quinta-feira, 26 de novembro de 2015

FADIGA

Fadiga é uma palavra bastante usada no cotidiano das pessoas. Muitas vezes, ela é usada como sinônimo de “cansaço”, mas seu real significado vai além disso.
Na verdade, fadiga é o nome que se dá a um sintoma que, de fato, está muito presente no dia a dia da população, mas que pode ter causas diversas. Entende-se “fadiga” como uma sensação de desgaste, cansaço e falta de energia. Como é de se esperar, este é um sintoma bastante recorrente entre os mais diferentes tipos de doenças e condições.

Causas

Pare um pouco e repense todos os seus hábitos de vida. O que pode estar por trás de seu cansaço? Fazer-se essa pergunta é o primeiro passo para identificar as possíveis causas de um sintoma muito comum: a fadiga. Em geral, a maioria dos casos de fadiga pode ser atribuída a três grandes fatores: estilo de vida, condições de saúde e problemas psicológicos. Confira as principais possíveis causas para cada um desses fatores:

Estilo de vida

  • Consumo excessivo de bebidas alcóolicas
  • Consumo excessivo de cafeína
  • Uso e abuso de drogas recreativas
  • Excesso de atividade física
  • Sedentarismo e inatividade
  • Falta de sono em geral
  • Medicamentos, como anti-histamínicos e xaropes para tosse
  • Hábitos alimentares pouco saudáveis e dietas não balanceadas

Problemas psicológicos

Quaisquer doenças mentais ou problemas psicológicos que possam levar aos sintomas acima também podem estar relacionados à fadiga. Procure um médico se você apresentar os problemas acima.

Outras condições médicas

A fadiga pode ser um sinal de uma condição médica subjacente, como:

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O diagnóstico da fadiga depende muito da avaliação médica feita no próprio consultório. Por isso, os tipos de tratamento disponíveis para este sintoma também dependem muito da causa subjacente à fadiga. Na verdade, o tratamento desta causa costuma trazer alívio para o sintoma de fadiga também. Mas existem algumas dicas e medidas que podem ser tomadas independentemente do diagnóstico e que servem única e exclusivamente para tratar e aliviar o sintoma. Veja:
  • Procure dormir horas suficientes todas as noites
  • Siga uma dieta saudável, balanceada e beba bastante água durante o dia
  • Faça exercícios regularmente
  • Aprenda e desenvolva maneiras e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação
  • Procure manter uma agenda pessoal e profissional equilibrada, a fim de evitar estresse em seu cotidiano
  • Evite o consumo exacerbado de álcool, nicotina e drogas
  • Evite consumir estimulantes, como a cafeína. Eles só pioram o quadro e tendem a piorar a fadiga no longo prazo

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

Marque uma consulta com um médico se você sentir cansaço persistente por pelo menos duas semanas ou mais, principalmente se você for do tipo de pessoa que naturalmente adota hábitos de vida saudáveis, como descansar, reduzir o estresse, seguir uma dieta balanceada e beber bastante líquidos.
No entanto, você deve procurar assistência médica emergencial se a fadiga for acompanhada de:
Você também deve obter ajuda médica de emergência se a fadiga está relacionada a algum problema de saúde mental, principalmente se, entre os sintomas manifestados, estão:
  • Tentativas de autoagressão ou de suicídio
  • Preocupação em poder prejudicar ou machucar outra pessoa
Chame a emergência se a fadiga também por acompanhada por:

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a fadiga são:
  • Clínico geral
  • Cardiologista
  • Pneumologista
  • Psiquiatra
  • Psicólogo
  • Endocrinologista
  • Neurologista
  • Gastroenterologista
  • Nutricionista
  • Angiologista
  • Otorrinolaringologista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Como você poderia descrever a fadiga que sente?
  • Ela é um problema comum?
  • Com que frequência você se sente cansado ou indisposto?
  • Geralmente a fadiga vem acompanhada de outros sintomas? Quais?
  • Você já tomou alguma medida caseira para aliviar a fadiga? E funcionou? O que você fez?
  • Você já se auto medicou para tratar a fadiga? O que você tomou?
  • Você já foi diagnosticado com alguma outra condição de saúde física? Qual? Já iniciou tratamento? Que tipo de medicamentos você toma para essa condição?
  • Você já foi diagnosticado com alguma outra condição de saúde mental? Qual? Já iniciou tratamento? Que tipo de medicamentos você toma para essa condição?
  • Você tem feito atividades físicas? Com que frequência?
  • Você teve alguma alteração de apetite recentemente?
  • Você faz acompanhamento psicológico?
  • Você toma algum tipo de medicamento? Qual? Com que finalidade?
  • Você costuma se sentir fadigado durante todo o dia ou durante algum momento específico do seu dia?
  • Como é sua rotina de sono?
  • E sua rotina no trabalho e nos estudos, como é?
  • Você tem problemas de relacionamento ou com sua família?
  • O que você acredita que está por trás da fadiga?

