Cacto típico de todo sertão nordestino. Invadem as serras e caatingas do nordeste. Seus galhos se arrastam pelo chão formando verdadeiros alastrados. Os espinhos são agudos brancos e se formam em um conjunto com vários espinhos. A planta é de cor verde claro. Ao lado do mandacaru é um dos frutos da caatinga disputados por colecionadores da espécie e integra alguns cardápios exóticos do Nordeste brasileiro (com pratos como o "cortado" de xique-xique).
O Xique-xique é uma Cactaceae utilizada, pelos agricultores, como uma alternativa para alimentação dos animais em períodos de longa estiagem nas caatingas do Nordeste brasileiro. Esta planta é a última alternativa dos agricultores para salvar seus animais, devido a grande dificuldade de sua utilização.
Foi avaliado o efeito da utilização do xiquexique sobre o ganho de peso de 12 caprinos, no período de agosto a novembro de 2005. O delineamento experimental constou de três tratamentos com quatro repetições. Os animais consumiram no período, uma média de 351,13 kg de fitomassa de xiquexique no período. O consumo diário de foi de 6,63 kg/dia. Os animais que receberam suplementação tiveram uma perda de peso menor do que aqueles que permaneceram em pastejo contínuo na caatinga.
Floração: coloca flores rosadas protegidas por uma espécie de algodão natural produzido pela planta. As flores surgem nos meses que antecedem as trovoadas, geralmente de dezembro a janeiro.
Frutificação: os frutos são bagas de tamanho médio, verde por fora e vermelha por dentro, repletos de sementes que são muito apreciadas por aves e animais da caatinga.
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