apresenta um padrão de sintomas específicos, incluindo um elevador humor temporário em resposta a acontecimentos positivos. Você pode sentir-se temporariamente melhor depois de receber uma boa notícia, ou quando saí para uma festa com os amigos. No entanto, este impulso de humor é passageiro. Outros sintomas da depressão atípica incluem ganho de peso, aumento do apetite, sono excessivo, sensação de peso nos braços e pernas, e sensibilidade à rejeição. Tal como outras formas de depressão, você pode obter alívio e tratamento através de Terapia Cognitivo-comportamental

DEPRESSÃO DISTÍMICA (DEPRESSÃO LEVE RECORRENTE)

A distímia é um tipo de depressão crónica leve. São mais os dias em que se sente moderadamente deprimido, que os que não se sente, embora você possa ter breves períodos de humor normal. Os sintomas da distímia não são tão fortes como os sintomas de depressão maior, mas duram muito tempo (pelo menos dois ou mais anos). Estes sintomas crónicos tornam a vida muito difícil de viver viver. Algumas pessoas também têm episódios depressivos maior conjuntamente com a distímia, uma condição conhecida como “depressão dupla”. Se você sofre de distímia, você pode sentir que quase sempre se sentiu deprimido. Ou você pode pensar que o seu humor diminuído faz parte de você (é do jeito que você é).A  distímia pode ser tratada com êxito, mesmo que os sintomas tenham sido ignorados ou tenha estado sem tratamento durante anos.

TRANSTORNO AFECTIVO SAZONAL

Quando o inverno se faz sentir com os seus dias frios, sombrios, curtos, enfadonhos, nublados, por vezes o humor é afetado. Algumas pessoas ficam deprimidas no outono ou inverno, principalmente pela limitação de sol. Este tipo de depressão é chamada de transtorno afetivo sazonal. Transtorno afetivo sazonal é mais comum em climas do norte e em pessoas mais jovens. Tal como outros tipos de depressão, este também é tratável. A terapia através da luz, um tratamento que envolve a exposição à luz artificial intensa, muitas vezes ajuda a aliviar os sintomas.

DEPRESSÃO BIPOLAR: QUANDO A DEPRESSÃO É APENAS UM DOS LADOS DA MOEDA

Depressão bipolar, também conhecida como psicose maníaco-depressiva, é caracterizada por alterações de humor cíclico. Os episódios de depressão alternam-se com episódios maníacos, podendo incluir comportamentos impulsivos, hiperatividade, fala rápida, e pouco ou nenhum sono. Normalmente, a mudança de um modo extremo para o outro é gradual, com cada episódio maníaco ou depressivo tendo a duração de pelo menos várias semanas. Quando deprimido, uma pessoa com transtorno bipolar apresenta os sintomas usuais de depressão maior. No entanto, os tratamentos para a depressão bipolar são muito diferentes dos outros tipos de depressão.

DEPRESSÃO, ALGUMAS CAUSAS E FATORES DE RISCO

Algumas doenças têm uma causa médica específica, tornando o tratamento mais simples. Se você tem diabetes, toma insulina. Se você tiver apendicite, você faz uma cirurgia. Mas a depressão é mais complexa. A depressão não é o resultado de um desequilíbrio químico no cérebro, e o seu tratamento não pode ser reduzido apenas à medicação. Como expliquei no artigo: Será a depressão uma doença? talvez não…saiba porquê. Eu defendo que a depressão é causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais. Por outras palavras, as escolhas que você faz relativamente ao seu estilo de vida, relacionamentos e habilidades de lidar com as situações de vida, são muito significativos para o surgimento da depressão, mais do que o fator genético. No entanto, alguns fatores de risco podem torná-lo mais vulnerável à depressão.

CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA A DEPRESSÃO

  • Solidão
  • Falta de apoio social
  • Recentes experiências de vida estressantes
  • História familiar de depressão
  • Problemas de relacionamento ou conjugal
  • Tensão financeira
  • Trauma ou abuso de infância
  • Uso de álcool ou drogas
  • Situação de desemprego ou o subemprego
  • Problemas de saúde ou de dor crónica

SABER A CAUSA (CONTEXTO) DA SUA DEPRESSÃO PODE AJUDAR A DETERMINAR O TRATAMENTO

Compreender a causa subjacente à depressão pode ajudá-lo a superar o problema. Qualquer um pode experimentar algum tipo de depressão, por algum motivo. É uma condição e situação que afeta pessoas de todos os tipos, de todas as raças, sexos e situação socioeconómica.
A depressão é uma condição extremamente pessoal que é causada por uma variedade de razões. Você pode estar em risco de depressão porque existe um histórico familiar da desordem. Você pode sentir-se deprimido por causa de certos medicamentos, tais como relaxantes musculares prescritos. Pode sentir-se deprimido por causa de uma determinada situação. A morte de um amigo ou membro da família, dificuldades financeiras, a perda de emprego ou indefinição profissional, são todas explicações legítimas para a depressão.
Para algumas pessoas, os sintomas da depressão podem desaparecer sem tratamento.  Por exemplo, Se você vive sozinho ou se mudou de localidade à pouco tempo e tem sentimentos de solidão e tristeza, encontrar novos amigos no trabalho ou através de um passatempo, provavelmente irá promover o seu estado de humor, mais do que uma terapia. Mas para a maioria das pessoas, usualmente alguma forma de tratamento acaba por ser necessário. Pessoas que não consultam um profissional de saúde correm o risco de se sentirem pior desnecessariamente.

