Em biologia chama-se germinação ao processo inicial do crescimento de uma planta a partir de um corpo em estado de vida latente, que pode ser uma semente ou umesporo ou de um animal, protista ou bactéria a partir de uma forma enquistada.
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[esconder]Germinação da semente[editar | editar código-fonte]
A semente das espermatófitas é produzida no ovário de uma flor (nas angiospérmicas) ou no megasporófilo (as escamas das pinhas ou estruturas equivalentes doutrasgimnospérmicas) e consiste num embrião e numa reserva de alimento.
A germinação representa o crescimento do embrião, iniciando-se com a absorção de água pelos tecidos da semente em crescimento(embebição). Após as transformações metabólicas promovidas pela embebição, há o crescimento da radícula através das estruturas envoltórias da semente, que marca o fim da germinação e o inicio do crescimento da planta.
A germinação é influenciada pelo meio. Caso a planta encontre um ambiente adverso, dificilmente a germinação ocorrerá. Para que ocorra, é necessário que as condições do meio sejam adequadas, em termos de composição atmosférica, água e temperatura adequada, etc.
Quando as condições ambientais são favoráveis, a semente germina. Os meristemas apicais começam a crescer e a primeira estrutura a desenvolver-se é a radícula, que dará origem à raiz, com funções de sustentação e absorção de água e nutrientes pela planta. O caule forma-se a partir de um tecido embrionário chamado hipocótilo, enquanto que as folhas formam-se a partir da plúmula.
Tipos de germinação[editar | editar código-fonte]
Em relação ao comprimento do hipocótilo, a germinação pode ser:[1]
Epígea - os cotilédones se elevam acima do solo, devido ao alongamento do hipocótilo, como por exemplo o feijão.
Hipógea - os cotilédones permanecem no solo, como por exemplo o milho.
Germinação e hormônios vegetais[editar | editar código-fonte]
A germinação das sementes não dormentes e a quebra da dormência podem ser estimuladas pela ação das giberelinas, que atuam como hormônios mediadores entre fatores ambientais (luz, temperatura, entre outros) e fatores internos que restringem a germinação.
O ácido abscísico e as giberelinas atuam no controle da síntese das enzimas envolvidas na degradação de parede celular do endosperma, porém de modo antagônico. Enquanto o primeiro (ABA) inibe ou não causa efeito algum sobre a expressão de genes, o segundo promove a expressão gênica de tais enzimas.
Já o etileno, outro hormónio vegetal, age muitas vezes em interação com a luz e outros hormônios como o ABA, as citocininas e o ácido giberélico (um tipo de giberelina). O etileno contrapõe-se ao efeito inibitório do ABA na germinação mas é incapaz de quebrar a dormência de algumas espécies, embora estimule a germinação de sementes não dormentes.
A germinação também pode ser promovida pelas citocininas e brassinosteróides (BRA), porém os efeitos desses hormônios neste processo ainda são poucos esclarecidos. O ácido jasmônico, uma outra classe de hormônios vegetais, inibe a germinação de sementes, mas também podem contribuir com a quebra da dormência. Nesses casos, as sementes livres do pericarpo e tratadas com esse hormônio requerem um menor tempo de estratificação (tratamento com baixa temperatura) para adquirir a capacidade de germinar.[1]A germinação é o conjunto de fenómenos que ocorrem na semente e originam a planta.
Passado um tempo de repouso variável, durante o qual as manifestações vitais são muito atenuadas (vida latente), as sementes podem germinar. A germinação implica grande absorção de água (embebição) e rutura do tegumento da semente, permitindo assim o crescimento da plântula, representada por uma radícula, um caulículo e uma gémula, que originarão, respetivamente, a raiz, o caule e as folhas.
A germinação denomina-se epigeia quando o caulículo cresce muito na zona abaixo dos cotilédones, que por esse motivo saem para fora da terra. Os cotilédones ficam verdes, efetuando a fotossíntese. É o que acontece na germinação do feijão.
A germinação denomina-se hipogeia quando o caulículo cresce apenas na região acima dos cotilédones, que, ainda protegidos pelo tegumento, se mantêm enterrados no solo. É o que acontece na germinação da ervilha.
A germinação da semente depende de vários fatores, tanto externos como internos. Dos fatores externos ou ambientais têm maior importância: a água, a temperatura e a presença de ar.
Sem a presença de água nenhuma semente pode germinar. A água é indispensável para que ocorra a dilatação dos cotilédones que fará rebentar o tegumento. A água também é importante para a embebição das células, que sem a sua presença não poderão iniciar os fenómenos enzimáticos.
As sementes não podem germinar se a temperatura do meio não se mantiver entre valores extremos. A temperatura mais favorável é da ordem dos 15 oC a 25 oC. As temperaturas externas convenientes diferem de espécie para espécie. Para o trigo, por exemplo, é de 1 oC a 42 oC; para a cevada, de 5 oC a 37 oC; para a ervilha, de 6 o a 28 oC; para o feijoeiro, de 9 oC a 28 oC, etc.
Uma semente pode ser conservada sem a presença do ar ou até mergulhada num gás inerte como o azoto. Contudo, quando inicia a germinação tem necessidade absoluta de oxigénio para as reações químicas que permitem a transformação das reservas em nutrientes. Os fenómenos respiratórios intensificam-se à medida que a plântula se desenvolve. É por isso que o solo deve ser lavrado (arejado) antes das sementeiras.
Um outro agente externo que contribui para uma boa germinação é a luz, cuja ausência não impede, em geral, a germinação, mas é indispensável a um correto desenvolvimento da plântula.
O fator interno que influencia uma boa germinação é o estado da semente, que deve estar madura, desidratada e com reservas acumuladas suficientes.
A germinação denomina-se epigeia quando o caulículo cresce muito na zona abaixo dos cotilédones, que por esse motivo saem para fora da terra. Os cotilédones ficam verdes, efetuando a fotossíntese. É o que acontece na germinação do feijão.
A germinação da semente depende de vários fatores, tanto externos como internos. Dos fatores externos ou ambientais têm maior importância: a água, a temperatura e a presença de ar.
Sem a presença de água nenhuma semente pode germinar. A água é indispensável para que ocorra a dilatação dos cotilédones que fará rebentar o tegumento. A água também é importante para a embebição das células, que sem a sua presença não poderão iniciar os fenómenos enzimáticos.
As sementes não podem germinar se a temperatura do meio não se mantiver entre valores extremos. A temperatura mais favorável é da ordem dos 15 oC a 25 oC. As temperaturas externas convenientes diferem de espécie para espécie. Para o trigo, por exemplo, é de 1 oC a 42 oC; para a cevada, de 5 oC a 37 oC; para a ervilha, de 6 o a 28 oC; para o feijoeiro, de 9 oC a 28 oC, etc.
Uma semente pode ser conservada sem a presença do ar ou até mergulhada num gás inerte como o azoto. Contudo, quando inicia a germinação tem necessidade absoluta de oxigénio para as reações químicas que permitem a transformação das reservas em nutrientes. Os fenómenos respiratórios intensificam-se à medida que a plântula se desenvolve. É por isso que o solo deve ser lavrado (arejado) antes das sementeiras.
Um outro agente externo que contribui para uma boa germinação é a luz, cuja ausência não impede, em geral, a germinação, mas é indispensável a um correto desenvolvimento da plântula.
O fator interno que influencia uma boa germinação é o estado da semente, que deve estar madura, desidratada e com reservas acumuladas suficientes.
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