domingo, 1 de novembro de 2015

CURTO CIRCUITO

Curto-circuito é a passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito devido à redução abrupta da impedância deste. Normalmente o curto-circuito provoca danos tanto no circuito elétrico em que ocorre como no elemento que causou a redução de impedância.
Um exemplo de curto-circuito, que acidentalmente é comum em residências, ocorre quando se coloca as extremidades de um fio metálico nos orifícios de uma tomada. Geralmente os curto-circuitos provocam reações violentas devido à dissipação instantânea de energia, tais como: explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com erros de dimensionamento.

Curto-circuitos em sistemas elétricos de potência[editar | editar código-fonte]

Ocorre curto-circuito quando uma ligação errada é feita eliminando componente(s) do circuito, a diferença de potencial elétrico (ddp) vale zero e a corrente elétrica passa pelo fio que não tem resistência. A análise de curto-circuitos envolve dois corpos é uma disciplina da engenharia eléctrica que utiliza ferramentas inutilizadas matemáticas, tais como os componentes simétricos, para calcular os curto-circuitos. É importante salientar que a os engenheiros devem se cuidar, classificando um curto-circuito como sendo uma região num circuito elétrico na qual a d.v.p. (diferença de variação potencial) é nula. O objetivo principal dessa disciplina é reajustar adequadamente negócios de proteção de geradoreslinhas de transmissão e de redes de distribuição de energia elétrica.Quando assistimos em telejornais notícias relacionadas a incêndios, ficamos nos perguntando “mas o que causou o incêndio?”. Vários incêndios são provocados por curtos-circuitos que ocorrem em circuitos elétricos, nos quais a corrente elétrica é rapidamente elevada.

Podemos dizer que o curto-circuito ocorre porque a corrente elétrica que sai do gerador percorre todo o circuito e volta com a intensidade muito elevada.

Ele pode causar vários danos nos circuitos elétricos, pois provoca reações muito violentas em virtude da dissipação instantânea de energia. Nessas reações ocorrem explosões, dissipação de calor, produção de faíscas, etc.

Com a finalidade de evitar o curto-circuito são colocados fusíveis ou disjuntores no local onde passa corrente elétrica. Os disjuntores funcionam como um interruptor automático, pois quando detectam falha na corrente elétrica automaticamente são desligados, deixando assim o circuito aberto. Uma das características dos disjuntores é que podem ser religados manualmente. Já os fusíveis possuem a mesma característica, sendo diferenciados pelo fato de ficarem inutilizados quando realizam a interrupção.

Curto-circuito

Quando dois pontos de um circuito são ligados por um fio de resistência desprezível, dizemos que há curto-circuito, o que significa que os dois pontos têm o mesmo potencial. Em alguns casos, provocando um curto-circuito podemos eliminar um resistor do circuito, pois ele deixará de ser percorrido por corrente.

Na figura abaixo vemos um circuito em que os pontos X e Y foram ligados por um fio de resistência desprezível.
Circuito ligado por um fio de resistência desprezível
Circuito ligado por um fio de resistência desprezível
Quando a corrente elétrica atinge o ponto X, ela é totalmente desviada pelo fio de resistência r = 0, indo para o ponto Y. Desse modo, os pontos X e Y passam a ter o mesmo potencial e podem ser considerados o mesmo ponto, como mostra a figura abaixo.
A resistência R2 não é mais percorrida por corrente elétrica
A resistência R2 não é mais percorrida por corrente elétrica
O resistor de resistência R2 não é percorrido por corrente e pode ser eliminado do circuito. Desse modo, a resistência equivalente desse circuito é calculada da seguinte maneira:

Req = R1 + R+ R4
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SILVA, Domiciano Correa Marques Da. "Curto-Circuito"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/fisica/curtocircuito.htm>. Acesso em 01 de novembro de 2015.Um curto-circuito é  um fenômeno produzido no momento que acorrente elétrica mais forte passa por um circuito que sofre uma queda e cria uma descarga elétrica que pode danificar o mesmo circuito elétrico.
É comum ver um curto-circuito quando dois cabos de alta tensão dos postes elétricos das ruas se tocam, ou quando se coloca um metal na tomada, a reação provocada é muito violenta devido a dissipação de energia, gerando faíscas e até mesmo explosões que podem causar incêndios.
"Short circuit" é a expressão usada em inglês para "curto-circuito".
Em sentido figurado, curto-circuito pode ser sinônimo de colapso,  representando um estado súbito de decadência.