 tratamento e cuidados

Medicamentos para Fadiga

Fadiga pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de fadiga são:
Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.A palavra fadiga é usada cotidianamente para descrever uma série de males subjetivos intrínsecos que vão desde um estado genérico de letargia até uma sensação específica de calor nos músculos provocada pelo trabalho intenso. Fisiologicamente, "fadiga" descreve a incapacidade de continuar funcionando ao nível normal da capacidade pessoal[1] [2] [3] devido a uma percepção ampliada do esforço.[4] Fadiga é onipresente na vida cotidiana, mas geralmente torna-se particularmente perceptível durante exercícios pesados. É o chamado esgotamento, na essência da palavra.
A fadiga possui duas formas; uma se manifesta como uma incapacidade muscular local para desenvolver um trabalho e a outra se manifesta como uma sensação abrangente de falta de energia, corporal ou sistêmica. Devido a estas duas facetas divergentes de sintomas de fadiga, tem sido proposto que as causas da fadiga sejam encaradas sob perspectivas "central" e "periférica".[5] [6]
A fadiga pode ser perigosa quando são realizadas tarefas que demandem concentração constante, tais como dirigir um veículo. Quando uma pessoa está suficientemente fatigada, ele ou ela pode experimentar períodos de microssono (perda de concentração). Todavia, testes cognitivos objetivos deverão ser feitos para diferenciar os déficits neurocognitivos dos males cerebrais daqueles atribuíveis ao cansaço.
Acredita-se que a sensação de fadiga origina-se no sistema ativador reticular na base do cérebro. Estruturas musculo-esqueléticas podem ter co-evoluído com estruturas cerebrais apropriadas de modo que todo o conjunto funcione de forma construtiva e adaptativa.[7] Os sistemas conjuntos de músculos, juntas e funções proprioceptivas e cinestésicas mais partes do cérebro evoluem e funcionam conjuntamente de forma unitária).[8]

Tipos[editar | editar código-fonte]

Existem dois tipos principais de fadiga: central e periférica. Estes tipos de fadiga são bastante importantes, no caso do desporto influenciam bastante o desempenho do atleta.

Lista de condições associadas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Gandevia SC (1992). "Some central and peripheral factors affecting human motoneuronal output in neuromuscular fatigue". Sports medicine (Auckland, N.Z.) 13 (2): 93–8. PMID 1561512.
  2. Ir para cima Hagberg M (1981). "Muscular endurance and surface electromyogram in isometric and dynamic exercise". Journal of applied physiology: respiratory, environmental and exercise physiology 51 (1): 1–7. PMID 7263402.
  3. Ir para cima Hawley JA, Reilly T (1997). "Fatigue revisited". Journal of sports sciences 15 (3): 245–6. PMID 9232549.
  4. Ir para cima Enoka RM, Stuart DG (1992). "Neurobiology of muscle fatigue". J. Appl. Physiol. 72 (5): 1631–48. PMID 1601767.
  5. Ir para cima Gandevia SC, Enoka RM, McComas AJ, Stuart DG, Thomas CK (1995). "Neurobiology of muscle fatigue. Advances and issues". Adv. Exp. Med. Biol. 384: 515–25. PMID 8585476.
  6. Ir para cima Kent-Braun JA (1999). "Central and peripheral contributions to muscle fatigue in humans during sustained maximal effort". European journal of applied physiology and occupational physiology 80 (1): 57–63. PMID 10367724.
  7. Ir para cima Edelman, Gerald Maurice. 'The remembered present: a biological theory of consciousness'. Nova York: Basic Books, 1989. ISBN 0-465-06910-X
  8. Ir para cima Kelso, J. A. Scott. 'Dynamic patterns: the self-organization of brain and behavior'. Cambridge, Mass: MIT Press, 1995. ISBN 0-262-61131-7

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