FORMAS DE RECUPERAR DA DEPRESSÃO

Os sintomas e as causas da depressão são diferentes de pessoa para pessoa, assim também são várias as formas, caminhos e ajudas para a melhoria da depressão . O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra, e não há necessariamente um tratamento adequado em todos os casos. Se você reconhecer os sinais de depressão em si mesmo ou num ente querido, levará algum tempo para explorar as muitas opções de tratamento. Na maioria dos casos, a melhor abordagem envolve uma combinação de suporte social, mudanças de estilo de vida, desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais complementado com ajuda profissional. Na actualidade a Terapia Cognitivo-comportamental conjuntamente com a Terapia da Aceitação e Compromisso, são duas abordagens que aplicadas em conjunto surtem em resultados muito satisfatórios. Agregando as duas, podemos apelidar de Terapia Cognitivo-comportamental Baseada na Mindfulness e Aceitação. Esta é a Terapia que eu pratico e aconselho.
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PROCURE AJUDA E APOIO

Se julga que a possibilidade de conseguir vir a resolver este problema tão incapacitante como a depressão lhe parece praticamente impossível, não desespere. Sentir-se  impotente e sem esperança são sintomas da depressão, não é a realidade da sua situação. Esse tipo de pensamento é o seu problema (distorções do seu pensamento) a manifestar-se. Isso não significa que você é fraco ou que você não pode mudar! A chave para a recuperação da depressão é começar por procurar ajuda. Ter um forte sistema de apoio no local irá acelerar a sua recuperação. O isolamento aumenta a manifestação da depressão, funciona como um combustível, por isso procure o contacto com as outras pessoas, não as evite, mesmo quando você se sente como se estivesse sozinho no mundo. Deixe a sua família e amigos saber que você está passando por um momento difícil da sua vida, eles podem funcionar como a sua primeira linha de apoio.

FAÇA MUDANÇAS DE ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL

Mudanças de estilo de vida saudável nem sempre são fáceis de fazer, mas eles podem ter um grande impacto sobre a depressão. Algumas mudanças que podem ser muito eficazes incluem:

OS ANTIDEPRESSIVOS SERÃO O TRATAMENTO MAIS EFICAZ?

A medicação pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão em algumas pessoas, mas eles não são uma cura em si mesmo. Alerto para o facto dos medicamentos apresentarem desvantagens específicas, nomeadamente nos efeitos secundários. Aprender os fatos sobre os antidepressivos e pesando os benefícios e os riscos pode ajudar você a tomar uma decisão consciente e individual sobre se a medicação é o mais certo para você.
O tratamento mais eficaz para a depressão na grande maioria das vezes inclui alguma forma de terapia psicológica. A Terapia psicológica (como aquela que eu pratico: Terapia Cognitivo-comportamental Baseada na Mindfulness e Aceitação) oferece ferramentas para tratar a depressão através de uma variedade de abordagens e aprendizagens. Além disso, o que você aprende na terapia fornece-lhe habilidades e conhecimento para prevenir a recaída da depressão. Ensinam-se técnicas práticas sobre como reformular o pensamento negativo e empregar habilidades comportamentais no combate à depressão. A terapia também pode ajudá-lo a trabalhar na raiz da sua depressão, ajudando-o a compreender porque é que sente de uma certa maneira, o que são os seus gatilhos para a depressão, e o que você pode fazer para permanecer com o seu humor mais estável e emocionalmente mais equilibrado.

A MELHORIA É POSSÍVEL E ESTÁ AO SEU ALCANCE

Se tem vindo a sofrer com a depressão e apesar das tentativas de superação e de todos os esforços que tem vindo a realizar para melhorar, não tem conseguido resultados positivos, pondere adquirir o meu livro: Diga Não à Depressão – Programa Inovador para Superar a Depressão. Se gostou do artigo e lhe foi útil, estou certo que irá conseguir aplicar na sua vida o conhecimento que apresento no meu livro e com isso voltar a sentir-se bem. O livro inclui um Programa Inovador para Superar a Depressão no qual apresento um conjunto de conceitos e abordagens que permitirão restituir-lhe o prazer da vida e a capacidade de perspectivar novos sonhos e objetivos. Você irá conseguir ultrapassar as suas fraquezas internas e enfrentar as situações problemáticas com coragem e ímpeto.

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