Curto-circuito monofásico

O curto-circuito monofásico, também conhecido por “fase-terra”, é causado devido a uma falha mecânica como a quebra de condutores, causando danos no equipamento devido a corrosão.
As principais causas de um curto circuito monofásico é a presença de arcos elétricos ou a falta de isolamento dos condutores.

Curto-circuito trifásico

Um curto-circuito trifásico acontece quando um circuito possui três tensões defasadas entre si, ou seja quando o circuito é polifásico (possui várias fases), equilibrando as impedâncias em mais de duas fases. Esse tipo de curto-circuito acontece quando há uma sobrecarga elétrica, criando um contato entre as fases do circuito.Um bug (pronúncia em português: [bɐɡ], termo da língua inglesa que significa, neste contexto, "defeito")[1] [2] é um erro no funcionamento comum de um software (ou também de hardware), também chamado de falha na lógica de um programa, e pode causar comportamentos inesperados, como resultado incorreto ou comportamento indesejado. São, geralmente, causados por erros no próprio código-fonte, mas também podem ser causados por algum framework, interpretador, sistema operacional oucompilador.
Defeitos podem causar tanto problemas como falhas de segurança, principalmente em programas que tem alguma forma de conexão à Internet, como é o caso denavegadores (browsers) e clientes de e-mail, pois crackers podem se aproveitar dessas brechas para terem acesso a informações e arquivos contidos no computador infectado, e são mais comuns em programas em desenvolvimento (exemplo: programas em versão beta), mas, quando descobertos, estes são consertados por sua ou equipe de desenvolvimento.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O uso do termo bug (em português"inseto") para descrever defeitos inexplicáveis foi parte do jargão da engenharia por várias décadas; pode originalmente ter sido usado na engenharia mecânica para descrever maus funcionamentos mecânicos. Diz-se que o termo foi criado por Thomas Edison quando um inseto causou problemas de leitura em seu fonógrafo em 1878, mas pode ser que o termo seja mais antigo.
A invenção do termo frequentemente é atribuída erroneamente a Grace Hopper, ao publicar em 1945 que a causa do mau funcionamento no computador Mark II, da Universidade de Harvard, seria um inseto preso nos contatos de um relê.
ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer), primeiro computador digital completamente eletrônico, também contribuiu ao uso da palavra. Ele era movido a válvulas e, assim, atraía milhares de insetos. Como de dezenas a centenas de válvulas queimavam a cada hora, o computador, que ocupava o espaço de uma sala, era aberto frequentemente, e montes de insetos mortos eram varridos para fora. Diz-se que esses insetos provocavam curtos-circuitos nas placas do ENIAC, levando a falhas nos programas.

Como bugs aparecem[editar | editar código-fonte]

Defeitos podem surgir em qualquer estágio do desenvolvimento de um programa. Muitos defeitos são ocasionados por equívocos da equipe de desenvolvimento, porém comumente são resultado da falha da mente humana em lidar com a complexidade dos sistemas de software, cujos códigos-fonte podem chegar a ter milhares de arquivos, cada um centenas de linhas de código.

Efeitos[editar | editar código-fonte]

Em 2002, um estudo financiado pelo NIST constatou que erros de software custam anualmente 59 bilhões de dólares estadunidenses à economia dos Estados Unidos. O estudo também estimou que mais de um terço desse valor, ou aproximadamente 22,2 bilhões de dólares estadunidenses, poderia ser economizado caso fossem realizados investimentos em uma melhor infraestrutura de testes.[3]
Outro estudo, feito em Janeiro de 2013 pela Universidade de Cambridge, indica que este custo aumentou para 312 bilhões por ano.[4]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

  1. Ir para cima http://www.glitchbugs.com

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