Eloquente significa ser convincente, persuasivo eexpressivo. Um indivíduo eloquente é aquele que possui a arte e o talento de convencer ou comover outras pessoas apenas falando.
Ser eloquente é a arte de falar bem, é ter o dom da oratória.
Ser eloquente é uma característica muito importante nos dias atuais, as pessoas que tem facilidade em se expressar e convencer outras pessoas, acabam sempre tendo maiores benefícios em quem possui certa timidez, ou não gosta de falar em público.
Ser eloquente não significa persuadir alguém com um sentido pejorativo, e sim é aquela pessoa que sabe mostrar seu ponto de vista sem agredir ninguém, sem parecer grosseiro ou desrespeitador. Um indivíduo eloquente sempre se sobressai onde quer que vá, pois sabe respeitar as opiniões de outras pessoas, e também ser respeitado.Eloquência é o substantivo que indica a qualidade de uma pessoa eloquente, é a capacidade de proferir bons discursos. Também pode ser sinônimo de oratória e retórica.
A filosofia aborda a eloquência como a arte de falar bem, de conseguir expressar um ponto de vista ou ideia de forma exímia e competente.
A eloquência também pode estar relacionada com a expressividade, sendo uma forma de entusiasmar ou despertar emoções no seu público.
Alguns autores indicam que a eloquência é um dom que nasce com algumas pessoas, que têm um carisma natural, uma presença e forma de falar que cativa as outras pessoas.A palavra eloquência possui classificação gramatical como substantivo feminino. Além disso, sua separação silábica de dá da seguinte maneira: e-lo-quên-cia, ademais sua forma no plural é admitida, ficando do seguinte modo: eloquências. Dita palavra possui 9 letras, dentre elas vogais e consoantes. As vogais são: a e i o u, já as consoantes são: c l n q. Por outro lado, referida palavra pode ser escrita de outro modo, ou seja, ao contrário, ficando assim: aicnêuqole. Um dos seus significados é abarcar tudo que existe expressividade. Proveniente etimologicamente do latim eloquentia.ae.
Significado de eloquência
A palavra eloquência define a capacidade de falar em público de forma fluida, elegante e persuasiva. É uma maneira de expressar as emoções de uma forma que produz convicção ou persuasão no ouvinte, através da linguagem escrita ou falada, uma impressionante forma. O conceito de eloquência surgiu na Grécia antiga. Na mitologia grega, a chamada Calliope, que era uma das nove filhas de Zeus e Mnemósine, esta era a musa da poesia épica de eloquência. Da mesma forma, a eloquência foi considerada a mais alta forma de política pelos gregos antigos. O termo eloquência vem da raiz latina conhecida como loc ou loqu que significa falar bem. Então, ser eloquente é a capacidade de compreender e gerir a língua para que ela seja usada muito bem e com grande poder de persuasão. A deusa é representada com uma bela guirlanda e coroada com pérolas, para expressar a excelente maneira de se usar as palavras. Às vezes, ela figura com uma parteira respeitosa. A faixa de cabeça que envolve a testa indica o seu domínio sobre os espíritos. Os relâmpagos e algumas flores em sua mão demonstram o poder da razão e do encanto de que usado com moderação, leva ao sucesso. O caduceu, símbolo da persuasão reside a seus pés. A coluna rostral dá a ideia de tribunas em que são escritos os nomes de Demóstenes e Cícero. Às vezes é armada da cabeça aos pés como Pallas, e com um manga no seu braço rolou para o cotovelo jogando pedras, emblema de uma eloquência austera e rápida. A eloquência poética é expressada com o símbolo de Orfeu cujo som harmonioso traz os pés amarrados e os animais ferozes. Cada gênero de poesia tem uma eloquência própria. Além disso, a eloquência é utilizada em todos os ramos de todas as disciplinas hoje existentes.
Sinônimos de eloquência
São sinônimos de eloquência e as seguintes palavras: falar bem, perspicaz, persuasivo.
Exemplos de usos e frases
O ato de falar bem não é algo comum, porque a maioria das pessoas sentem vergonha diante do pública. Logo, a característica de se ter uma boa eloquência é apenas para os preparados.
A eloquência é a arte de falar bem, convincente e persuasiva.
É necessário que os advogados tenham uma boa eloquência em seus discursos jurídicos para que convença o magistrado das suas petiçõeDuarte I de Portugal (Viseu, 31 de Outubro de 1391 – Tomar, 9 de Setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito daínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmãoHenrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tângero seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
Reinado[editar | editar código-fonte]
D. Duarte recebeu o seu nome em homenagem ao avô de sua mãe, o rei Eduardo III da Inglaterra. Desde muito jovem, D. Duarte acompanhou o seu pai nos assuntos do reino, sendo portanto um herdeiro preparado para reinar; em 1412 foi formalmente associado à governação pelo pai, tornando-se seu braço direito.
