A lágrima ou fluido lacrimal é um líquido composto de água, sais minerais, proteínas e gordura, produzido pelas glândulas lacrimais (do sistema lacrimal) naspálpebras superiores do olho humano para lubrificar e limpar o olho. É produzido em grande quantidade quando alguém chora. O filme lacrimal, que recobre a córnea e a conjuntiva bulbar, é constituído por três camadas. A mais externa, formada por lípidos originados pela secreção das glândulas de Meibómio, tem como função atrasar a evaporação de água. A seguir a esta temos a camada aquosa, esta contém água, sais minerais, complexos imunológicos, entre outras substâncias e é responsável por parte da oxigenação do epitélio corneal assim como por proporcionar à córnea uma superfície óptica regular e lisa. Por fim, a camada mais interna, em contacto com a superfície corneal, é constituída por glicoproteínas segregadas pelas glândulas caliciformes, permite que a fase aquosa hidrófila se espalhe sobre a córnea hidrofóbica, transformando a córnea numa superfície hidrófila.
Curiosidade[editar | editar código-fonte]
A expressão popular derramar lágrimas de crocodilo, usada para dizer que alguém chora sem razão ou por fingimento, surgiu de um fato que acontece com os crocodilos. Quando o animal come uma presa, ele a engole sem mastigar. Para isso, abre a mandíbula de tal forma que ela comprime a glândula lacrimal, localizada na base da órbita, o que faz com que os répteis lacrimejem.
Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]
- RODRIGUES, Greice. Rio de Lágrimas. São Paulo: Editora Três, ISTOÉ n° 1865, página. 40-41, 13 de julho. 2005.A lágrima ou fluido lacrimal é um líquido composto de água, sais minerais, proteínas e gordura, produzido pelas glândulas lacrimais (do sistema lacrimal) naspálpebras superiores do olho humano para lubrificar e limpar o olho. É produzido em grande quantidade quando alguém chora. O filme lacrimal, que recobre a córnea e a conjuntiva bulbar, é constituído por três camadas. A mais externa, formada por lípidos originados pela secreção das glândulas de Meibómio, tem como função atrasar a evaporação de água. A seguir a esta temos a camada aquosa, esta contém água, sais minerais, complexos imunológicos, entre outras substâncias e é responsável por parte da oxigenação do epitélio corneal assim como por proporcionar à córnea uma superfície óptica regular e lisa. Por fim, a camada mais interna, em contacto com a superfície corneal, é constituída por glicoproteínas segregadas pelas glândulas caliciformes, permite que a fase aquosa hidrófila se espalhe sobre a córnea hidrofóbica, transformando a córnea numa superfície hidrófila.
Curiosidade[editar | editar código-fonte]
A expressão popular derramar lágrimas de crocodilo, usada para dizer que alguém chora sem razão ou por fingimento, surgiu de um fato que acontece com os crocodilos. Quando o animal come uma presa, ele a engole sem mastigar. Para isso, abre a mandíbula de tal forma que ela comprime a glândula lacrimal, localizada na base da órbita, o que faz com que os répteis lacrimejem.Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]
- RODRIGUES, Greice. Rio de Lágrimas. São Paulo: Editora Três, ISTOÉ n° 1865, página. 40-41, 13 de julho. 2005.Questão complexa. Há mais razões por trás de um berreiro do que sonha nossa vã filosofia. Mas vamos tentar pôr ordem nesse turbilhão de sensações. O centro de tudo é o sistema límbico, região do cérebro que controla as nossas emoções. Em situações dramáticas, parte dali uma série de informações que estimulam um monte de glândulas e músculos do corpo. É por isso que as lágrimas podem vir acompanhadas por embrulho no estômago, pêlos arrepiados, taquicardia e até uma bela dor de barriga.Esses estímulos variam de intensidade de pessoa para pessoa e dependem até mesmo de fatores como educação e cultura. "Os alemães, por exemplo, aprendem a interpretar as emoções de forma mais fria e conseguem apagar muito do que chamamos de colorido emocional", diz o psicólogo José Roberto Leite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso explica por que umas pessoas choram mais que outras. Por outro lado, também dá para condicionar o choro, como fazem os artistas, que provavelmente acionam o sistema límbico com lembranças tristes.Perceba, Serginho, que, apesar de as lágrimas de tristeza serem as mesmas que caem quando cortamos uma cebola, os mecanismos relacionados à "abertura da torneirinha" são bem diferentes. No caso da cebola, as glândulas lacrimais respondem apenas a um estímulo mecânico, reflexo decorrente da irritação da mucosa dessa região. Também é possível derramar lágrimas pressionando as glândulas lacrimais. É o que acontece quando damos um belo bocejo ou de quando choramos de tanto dar risada.
- RODRIGUES, Greice. Rio de Lágrimas. São Paulo: Editora Três, ISTOÉ n° 1865, página. 40-41, 13 de julho. 2005.Questão complexa. Há mais razões por trás de um berreiro do que sonha nossa vã filosofia. Mas vamos tentar pôr ordem nesse turbilhão de sensações. O centro de tudo é o sistema límbico, região do cérebro que controla as nossas emoções. Em situações dramáticas, parte dali uma série de informações que estimulam um monte de glândulas e músculos do corpo. É por isso que as lágrimas podem vir acompanhadas por embrulho no estômago, pêlos arrepiados, taquicardia e até uma bela dor de barriga.
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