Ao contrário de D. João I, D. Duarte foi um monarca preocupado em gerar consenso e ao longo do curto reinado de cinco anos convocou as Cortes cerca de cinco vezes, para discutir assuntos de estado. Várias vezes as Cortes tinham pedido a D. João I a organização de uma colectânea em que se coordenasse e actualizasse o direito (lei) vigente, para a boa fé e fácil administração na justiça. Para levar a cabo essa obra, D. Duarte designou o doutor Rui Fernandes, que a concluiu em 1446. Posteriormente revista por ordem do infante D. Pedro, ela se converteria nas Ordenações Afonsinas.
D. Duarte deu continuidade à política de incentivo à exploração marítima e de conquistas em África. Durante o seu reinado, o seu irmãoHenrique estabeleceu-se em Sagres, a partir de onde dirigiu as navegações: assim, em 1434 Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador, um ponto lendário da época, cuja travessia causava terror aos marinheiros; daí avançou-se para Angra dos Ruivos em 1435, e Afonso Gonçalves Baldaia atingiu o Rio do Ouro e Pedra da Galé em 1436.
Em 1437, os seus irmãos Henrique e Fernando convenceram-no a lançar um ataque a Marrocos, de forma a consolidar a presença portuguesa no norte de África, que se pretendia uma base para a exploração do Oceano Atlântico. A ideia não foi consensual: D. Pedro, Duque de Coimbra e D. João, Infante de Portugal estavam contra a iniciativa de atacar directamente o rei de Marrocos.
A campanha foi mal sucedida e a cidade de Tânger não foi conquistada,custando a derrota grandes perdas em batalha. O próprio príncipe Fernando foi capturado e morreu em cativeiro, por recusar-se a ser libertado em troca da devolução de Ceuta, o que lhe valeu o cognome de "Infante Santo". O próprio D. Duarte morreu pouco tempo depois de peste.
Fora da esfera política, Duarte foi um homem interessado em cultura e conhecimento. Escreveu vários livros de poesia e prosa. Destes últimos destaca-se o Leal Conselheiro (um ensaio sobre variados temas onde a moral e religião têm especial enfoque) e a Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela (em forma de manual para cavaleiros). Estava a preparar uma revisão do código civil português quando a doença o vitimou.
Jaz nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Obra[editar | editar código-fonte]
-O Leal Conselheiro, obra moral, endereçada a sua mulher, Leonor de Aragão.
-Ainda compôs um livro de Regimento pera os que custumarem andar a cavallo o Bem Cavalgar. (Ruy de Pina, Cronica d'el-rei dom Duarte, capitulo iii).
Descendência[editar | editar código-fonte]
Da sua esposa, a infanta Leonor de Aragão (1402-1455), teve nove filhos. A rainha tornar-se-ia regente do reino até Afonso V atingir a maioridade, o que gerou controvérsia no reino, pois a opinião pública considerava os infantes D. Pedro, D. Henrique e D. João mais capazes para a regência.
D. Leonor manteve-se regente até 1440, assinando os atos régios como «a triste rainha», e nesse ano foi substituída pelo Infante D. Pedro e afastada da corte. Exilou-se em Espanha e morreu em Toledo. Deste casamento nasceram:
- D. João de Portugal (1429-?), morreu jovem
- D. Filipa de Portugal (1430-1439), «morreu em idade de onze annos de pestenença em Lisboa» (Ruy de Pina, cap. XLIV).
- D. Afonso V de Portugal (1432-1481), sucessor do pai no trono português
- D. Maria de Portugal (1432)
- D. Fernando de Portugal, Duque de Viseu (1433-1470), pai do rei D. Manuel I de Portugal
- D. Leonor de Portugal (1434-1467), casou com Frederico III, Sacro Imperador Romano-Germânico
- D. Duarte de Portugal (1435)
- D. Catarina de Portugal (1436-1463)
- D. Joana de Portugal (1439-1475), casou com o rei Henrique IV de Castela e foi mãe de Joana a Beltraneja ou a Excelente Senhora
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Manuel de Sousa, "Reis e Rainhas de Portugal", SporPress, 7ª Edição, 2003
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Chronica de El-Rei D. Duarte, Rui de Pina (1440-1522), Porto: Renascença Portuguesa, 1914, na Biblioteca Nacional Digital (em português)
Precedido por João I | ![]() Rei de Portugal e do Algarve e Senhor de Ceuta 1433 - 1438 | Sucedido por Afonso V |
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